Michel Aires de Souza*
No
mundo contemporâneo o estilo de vida entrou em crise. Os valores da
modernidade, as tradições, as crenças, as verdades e as formas de
conduta se relativizaram. Essa relativização aconteceu por causa do
avanço do progresso do pensamento e do conhecimento técnico e
científico. Vivemos numa época onde as instituições e os códigos
sociais e morais não podem mais determinar os modos de vida. Não há mais
grupos de referências que poderiam servir de modelos para guiar nossa
existência. Nosso estilo de vida não depende mais de uma autoridade, de
uma prática tradicional, de uma meta transcendente ou de um dogma
religioso. O lado sombrio disso, segundo Anthonny Giddens, é o aumento
das dependências e compulsões, como o alcoolismo e as drogas. “Podemos
ser viciados em trabalho, em exercícios, comida, sexo – ou até em amor.
Isso ocorre porque essas atividades, e outras partes da vida também,
estão muito menos estruturadas pela tradição e o costume do que eram
outrora” (Idem.Ibidem, p.56). Apesar desse diagnóstico sombrio
trataremos de demonstrar que essa crise do estilo de vida não é um mal,
mas uma promessa de felicidade, de autonomia, de liberdade e de um
futuro mais pleno para o ser humano. Hoje podemos ter um estilo de vida
mais autônomo, mais aberto e reflexivo. A responsabilidade por nossa
vida cabe a nós. “Ali onde a tradição declina, e a escolha do estilo de
vida prevalece, a individualidade não fica isenta. O senso de identidade
tem que ser criado e recriado de forma mais ativa que antes” (Guiddens,
2006, p. 57). Mas essa crise no estilo de vida, essa liberdade e
autonomia que experimentamos no mundo contemporâneo é bastante recente.
Os antigos e os medievais nunca as experimentaram, nunca foram
verdadeiramente livres.
Os gregos pensaram sua existência e ordenavam sua vida a partir
da ideia de Cosmo. A palavra grega Kósmos significa ordem. O mundo foi
compreendido como um todo universal ordenado, possuindo uma
racionalidade intrínseca a sua própria natureza. O problema ético de
como devemos viver a vida foi determinada por esta noção. O
conhecimento visava um aprimoramento da vida interior e também deveria
determinar as normas universais da própria existência. Cabia a cada qual
buscar as normas universais que deviam guiar a própria vida,
propiciando o conhecimento de como enfrentar as adversidades da vida, de
como viver melhor e de como atingir a serenidade interior. A vida dos
antigos tinha um télos, uma finalidade determinada pela ideia de cosmo.
Epicuro em 306 a.C chegou a abrir uma escola, o “Jardim de Epicuro”,
ensinando como enfrentar as perturbações da alma, as adversidades da
vida e como buscar o prazer de forma moderada. A filosofia era para ele
um remédio (pharmakon) que podia libertar os indivíduos de suas
perturbações e das crenças infundadas que os atemorizavam, era um
discurso que deveria guiar o indivíduo no autodomínio das paixões e na
busca da serenidade da alma. Um dos seus ensinamentos afirmava que não
são as festas contínuas, nem os prazeres da sensualidade ou os prazeres
da mesa que tornam a vida boa e agradável, mas sim o sóbrio raciocínio
que pondera tudo e procura compreender as causas de todas as nossas
escolhas ou repulsas, ensinando-nos a desvencilhar das opiniões e das
perturbações que se apoderam do nosso espírito. Para Epicuro todo
indivíduo deveria obedecer à natureza e não as vãs opiniões, sendo
racionais e prudentes em todos os seus empreendimentos.
Tal como Epicuro, no livro “Ética e Nicômaco”, Aristóteles concebe a
felicidade como atividade prática da razão. Segundo seu principal o
argumento, a faculdade do pensar é o que há de melhor no ser humano,
sendo esta sua melhor virtude, nesse sentido reside na razão o critério
da boa vida e do bem viver. Para que o indivíduo tenha uma existência
feliz é necessário o hábito continuado da prática da virtude e da
prudência. Dessa forma, a felicidade está ligada a uma sabedoria
prática, a de saber fazer escolhas racionais na vida. É feliz aquele que
escolhe o que é mais adequado para si. Essas escolhas devem ter como
critério a moderação. Toda escolha exige uma mediania, um equilíbrio
entre o excesso e a falta.
A filosofia estóica também elegeu a razão como critério para guiar
nossa vida. Segundo essa filosofia o universo é um todo racional dotada
de sentido e significado, como um corpo determinado por um sopro vital
(pneuma), onde todas as suas partes são interdependentes. Esse todo foi
identificado pelos estóicos como razão (Logos). O mundo seria governado
por esse logos universal responsável pela regularidade e harmonia de
todas as coisas. Nesse sentido a natureza é a própria personificação da
justiça divina que deveria ordenar as relações sociais e a nossa vida
interior. A conduta humana deveria ser guiada pela natureza evitando
todo tipo de irracionalidade. O que a natureza nos ensina como
manifestação desse logos é a prudência em todas as nossas ações. Para o
estoicismo, a prudência seria o caminho para chegarmos à virtude. Ser
virtuoso é viver conforme os preceitos da razão aceitando o destino e
conservando a serenidade do espírito apesar de todas as adversidades.
Sêneca, um dos maiores representantes do estoicismo, em uma carta ao seu
amigo Sereno, ensinou o caminho da virtude, pois este vivia numa
angustia interior diante dos prazeres da vida e da riqueza. Sêneca o
aconselhou a ficar distante do luxo e a usar as coisas conforme sua
utilidade, e a não comer e vestir-se segundo as exigências da moda.
Também o aconselhou “a cultivar a sobriedade; e a moderar nosso amor ao
fausto; a reprimir nossa vaidade; a dominar nossas cóleras; a
considerar a pobreza com um olhar calmo; a considerar a frugalidade,
apesar de todos aqueles que acharão aviltante satisfazer tão
modestamente a seus desejos naturais; a não ter nas mãos, por assim
dizer, as ambições desenfreadas de uma alma sempre inclinada para o dia
seguinte e a esperar a riqueza menos da sorte do que de nós mesmos”
(Sêneca, 1973, p. 215). Para Sêneca a boa vida está em se dedicar a
si mesmo e não a riqueza, ao vinho e aos prazeres da carne. Em sua época
ele notou que os homens desperdiçavam sua vida com banalidades, viviam
agitados, sempre em busca de alguma coisa. Ele observou que uns
desperdiçavam sua vida em trabalhos supérfluos, outros se encharcavam de
vinho, outros viviam apenas dos prazeres da sensualidade, uns se
preocupavam apenas com a opinião alheia, outros apenas comerciavam e não
tinham tempo para usufruir. Em uma carta para seu amigo Paulino ele
expressou esse sentimento: “não temos exatamente uma vida curta, mas
desperdiçamos uma grande parte dela. A vida, se bem empregada, é
suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para a
realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo
e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se
respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar,
sentimos que ela realmente se esvai” (Sêneca, 2006, p.26).
Na idade média, a filosofia cristã também procurou pensar o problema
ético de como devemos viver a vida. Contudo, não é mais no cosmo que se
apóia a busca da felicidade e da conduta humana, mas em Deus. Deus
torna-se a pedra angular da conduta e da vida moral dos homens. Para
Santo Agostinho (354-430), o maior problema que o homem deve resolver em
sua vida é o problema da felicidade. Por toda vida ele buscou atingir
esse objetivo, primeiro na vida devassa, onde se embriagava e vivia dos
prazeres do corpo, depois na filosofia, tomando como critério a razão,
mas foi somente na revelação cristã que conseguiu uma resposta para sua
inquietação. Só alcançou a felicidade através de um encontro pessoal com
Deus. Mas este encontro só foi possível através da fé. Segundo ele, “é
necessário crer para compreender, assim como é necessário compreender
para crer”. O homem que quer viver uma boa vida é aquele que busca Deus
em sua conduta. A felicidade é um dom de Deus. “Então, como vos hei de
procurar, Senhor? Quando vos procuro, meu Deus, busco a vida feliz.
Procurar-vos-ei, para que a minha alma viva. O meu corpo vive da minha
alma e esta vive de vós”. (Santo Agostinho, 1996, p.279). Para
Agostinho, o homem deve ser digno de receber a felicidade. A felicidade é
um bem eterno alcançado pela plenitude espiritual. Essa plenitude só
pode ser alcançada através da busca da verdade e a verdade está em Deus.
Deus é felicidade porque é a verdade. “A vida feliz consiste em nos
alegrarmos em Vós, de Vós e por Vós. Eis a vida feliz, e não há outra”.
(Santo Agostinho, 1996, p.282).
Outro grande filósofo cristão que influenciou toda a idade média e
pensou o problema da boa vida e do bem viver foi Santo Tomás de Aquino
(1225-1274). Como bom aristotélico Santo Tomás de Aquino afirmava que
todo ser humano se orienta pela ideia de bem e de felicidade. Assim a
felicidade deve estar ligada a um bem infinitamente bom e perfeito:
Deus. Esse bem infinitamente perfeito só pode ser alcançado através da
razão. A razão deve ser o guia da vontade, pois a vontade naturalmente
procura o bem para si mesmo. A razão percebe pela análise que os bens
terrenos não satisfazem o homem, pelo contrário muitas vezes os tornam
infelizes. Com isso, ela chega à conclusão que o único bem que pode
preencher adequadamente o ideal de felicidade humana, é Deus. “O homem
só alcança a felicidade se atingir o bem adequado à sua natureza
racional. E é através da razão que se conhece esse bem e os meios para
atingi-lo, uma vez que só a razão é capaz de aprender a realidade
objetiva do bem e dos meios que permitem realizá-lo”. (Costa, 1993,
p.70). Para Tomás de Aquino o animal alcança seu destino e perfeição
através dos instintos. O homem, por sua vez, é um ser racional dotado de
consciência e vontade, dessa forma ele deve se orientar através de sua
razão, de forma livre e voluntária, na busca de sua perfeição e
felicidade aqui na terra. Se Deus é a causa primeira do universo, então
“todas as criaturas estão ordenadas e são conduzidas aos seus
respectivos fins pela ação da causa primeira manifestada pela
providência divina” (Costa, 1993, p.67). Dessa forma, a felicidade não
se encontra nos bens exteriores, mas no íntimo de cada homem. O homem
que busca a felicidade deve se voltar para si mesmo, no íntimo de sua
alma ele vai encontrar Deus. Nesta ascese, no íntimo de seu ser, ele vai
descobrir que na vida devemos agir conforme a lei de Deus, de maneira
virtuosa e reta, sem nunca nos desviarmos da verdade, somente assim
atingiremos a plena felicidade.
Com o advento do mundo moderno não há mais critérios pelas quais
podemos guiar nossa vida. O homem deve contar consigo mesmo na busca da
felicidade. Aquele mundo fechado, ordenado, hierarquizado, fundamentado
nas verdades reveladas da fé deixou de existir. O homem deixou de se
preocupar com a outra vida e passa a se preocupar com essa vida, com
esse mundo. Ele abandona as metas transcendentes e descobre um mundo
cheio de possibilidades, de aventura, onde o corpo e não mais a alma é
objeto de satisfação. É a época do antropocentrismo, das grandes
descobertas e da reforma protestante. O protestantismo dá um novo rumo à
religião. O homem não é mais um ser passivo submetendo-se aos preceitos
e dogmas religiosos, esperando receber a graça divina. Ele agora é um
ser ativo que busca no trabalho glorificar Deus e reconhece a riqueza e a
felicidade humana nessa atividade. Com a invenção da imprensa e com o
progresso das ciências que dissemina o racionalismo, o indivíduo
torna-se livre e responsável por seus atos e por sua felicidade. O
conhecimento que começou a se desenvolver nessa época buscava provar que
não existe, em princípio, nenhum mistério ou poder misterioso
imprevisível por trás do mundo e que as ciências podem dominar tudo
através da previsão e do cálculo.
No início da modernidade pensadores como Hobbes e Maquiavel
demonstraram que a propensão para o bem e para a construção da boa
sociedade não está inscrita na natureza humana. Esta, ao contrário, é,
em sua própria essência, má, daí a necessidade de um poder
institucionalizado que contenha os conflitos e os maus instintos do
homem, satisfazendo o desejo de paz, segurança e tranqüilidade, que
estão ausentes no estado de natureza. A boa vida passa a ser pensada no
âmbito da sociedade. A sociedade é um campo de forças onde os melhores
são beneficiados: “vive bem aquele que se dá melhor”. Aquele que tem
mais poder, dinheiro e capital social são beneficiados na luta pela
existência. A busca da boa vida surge como ação instrumental. O
indivíduo deve coordenar sua ação de tal modo que ele possa enganar a
Fortuna, entendendo por esse conceito, aquilo que não se pode prever,
calcular, ponderar. Deve-se saber escolher bem a ação que a ocasião
determina. Foi o que Maquiável chamou de virtú (virtude). A virtude
aqui não deve ser entendida no sentido moral, devemos entendê-la como a
capacidade de saber agir diante das contingências da vida, como a
capacidade de criar estratégias para se dar bem diante da Fortuna. Isso
significa que não podemos conduzir nossa vida por um ideal, mas sim
pelas circunstâncias.
Essa ética do mais forte foi logo substituída com os novos valores
do iluminismo. A expansão do capitalismo nos séculos XVII e XVIII
possibilitou a tomada de consciência da classe burguesa. A revolução
industrial, a tecnologia e o desenvolvimento das ciências possibilitaram
ao homem uma forte crença no poder da razão para modificar a existência
e criar um ideal de felicidade humana aqui na terra. Os iluministas
acreditavam no poder da razão para conhecer os produtos transitórios da
existência, assim como intervir na realidade para melhorar a vida dos
indivíduos. É nessa época que surge um dos principais pensadores
iluministas: Immanuel Kant. Em seu texto “O que é ilustração” a razão
deveria libertar os homens de sua “menoridade”, abandonando as crenças,
opiniões e toda forma de misticismo, levando-os a autonomia de
pensamento. Em outro texto, “Fundamentação da metafísica dos costumes”, a
razão adquire um caráter legislador, ela torna-se a faculdade que deve
fundamentar as normas universais da moralidade. Essas normas são
determinadas apriori, tendo que ser obedecidas como deveres universais.
Ao seguirem os imperativos categóricos determinados pelo próprio
pensamento, os indivíduos deveriam criar um mundo livre, mais justo e
igualitário, uma vez que obedecem a liberdade da razão. Kant acreditava
que se fosse possível uma ética do dever universal a humanidade poderia
eliminar as guerras, a fome, a violência e a miséria. Contudo esse
ideal não se concretizou, com o progresso da razão e das ciências a
humanidade em vez de realizar a paz e a felicidade aqui na terra, criou
um mundo cada vez mais de barbárie e regressão social. Fomos
expectadores de duas grandes guerras mundiais, tivemos a experiência de
seis milhões de judeus mortos, ficamos perplexos com as bombas de
Hiroshima e Nagasaki, acompanhamos pela TV as guerras da Bósnia,
Afeganistão e o ataque ao Wolrd Trade Center. O mundo permanece numa
dialética sem síntese. O progresso do pensamento não libertou a
humanidade.
Em nossa atualidade o estilo de vida e o bem viver tornaram-se
problemáticas, pois não há mais parâmetros pela qual podemos nos
guiar. O mundo contemporâneo se caracteriza pela perda de valores
ligada ao mundo moderno. As noções como verdade, justiça, razão,
virtude, Deus foram relativizados como conseqüência do progresso técnico
e científico. A moral e a religião não possuem mais sentidos
universais fundamentado na tradição. Os valores se relativizaram. Aquilo
que denominamos tradição parece não mais existir. Vivemos numa época
onde as instituições e os códigos sociais e morais não podem mais
determinar os modos de existência. Não há mais grupos de referências que
poderiam servir de modelos para a vida dos indivíduos. A experiência
contemporânea é determinada pelo fim dos padrões, da tradição, dos
dogmas, da estabilidade, da segurança e das verdades absolutas. Vivemos
na era das incertezas, do medo e da insegurança. Se este diagnóstico é
correto, como podemos pensar o estilo de vida e a boa vida nos dias de
hoje?
Nossa vida é regida por ações, escolhas que vão se somando. Cada
gesto vai determinando o que nós somos ou que podemos ser, cada gesto
tem enormes implicações para nosso futuro. Cada dia almejamos alvos cada
vez mais longínquos e mais essenciais a nossa felicidade. No mundo das
incertezas em que vivemos não há uma fórmula para a melhor forma de se
viver. Cada qual deve descobrir qual é o caminho para a felicidade
pessoal. A nossa existência pode, a cada momento de nossa história, ser
diferente do que ela é. Tudo pode mudar, seja pelas contingências da
vida, seja por nossa própria ação. O que descobrimos nesses três mil
anos de história da civilização ocidental é que o mundo é contingente.
Estamos finalmente livres, não há mais verdades absolutas, não há mais
dogmas, não há mais um cosmo ou Deus para nos guiar. Ninguém pode nos
oferecer uma resposta para nossa vida pessoal, ninguém mais pode dizer
como devemos viver a vida, como podemos ser felizes. A vida boa depende
de nós. Nietzsche expressa de forma poética essa verdade. Diz ele,
“ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar,
para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por
certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão
para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu
te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por
onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!” Ou seja,
não são os livros de auto-ajuda que nos ajudarão atravessar a ponte da
existência. Somente nós podemos escolher o caminho de nossa vida. O
mundo é feito de escolhas, sejam elas boas ou más. Temos que
necessariamente escolher qual caminho devemos tomar. É claro que essas
escolhas nos trarão angustia, mas não há outra maneira. A
responsabilidade cabe a nós mesmos. “Eu sou eu e minhas
circunstâncias” bem disse Ortega Y Gasset. O homem rende o máximo de
sua capacidade quando adquire a plena consciência de suas
circunstâncias. Temos que aceitar as nossas circunstâncias tais como
elas são, mas não podemos nos encerrar nelas. Temos que alargá-las,
temos que ultrapassá-las, não podemos ficar apenas em seus limites.
Temos que saber encontrar o nosso lugar na perspectiva maior do mundo.
Para Gasset, é por meio das circunstâncias que os indivíduos se
comunicam com o universo.
Bibliografia
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Edipro, São Paulo, 2007.
Agostinho, Santo. Confissões. São Paulo, Nova Cultural, 1996.
Costa, José S. Tomás de Aquino: a razão a serviço da fé. São Paulo: Moderna, 1993
Epicuro. Antologia de textos de Epicuro. Col. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,1973.
Kant. Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 195-256.
_____________. O que é o Esclarecimento? In: Textos Seletos. Trad. Raimundo Vier. Petrópolis: vozes, 1985.
Sêneca, Lúcio A. Da tranquilidade da alma. Col.Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. 1973
___________. Sobre a brevidade da vida. São Paulo: L&PM Pocket. 2007.
Ortega Y Gasset, J. Meditações do Quixote. São Paulo: Iberoamericana, 1967.
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* Professor.
Fonte: http://filosofonet.wordpress.com/Acesso 13/05/2013
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