ZGUIOTTO

ZGUIOTTO 2013

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Boaventura: A nova Tese Onze

Boaventura de Sousa Santos

180109-Zapatistas3b

“Os filósofos têm apenas interpretado o mundo. A questão é transformá-lo”, escreveu Karl Marx. Seria o caso de atualizar a frase, para livrá-la de certo viés eurocêntrico?


Karl Marx escreveu em 1845 as Teses sobre Feuerbach. Escrito logo depois dos Manuscritos Econômicos e Filosóficos de 1844, o texto constitui uma primeira formulação do seu propósito de construir uma filosofia materialista centrada na praxis transformadora, radicalmente distinta da que então dominava e de que era expoente máximo Ludwig Feuerbach.

Na célebre tese onze, a mais conhecida de todas, declara: “Os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras diferentes; a questão, porém, é transformá-lo.” O termo filósofos é usado num sentido amplo, como referência aos produtores de conhecimento erudito, podendo incluir hoje todo o conhecimento humanista e científico considerado fundamental por contraposição ao conhecimento aplicado. No início do século XXI esta tese levanta dois problemas.

O primeiro é que não é verdade que os filósofos alguma vez se tenham dedicado a contemplar o mundo sem que a sua reflexão tenha tido algum impacto na transformação do mundo. E mesmo que alguma vez isso tenha ocorrido, deixou de ocorrer com a emergência do capitalismo ou, se quisermos um termo mais abrangente, com a emergência da modernidade ocidental, sobretudo a partir do século XVI. Os estudos sobre a sociologia do conhecimento dos últimos cinquenta anos foram concludentes em mostrar que as interpretações do mundo dominantes numa dada época são as que legitimam, possibilitam ou facilitam as transformações sociais levadas a cabo pelas classes ou grupos dominantes.

O melhor exemplo disso é a concepção cartesiana da dicotomia natureza-sociedade ou natureza-humanidade. Conceber a natureza e a sociedade (ou a humanidade) como duas entidades, duas substâncias na terminologia de Descartes, totalmente distintas e independentes uma da outra, tal como acontece com a dicotomia corpo-alma, e construir nessa base todo um sistema filosófico é uma inovação revolucionária. Choca com o senso comum, pois não imaginamos nenhuma atividade humana sem a participação de algum tipo de natureza, a começar mesmo pela capacidade e atividade de imaginar, dada a sua componente cerebral, neurológica. Aliás, se os seres humanos têm natureza, a natureza humana, será difícil imaginar que essa natureza não tenha nada a ver com a natureza não-humana. A concepção cartesiana tem obviamente muitos antecedentes, dos mais antigos do Velho Testamento (livro do Gênesis) até aos mais recentes do seu quase contemporâneo Francis Bacon, para quem a missão do homem é dominar a natureza. Mas foi Descartes que conferiu ao dualismo a consistência de todo um sistema filosófico.

O dualismo natureza-sociedade, nos termos do qual a humanidade é algo totalmente independente da natureza e esta é igualmente independente da sociedade, é de tal maneira constitutivo da nossa maneira de pensar o mundo e a nossa presença e inserção no mundo que pensar de modo alternativo é quase impossível, por mais que o senso comum nos reitere que nada do que somos, pensamos ou fazemos pode deixar de conter em si natureza. Por que então a prevalência e quase evidência, no plano científico e filosófico, da separação total entre natureza e sociedade? Está hoje demonstrado que esta separação, por mais absurda, foi uma condição necessária da expansão do capitalismo. Sem tal concepção não teria sido possível conferir legitimidade aos princípios de exploração e de apropriação sem fim que nortearam a empresa capitalista desde o início.

O dualismo continha um princípio de diferenciação hierárquica radical entre a superioridade da humanidade/sociedade e a inferioridade da natureza, uma diferenciação radical porque assente numa diferença constitutiva, ontológica, inscrita nos planos da criação divina. Isto permitiu que, por um lado, a natureza se transformasse num recurso natural incondicionalmente disponível para ser apropriado e explorado pelo homem para seu exclusivo benefício.

E, por outro lado, que tudo o que fosse considerado natureza pudesse ser apropriado nos mesmos termos. Ou seja, a natureza em sentido amplo abrangia seres que, por estarem tão próximos do mundo natural, não podiam ser considerados plenamente humanos. Assim se reconfigurou o racismo para significar a inferioridade natural da raça negra e, portanto, a “natural” conversão dos escravos em mercadorias. Esta foi a outra conversão de que o Padre Antônio Vieira nunca falou mas que está pressuposta em todas as outras de que falou brilhantemente nos seus sermões. A apropriação passou a ser o outro lado da super-exploração da força de trabalho.

O mesmo aconteceu com as mulheres ao se reconfigurar sua inferioridade “natural”, que vinha muito detrás, convertendo-a na condição da sua apropriação e super-exploração, neste caso consistindo nomeadamente na apropriação do trabalho não-pago das mulheres no cuidar da família. Este trabalho, apesar de tão produtivo quanto o outro, foi convencionalmente considerado reprodutivo para poder ser desvalorizado, uma convenção que o marxismo não enjeitou. A partir de então, a ideia de humanidade passou a coexistir necessariamente com a ideia de sub-humanidade, a sub-humanidade dos corpos racializados e sexualizados. Podemos, pois, concluir que a compreensão cartesiana do mundo estava envolvida até à medula na transformação capitalista, colonialista e patriarcal do mundo.

À luz disto, a tese onze sobre Feuerbach levanta um segundo problema. É que para enfrentar os gravíssimos problemas do mundo de hoje – dos chocantes níveis de desigualdade social à crise ambiental e ecológica, ao aquecimento global irreversível, desertificação, falta de água potável, desaparecimento de regiões costeiras, acontecimentos “naturais” extremos, etc. – não é possível imaginar uma prática transformadora que resolva estes problemas sem uma outra compreensão do mundo. Essa outra compreensão tem de resgatar a um novo nível o senso comum da mútua interdependência entre a humanidade/sociedade e a natureza, uma compreensão que parta da ideia de que, em vez de substâncias, há relações entre a natureza humana e todas as outras naturezas, que a natureza é inerente à humanidade e que o inverso é igualmente verdadeiro, que é um contrassenso pensar que a natureza nos pertence se não pensarmos que, reciprocamente, pertencemos à natureza.
Não vai ser fácil. Contra a nova compreensão e, portanto, nova transformação do mundo militam muitos interesses bem consolidados nas sociedades capitalistas, colonialistas e patriarcais em que vivemos. Como tenho insistido, a construção de uma nova compreensão do mundo resultará de um esforço coletivo e epocal, ou seja,  ocorrerá no bojo de uma transformação paradigmática da sociedade. A civilização capitalista, colonialista e patriarcal não tem futuro, e o seu presente dá de tal modo testemunho disso que ela só prevalece por via da violência, da repressão, das guerras declaradas e não declaradas, do estado de exceção permanente, da destruição sem precedentes do que se continua a designar como recurso natural e, portanto, disponível sem limites.

Minha contribuição pessoal nesse esforço coletivo tem consistido na formulação do que designo por epistemologias do sul. Na minha concepção, o sul não é um lugar geográfico, é uma metáfora para designar os conhecimentos construídos nas lutas dos oprimidos e excluídos contra as injustiças sistêmicas causadas pelo capitalismo, colonialismo e patriarcado, sendo que muitos dos que constituem o sul epistemológico viveram e vivem no sul geográfico. Estes conhecimentos nunca foram reconhecidos como contribuições para uma melhor compreensão do mundo por parte dos titulares do conhecimento erudito ou acadêmico, seja ele filosofia ou ciências sociais e humanas. Por isso, a exclusão desses grupos foi radical, uma exclusão abissal decorrente de uma linha abissal que passou a separar o mundo dos plenamente humanos, onde “só” é possível a exploração (a sociabilidade metropolitana), do mundo dos sub-humanos, populações descartáveis onde é possível a apropriação e a super-exploração (a sociabilidade colonial). Uma linha e uma divisão que prevalecem desde o século XVI até hoje.

As epistemologias do sul procuram resgatar os conhecimentos produzidos do outro lado da linha abissal, o lado colonial da exclusão, de modo a poder integrá-los em amplas ecologias de saberes onde poderão interagir com os conhecimentos científicos e filosóficos com vista a construir uma nova compreensão/transformação do mundo. Ora esses conhecimentos, até agora invisibilizados, ridicularizados, suprimidos, foram produzidos, tanto pelos trabalhadores que lutaram contra a exclusão não abissal (zona metropolitana), como pelas vastas populações de corpos racializados e sexualizados em resistência contra a exclusão abissal (zona colonial). Ao centrar-se particularmente nesta última zona, as epistemologias do sul dão especial atenção aos sub-humanos, precisamente àqueles e àquelas que foram considerados mais próximos da natureza. Ora os conhecimentos produzidos por esses grupos, em que pese a sua imensa diversidade, são estranhos ao dualismo cartesiano e, pelo contrário, concebem a natureza não-humana como profundamente implicada na vida social-humana, e vice-versa. Como dizem os povos indígenas das Américas, “a natureza não nos pertence, nós pertencemos à natureza”. Os camponeses de todo o mundo não pensam de modo muito diferente. E o mesmo acontece com grupos cada vez mais vastos de jovens ecologistas urbanos em todo o mundo.

Isto significa que os grupos sociais mais radicalmente excluídos pela sociedade capitalista, colonialista e patriarcal, muitos dos quais foram considerados resíduos do passado em vias de extinção ou de branqueamento, são os que, do ponto de vista das epistemologias do sul, estão a nos indicar uma saída com futuro, um futuro digno da humanidade e de todas as naturezas humanas e não-humanas que a compõem. Sendo parte de um esforço coletivo, as epistemologias do sul são um trabalho em curso e apenas embrionário.

No meu próprio caso, penso que até hoje não dei conta de toda a riqueza analítica e transformadora contida nas epistemologias do sul que tenho proposto. Tenho salientado que os três modos principais de dominação moderna –classe (capitalismo), raça (racismo) e sexo (patriarcado) – atuam articuladamente e que essa articulação varia com o contexto social, histórico e cultural. Mas não tenho dado atenção suficiente ao fato de este modo de dominação assentar-se na dualidade sociedade/natureza, e de tal modo que sem a superação desta dualidade nenhuma luta de libertação poderá ter êxito.

Em face disto, a nova tese onze devia ter uma formulação do tipo: “os filósofos, filósofas, cientistas sociais e humanistas devem colaborar com todos aqueles e aquelas que lutam contra a dominação no sentido de criar formas de compreensão do mundo que tornem possíveis práticas de transformação do mundo que libertem conjuntamente o mundo humano e o mundo não-humano”. É muito menos elegante que a tese onze original, mas talvez nos seja mais útil.
------------
*  Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É igualmente Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
 Imagens: Mural e Cartaz zapatistas
Fonte:  http://outraspalavras.net/capa/boaventura-a-nova-tese-onze/ 09/01/2018
Postado por Zelmar Guiotto às 14:50

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Ver versão para dispositivos móveis
Assinar: Postar comentários (Atom)

Visitador

free web counter

Seguidores

Arquivo do blog

  • ►  2024 (754)
    • ►  outubro (73)
    • ►  setembro (98)
    • ►  agosto (95)
    • ►  julho (106)
    • ►  junho (96)
    • ►  maio (87)
    • ►  abril (67)
    • ►  março (36)
    • ►  fevereiro (48)
    • ►  janeiro (48)
  • ►  2023 (1004)
    • ►  dezembro (64)
    • ►  novembro (98)
    • ►  outubro (94)
    • ►  setembro (55)
    • ►  agosto (97)
    • ►  julho (142)
    • ►  junho (81)
    • ►  maio (69)
    • ►  abril (52)
    • ►  março (104)
    • ►  fevereiro (68)
    • ►  janeiro (80)
  • ►  2022 (730)
    • ►  dezembro (58)
    • ►  novembro (67)
    • ►  outubro (56)
    • ►  setembro (51)
    • ►  agosto (35)
    • ►  julho (91)
    • ►  junho (65)
    • ►  maio (80)
    • ►  abril (65)
    • ►  março (41)
    • ►  fevereiro (46)
    • ►  janeiro (75)
  • ►  2021 (528)
    • ►  dezembro (61)
    • ►  novembro (65)
    • ►  outubro (75)
    • ►  setembro (67)
    • ►  agosto (54)
    • ►  julho (79)
    • ►  junho (94)
    • ►  maio (33)
  • ►  2020 (152)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (35)
    • ►  abril (24)
    • ►  março (28)
    • ►  fevereiro (23)
    • ►  janeiro (40)
  • ►  2019 (497)
    • ►  dezembro (22)
    • ►  novembro (29)
    • ►  outubro (48)
    • ►  setembro (39)
    • ►  agosto (35)
    • ►  julho (38)
    • ►  junho (36)
    • ►  maio (60)
    • ►  abril (45)
    • ►  março (47)
    • ►  fevereiro (36)
    • ►  janeiro (62)
  • ▼  2018 (490)
    • ►  dezembro (41)
    • ►  novembro (49)
    • ►  outubro (50)
    • ►  setembro (37)
    • ►  agosto (39)
    • ►  julho (34)
    • ►  junho (43)
    • ►  maio (49)
    • ►  abril (33)
    • ►  março (30)
    • ►  fevereiro (29)
    • ▼  janeiro (56)
      • Rutger Bregman: “Devemos eliminar os intermediário...
      • As novas formas de coabitação na perspectiva ética...
      • Sexo no blockchain
      • Boaventura: Mensagem aos democratas brasileiros
      • As virgens loucas
      • “Guru é como o WAZE”
      • Meu amigo cobot
      • Meias palavras
      • 'kangaroo'
      • O julgamento e os impactos políticos da condenação...
      • Peter Burke: “Estado de Direito está em risco no B...
      • Olívio Dutra: "O PT tem que fazer sua autocrítica,...
      • Eugênio Bucci: "Sem Estado, acesso à cultura pode ...
      • Assédio sexual: uma terceira via?
      • O novo contrato sexual
      • Tratado de Voltaire sobre a tolerância ressoa nos ...
      • O Politicamente Correto chega ao Vaticano
      • Se eu soubesse...
      • Tartufismo
      • Deneuve, a bela de sempre
      • Žižek: O que Hegel nos ensina sobre como lidar com...
      • Feminismo do #MeToo é ofensivo aos homens, diz Cat...
      • Proibir carne em certos dias da semana só pode ser...
      • Catherine Millet: “É preciso deixar de pensar que ...
      • A ameaça das ‘fake news’
      • A catástrofe é igualitária
      • Francisco, o Papa da discórdia
      • Darwin no céu
      • O economista bufunfeiro
      • Fundamentalismo religioso: quando a fé se torna in...
      • O DESTINO DO TRABALHO
      • POR QUÊ?
      • Matthias Holwich, arquiteto: "A beleza da vida é f...
      • A democracia como problema
      • Não tenham medo da incerteza.
      • E se Pondé fosse filósofo?
      • Zizek: Amor e Sexo sob o gelo dos contratos
      • Giannetti defende reforma em 2019 e Petrobras privada
      • O Brasil e os sete pecados capitais
      • Amadeu Baptista: ‘Não acredito na inspiração, mas ...
      • Duas biografias reconduzem Karl Marx à dimensão hu...
      • A regra de ouro e a trindade impossível
      • Boaventura: A nova Tese Onze
      • Monge trapista deixou carta antecipando morte viol...
      • Não é bom que o homem esteja só
      • Como quantificar a economia da felicidade?
      • MÃES PODEM SE ARREPENDER?
      • ISABEL ALLENDE: 'DONALD TRUMP VAI PASSAR'
      • O QUE ESPERAR DO BRASIL EM 2018
      • CHARLES PÉPIN: O filósofo que analisa as virtudes ...
      • Tempo e poesia
      • Marcelo Crivella: “Cito a Bíblia todo dia”
      • A infância e a morte
      • Papa Francisco - De costas para a Cúria
      • Em Paris, estudantes ocuparam as faculdades e...
      • Quem ainda crê que ser ateu implica querer comer c...
  • ►  2017 (585)
    • ►  dezembro (52)
    • ►  novembro (65)
    • ►  outubro (45)
    • ►  setembro (52)
    • ►  agosto (50)
    • ►  julho (39)
    • ►  junho (48)
    • ►  maio (53)
    • ►  abril (40)
    • ►  março (42)
    • ►  fevereiro (43)
    • ►  janeiro (56)
  • ►  2016 (576)
    • ►  dezembro (40)
    • ►  novembro (68)
    • ►  outubro (42)
    • ►  setembro (36)
    • ►  agosto (52)
    • ►  julho (39)
    • ►  junho (41)
    • ►  maio (38)
    • ►  abril (31)
    • ►  março (55)
    • ►  fevereiro (52)
    • ►  janeiro (82)
  • ►  2015 (715)
    • ►  dezembro (75)
    • ►  novembro (62)
    • ►  outubro (70)
    • ►  setembro (82)
    • ►  agosto (61)
    • ►  julho (45)
    • ►  junho (48)
    • ►  maio (47)
    • ►  abril (61)
    • ►  março (25)
    • ►  fevereiro (54)
    • ►  janeiro (85)
  • ►  2014 (1041)
    • ►  dezembro (58)
    • ►  novembro (76)
    • ►  outubro (48)
    • ►  setembro (63)
    • ►  agosto (64)
    • ►  julho (66)
    • ►  junho (47)
    • ►  maio (151)
    • ►  abril (105)
    • ►  março (112)
    • ►  fevereiro (120)
    • ►  janeiro (131)
  • ►  2013 (1893)
    • ►  dezembro (132)
    • ►  novembro (124)
    • ►  outubro (140)
    • ►  setembro (143)
    • ►  agosto (163)
    • ►  julho (206)
    • ►  junho (166)
    • ►  maio (184)
    • ►  abril (190)
    • ►  março (136)
    • ►  fevereiro (123)
    • ►  janeiro (186)
  • ►  2012 (2384)
    • ►  dezembro (183)
    • ►  novembro (188)
    • ►  outubro (234)
    • ►  setembro (286)
    • ►  agosto (258)
    • ►  julho (165)
    • ►  junho (192)
    • ►  maio (166)
    • ►  abril (187)
    • ►  março (162)
    • ►  fevereiro (177)
    • ►  janeiro (186)
  • ►  2011 (2027)
    • ►  dezembro (178)
    • ►  novembro (145)
    • ►  outubro (239)
    • ►  setembro (195)
    • ►  agosto (181)
    • ►  julho (198)
    • ►  junho (138)
    • ►  maio (161)
    • ►  abril (133)
    • ►  março (153)
    • ►  fevereiro (132)
    • ►  janeiro (174)
  • ►  2010 (2246)
    • ►  dezembro (142)
    • ►  novembro (191)
    • ►  outubro (206)
    • ►  setembro (239)
    • ►  agosto (229)
    • ►  julho (260)
    • ►  junho (202)
    • ►  maio (187)
    • ►  abril (76)
    • ►  março (134)
    • ►  fevereiro (172)
    • ►  janeiro (208)
  • ►  2009 (1243)
    • ►  dezembro (210)
    • ►  novembro (220)
    • ►  outubro (171)
    • ►  setembro (99)
    • ►  agosto (86)
    • ►  julho (82)
    • ►  junho (68)
    • ►  maio (64)
    • ►  abril (83)
    • ►  março (51)
    • ►  fevereiro (54)
    • ►  janeiro (55)
  • ►  2008 (218)
    • ►  dezembro (80)
    • ►  novembro (93)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (9)
    • ►  abril (10)
    • ►  março (6)
    • ►  fevereiro (9)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2007 (19)
    • ►  outubro (1)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (14)

Quem sou eu

Zelmar Guiotto
Montpellier, Montpellier, France
Ver meu perfil completo

Pesquisar este blog

Inscrever-se

Postagens
Atom
Postagens
Comentários
Atom
Comentários
Powered By Blogger
Tema Marca d'água. Tecnologia do Blogger.