domingo, 30 de junho de 2024

Quem é o bilionário que quer combater depressão com terapia psicodélica

 Marcelo Leite*

Ilustração de Adams Carvalho com cogumelos, em cores rosa, azul, branco, verde e vermelho, para matéria da Ilustríssima sobre terapia psicodélica
 Ilustração de Adams Carvalho - Adams Carvalho/Folhapress

Instituto bancado por americano prepara maior teste clínico com psilocibina, composto de cogumelos 'mágicos'


[RESUMO] Bill Linton, empresário de Wisconsin (EUA), fundou o Instituto Usona, iniciativa sem igual que mescla, com objetivo de fomentar pesquisa clínica com psicodélicos, fornecimento de substâncias para outros pesquisadores e instalações para treinamento e futuro tratamento de doenças. Outro desafio é decifrar o enigma do pensamento consciente, para o qual recrutou psiquiatras, químicos e os organoides cerebrais do neurocientista brasileiro Stevens Rehen.

Visionário: o lugar-comum aplicado a empresários encontra sua melhor expressão literal em Bill Linton. O senhor de cabelos brancos, calça jeans, camisa branca e paletó azul marinho que tira os sapatos para entrar na ala terapêutica do Instituto Usona passaria por pessoa comum, não fossem as visões que o tornaram um protagonista na atual renascença psicodélica.

Linton fundou em 1978 a Promega, empresa de 2.100 funcionários que fatura US$ 750 milhões anuais (R$ 4,2 bilhões) com insumos para laboratórios biomédicos, como enzimas. Ele tirou do bolso os recursos para erguer na cidade de Madison, no estado de Wisconsin (EUA), o instituto que combina infraestrutura de spa com laboratórios avançados de alteração da consciência, contando com apoio financeiro de nove fundações e famílias doadoras.

O Usona está à frente do maior teste clínico em curso para tratar depressão com psilocibina, composto psicoativo de cogumelos "mágicos". Um estudo de fase 3 vai comparar resultados de 240 voluntários tratados com duas doses da substância (5 mg e 25 mg) ou com placebo, em seis estados dos EUA, e os acompanhará por 12 meses.

Os dados servirão para embasar pedido de licença dessa terapia psicodélica à FDA, agência de fármacos dos Estados Unidos. Se não houver percalços, a aprovação deve sair em 2027. Antes disso, quase certamente, a empresa britânica Compass Pathways obterá sua autorização para tratamento semelhante.

"Às vezes é melhor não ser o primeiro", diz Linton. "Queremos fazer direito. Não estamos nisso para pagar dividendos a investidores. Há muitas pessoas que podem se beneficiar. Mesmo que haja muitas organizações, não será o bastante."

Estima-se que 1 bilhão de pessoas sofram com depressão, ansiedade e outros transtornos de humor no mundo. Desses, mais de 100 milhões manifestam a forma refratária de depressão, que não melhora com os antidepressivos existentes.

A fixação do empresário com psicodélicos começou em 1967, o ano do Verão do Amor, quando estudava química na Universidade da Califórnia em Berkeley. Ali tomou LSD uma dúzia de vezes, mas deixou de lado os psicodélicos, que se tornaram ilegais na década seguinte.

Essas drogas reapareceram em seu radar quando a vizinha Betty foi tragada pela depressão após diagnóstico de câncer terminal. Ela participou de experimento com psilocibina na Universidade Johns Hopkins e retornou transformada, livre da sensação de desgraça iminente e agradecida por viver cada dia nos poucos meses que lhe restavam.

O episódio reacendeu o interesse de Linton, e ele passou a estudar substâncias alteradoras da consciência, buscando contato com pesquisadores da área. "O fato de uma molécula, uma vez apenas, poder alterar a visão de vida e morte de uma pessoa é em si mesmo notável", disse numa entrevista de 2022.

Em 2014, ele e a médica Malynn Utzinger fundaram o Usona, organização de pesquisa médica sem fins lucrativos para acelerar a pesquisa com psicodélicos, patrocinando testes clínicos e fornecendo esses compostos para outros neurocientistas.

O prédio do Usona de 8.600 m2 ficou pronto em 2023. Logo na entrada, uma instalação com dois andares de altura reúne centenas de discos de resina sustentados por fios pendentes do teto, uma das dezenas de obras de arte encomendadas para compor o ambiente em que predominam pisos, vigas e forros de madeira.

O saguão se abre para um átrio amplo, com lareira de pedra ainda mais alta rodeada de sofás e poltronas. À direita, cozinha e copa comunitárias que já acomodaram uma centena de visitantes. Mais comuns são grupos pequenos de participantes em treinamentos, como terapeutas, enfermeiros e assistentes sociais que se preparam para o advento de tratamentos psicodélicos.

A sala contígua para projeção de apresentações tem mesas encimadas por luminárias de LED cujas hastes formam hexágonos, pentágonos e linhas do esquema da molécula de psilocibina. A substância, originalmente obtida de fungos do gênero Psilocybe, é produzida por síntese com alta pureza no Usona e fornecida também para pesquisadores de fora.

Além de três salas equipadas para futura realização de psicoterapia apoiada por psicodélicos, as instalações incluem recintos para "trabalhos somáticos", como descreve Linton no papel de cicerone: banho turco, massagem, sauna seca e úmida, ducha "experiencial" com combinações variadas de jatos, luzes e aromas.

A cada novo ambiente, o empresário se adianta para operar a tela sensível ao toque e demonstrar controle de luz artificial e natural. O mobiliário segue inspiração oriental, pontuada por estilos primitivistas ou abstratos nos quadros.

Há um jardim interno com plantas tropicais, alcunhado Amazônia. Seu propósito é a prática do conceito japonês de "shinrin-yoku" (banho de floresta), mesmo em dias de inverno —em Madison, em um inverno ruim podem acumular-se 2 metros de neve.

O ápice de sofisticação surge em um salão de pé direito alto onde se encaixa uma escultura ou megalustre com 75 mil pontos de LED. O enxame de diodos emite ondas de cores cambiantes, a acompanhar a música de longos acordes. O efeito é lisérgico.

No começo de maio, quando se deu a visita, o Usona estava um tanto deserto. São 28 funcionários, vários trabalhando de casa. O instituto já recebeu cerca de mil visitantes desde a inauguração, mas não investe em marketing. Quem aparece vem por divulgação pessoa a pessoa.

Isso deveria mudar a partir do segundo semestre, quando se esperava que a FDA aprovasse tratamento com MDMA para transtorno de estresse pós-traumático. No entanto, no início de junho um comitê consultivo independente considerou insuficientes as evidências de eficácia e segurança apresentadas pela empresa postulante, Lykos.

Se e quando vier esse precedente, tenderão a multiplicar-se demanda e oferta por terapias psicodélicas legalizadas, hoje restritas a injeções do anestésico dissociativo cetamina, ou ketamina, para depressão.

A visita termina na biblioteca ao estilo europeu do século 19 em que Linton coleciona objetos de boticários e antiquários. Ele chama a atenção para uma escultura guatemalteca de cogumelo, em pedra, relíquia milenar que lhe foi oferecida por Paul Stamets, dublê de pesquisador e guru celebrizado no documentário "Fungos Fantásticos".

Na biblioteca, a situação se inverte, e o empresário passa a entrevistar o jornalista sobre a ciência psicodélica no Brasil e os cultos em torno da jurema-preta (Mimosa tenuiflora), árvore da caatinga que contém dimetiltriptamina (DMT) e é objeto do livro "No Reino Encantado de Jurema", no prelo pela editora Fósforo.

Fica evidente que o empresário conhece bem as substâncias. Além da psilocibina, ele se mostra interessado em 5-MeO-DMT, psicodélico presente no veneno do sapo-do-rio-colorado (Incilius alvarius) e em rapés de indígenas da Amazônia, hoje sintetizado e estudado inclusive no Usona. Pergunta sobre os testes com a substância realizados pelo neurocientista brasileiro Stevens Rehen, utilizando organoides cerebrais.

Rehen ocupa um dos vértices do triângulo de pesquisa no complexo Promega/Usona, ao lado do químico Alexander Sherwood e dos médicos Mike Davis e Charles Raison, responsáveis pelos testes clínicos com psilocibina. O brasileiro e Sherwood estão na base do triângulo, pode-se dizer, porque se ocupam da ciência mais fundamental.

Foi depois de ler artigos de Rehen sobre organoides e psicodélicos, em 2018, que Linton encasquetou de conhecer o neurocientista do Idor (Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Convidou-o para palestras no Fórum de Consciência que ocorre anualmente no campus da empresa.

Chegou a voar para o Rio de Janeiro, pilotando o próprio jatinho, para visitar o laboratório no Idor. Propôs-lhe sabático de um ano em Madison, mas a pandemia e a doença da mãe de Rehen, que morreria algum tempo depois, adiaram tudo. O brasileiro só baixou na Promega em agosto de 2022.

A adaptação em Wisconsin caminhou tão bem que Rehen até se matriculou com o filho Gael para aulas de jiu-jitsu, em horários subsequentes, numa academia Gracie Barra. Aos 53 anos, é o mais velho da turma.

Rehen se declara aficionado por aparelhos de monitoramento de saúde, como um anel que se comunica com o celular. Ele quer se manter saudável e trabalhar por ao menos mais 30 anos no que considera sua missão.

"Hoje tenho clareza de meu compromisso: contribuir com pesquisas científicas sobre psicodélicos utilizando sistemas microfisiológicos que podem revolucionar o campo, ao mesmo tempo que reduzem o uso de animais em experimentos", diz, referindo-se aos organoides cerebrais. Até aqui, era mais comum sacrificar roedores para isso.

Seu grupo já publicou trabalhos mostrando quais proteínas se alteram quando os organoides, aglomerados de até 5 mm e milhões de células neurais, são embebidos com psicodélicos. Para verificar isso, é preciso destruir os minicérebros, mas no laboratório da Promega ele planeja dar um salto.

A empresa lhe permite usar ferramentas de ponta, como várias técnicas de bioluminescência, para etiquetar proteínas e acompanhar suas trajetórias e quantidades em tempo real nos organoides, sem dissolvê-los para análise proteômica. As esferas neurais poderão assim ser estudadas por vários meses, repetindo doses ou comparando os efeitos de substâncias, por exemplo.

Os organoides exibem atividade elétrica espontânea, o que se poderia comparar, com boa vontade e imaginação, a uma forma de "pensamento". Sendo possível reconhecer padrões nessa atividade e como eles variam sob efeito de psicodélicos (que a intensificam) ou de anestésicos (que a deprimem), a esperança é identificar os processos neurais mais básicos do fenômeno da consciência.

Mesmo com todos os recursos à disposição, Rehen não se considera um cientista expatriado ou exemplo de fuga de cérebros. "Hoje nossa ciência é transnacional", ressalva.

Ele dedica pelo menos três horas por dia a reuniões online e administração do laboratório no Idor. Passa três a quatro meses por ano no Rio, quando inverte o esquema para trabalho remoto com a equipe em Madison.

"Tenho muito orgulho do que estamos construindo", diz. "O que interessou ao Usona e à Promega foi nossa maneira de pensar e fazer ciência, toda forjada no Idor e na UFRJ, de 2005 a 2022, em colaboração com colegas da Argentina e do Chile."

Assim como nos EUA, ele vê seu futuro aqui ligado à pesquisa básica numa mescla de ambiente acadêmico e empresarial que combina múltiplos conhecimentos, algo incomum e até malvisto na terra natal.

"A universidade [pública] insiste em uma lógica anacrônica de manter e formar pesquisadores com perfil pouco flexível. Pesquisa, ensino, extensão e inovação poderiam abranger uma diversidade maior de habilidades, competências e possibilidades, o que atualmente não ocorre, ainda mais sem financiamento adequado", desabafa o pesquisador, especialista em levantar fundos da Finep, do BNDES e de empresas como a L’Oréal para manter os estudos da equipe.

A diferença, no ambiente privilegiado da Promega e do Usona, é que ele tem acesso imediato a insumos avançados de pesquisa sem precisar o tempo todo submeter pedidos de financiamento. Tampouco precisa preocupar-se com desenvolvimento de produtos. "A liberdade criativa é total. As equipes nos ajudam a transformar as ideias em prática."

Um dos parceiros entusiasmados com os organoides que Rehen cultiva no prédio Kornberg é Alex Sherwood. Seu laboratório de química médica fica do outro lado da rua, no edifício Feynman (as construções da Promega são batizadas com nomes de prêmios Nobel, como Roger Kornberg, agraciado em 2006, e Richard Feynman, em 1965).

Sherwood entrou no Usona em 2014, participando das primeiras reuniões. Ele conta ter sido ideia de Linton contratar um especialista em química médica. Já tinha em vista fornecer psicodélicos para pesquisadores de outros grupos e esmiuçar a complexa interação entre essas substâncias e receptores cerebrais.

Uma questão que intriga o químico é a capacidade de desencadear alterações profundas da consciência estar presente em substâncias tão diversas quanto o LSD (derivado de ergotaminas do fungo esporão-do-centeio), a DMT da ayahuasca e da jurema-preta (uma triptamina) e a mescalina (fenetilamina presente no cacto peiote).

Apesar das diferenças, todas atuam sobre receptores do neurotransmissor serotonina, às vezes chamado hormônio da felicidade. O denominador comum é o receptor 5HT2A, mas elas agem também sobre demais membros da família 5HT e outros receptores que reconhecem dopamina e ocitocina, por exemplo.

"São compostos promíscuos", diz Sherwood, "mas isso não é um defeito, e sim uma característica". Ele acha que psicodélicos rompem o paradigma de que cada droga atua sobre um alvo específico, como apertar teclas isoladas de piano faz soarem notas distintas. Na sua visão, eles se parecem mais com acordes, notas simultâneas cuja combinação produz sonoridades peculiares sem perder o tom psicodélico.

Sua atividade no laboratório se assemelha à de um compositor que vai testando acordes, manipulando aspectos químicos dessas substâncias para verificar o que muda em seus efeitos. Aí entram os organoides de Rehen, plateias vivas para testar as diferentes respostas dos tecidos neurais.

"Não poderia imaginar uma confluência mais apropriada de entidades para começar a responder essas perguntas e desenvolver ferramentas para entender isso tudo", diz sobre os organoides. "É um lugar entusiasmante de se estar."

O vocabulário da neurofarmacologia se tornará mais sofisticado, acredita Sherwood, para quem os termos "psicodélico" (mescalina, LSD, DMT e psilocibina) ou "entactógeno" (MDMA) são tão genéricos quanto falar em vinho tinto ou branco. Sua expectativa é distinguir as diferenças varietais entre os compostos modificadores da consciência e o tipo de modulação que exercem sobre ela.

Em uma volta pelo laboratório, ele exibe o cofre em que guarda as substâncias controladas, em sua maioria sintetizadas ali mesmo, e o livro de registro de entradas e saídas, uma exigência legal. As bancadas repletas de frascos e resíduos se parecem pouco com laboratórios de biologia, voltados a observar e não fabricar coisas.

"É mais uma oficina que um laboratório", define. Precisou montá-lo do zero, no que contou com a ajuda da mulher, Chris. No começo sentia falta do equivalente à gaveta da bagunça numa cozinha, onde se encontra de tudo.

Sherwood reage em tom de piada à lembrança de Bruno Latour, o filósofo da ciência francês para quem nesses laboratórios se refogam conceitos com ninharias: "Nunca confie num químico que não goste de cozinhar", diz.

O pesquisador conta que seu acordo com Linton prevê que a ciência básica sempre terá lugar no Usona. Não se trata só de aperfeiçoar a manufatura a cargo da Promega: "Ciência e exploração, mover o campo adiante".

Ele enxerga nos organoides um futuro menos reducionista para a neurofarmacologia molecular, uma estratégia para obter informações que possam equivaler a comportamentos. O reducionismo, afinal, não se presta bem a desvendar os segredos do sistema nervoso central.

"Talvez haja uma trilha pela qual a gente possa começar a desenrolar esses padrões de atividade [elétrica] e comportamento com esses feixes ordenados de neurônios humanos", afirma.

Por outro lado, mesmo se dedicando a otimizar moléculas psicodélicas, ele não vê muito potencial nos chamados psicoplastógenos, versões delas que prescindam do efeito subjetivo, a viagem, retendo só a propriedade de induzir novas conexões cerebrais. Como Linton e Rehen, acha que o significado pessoal da experiência psicodélica importa tanto quanto a neuroplasticidade para o benefício terapêutico.

"Psicoplastógenos poderiam mudar o indivíduo, mas não com uma direção clara para se pilotar o navio. Você só tira as mãos do leme. E pode apenas elevar o ruído no sistema", pondera. "A neuroplasticidade não é inerentemente benéfica. Cocaína também induz neuroplasticidade."

Opinião semelhante defende Charles Raison, psiquiatra do Usona que liderou o teste clínico anterior do instituto, de fase 2, com psilocibina para depressão. Mas o médico ao menos não descarta que possam funcionar os psicoplastógenos propostos em 2018 por David Olson, da Universidade da Califórnia em Davis.

"Se eles forem possíveis, vão dominar o campo. Eu admiro esse cara", diz. Uma pílula para tomar sábado à noite e acordar no domingo com vontade de se exercitar ou de ir à igreja se encaixaria perfeitamente no "american way", argumenta. Se tivesse muito dinheiro, afirma, investiria nisso pronto a perder tudo.

Raison só tem dúvidas de que o efeito terapêutico de longo prazo possa ser separado da consciência, objeto de toda sua carreira de pesquisador. Psicodélicos são apenas o componente mais recente dessa investigação, que começou com os benefícios da meditação e de procedimentos para aumentar o calor corporal.

Ao iniciar a vida acadêmica na Universidade Emory, em Atlanta (Geórgia), ele queria estudar a técnica de meditação Tummo, na qual praticantes conseguem elevar a temperatura do corpo. Mestres na modalidade, entretanto, não se dispuseram a servir de cobaias.

Raison diz que seu foco recaiu sobre os psicodélicos como ferramentas para atingir estados alterados apenas quatro anos antes de ser contratado pelo Usona em 2015. Era o elo que faltava em sua obsessão com o poder causativo da consciência, cultivado em quase todas as culturas antigas, que desenvolveram formas de meditação, aquecimento (banhos, saunas, temazcal) e uso de psicoativos.

O psiquiatra confessa ter um viés: ele prefere que a consciência seja requisito da cura de transtornos afetivos. "Não quero essa metáfora de máquina. Quero esse exemplo de que a consciência, a espiritualidade, importa. Veremos. A ciência é cruel, ela leva embora muito do que você acredita ser precioso."

*Colunista da Folha e autor de livros como “Promessas do Genoma” (Editora Unesp, 2007) e “Psiconautas – Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira” (Fósforo, 2021) 

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2024/06/quem-e-o-bilionario-que-quer-combater-depressao-com-terapia-psicodelica.shtml

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