E eis que um teólogo sueco, Leif Carlsson, anuncia o óbvio. Os judeus são melhores que os cristãos no sexo.
Não por sorte, não pela circuncisão. Pelas Escrituras. Elas moldam o caráter e a cultura dos povos.
Em textos antigos do judaísmo, está dito que fazer sexo é mais
importante que estudar a Torá, livro sagrado dos judeus. Sem sexo a raça
judia estaria extinta. Básico.
Você lê livros ou vê filmes de autores judeus e percebe o quanto o
sexo é importante para eles. Philip Roth, romancista brilhante, escreve
sobre sexo com maestria. Um de seus personagens prefere resolutamente a
morte à impotência. Woody Allen, em seus filmes, coloca o sexo em
primeiro, segundo e terceiro lugar, competindo ainda pelo quarto.
Um documento antigo judaico diz que a mulher deve ser satisfeita pelo
seu marido e estipula até a quantidade segundo diferentes ocupações. Um
marinheiro, uma vez por semestre. Um desempregado, todos os dias.
No Velho Testamento judeu, o sexo é intenso. Judith atrai o líder de
um povo inimigo para um encontro sexual e corta sua cabeça, virando uma
heroína hebréia. O rei Davi fica alucinado por Betsabá, uma mulher
casada, ao vê-la nua, tomando banho. Não hesita em enviar o marido dela,
o pobre Urias, para a morte certa, no fronte. Tem com ela Salomão, cujo
harém seria roubado um dia pelo próprio filho, Absalão.
No Novo Testamento cristão, sexo é pecaminoso. Jesus não era casado, e Maria não o teve pelos meios convencionais.
Não estou me gabando, mas meu nome completo, aqui enfim revelado, é Paulo Steinberg Nogueira.
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*Paulo Nogueira é jornalista e está vivendo em Londres.
Foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de
redação da Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da
Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo.
Fonte: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/?p=8210
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