31/03/2018
Na entrevista a seguir, concedida a João Vitor Santos,por e-mail à IHU On-Line de 27 de março de 2018
Boff a explica que “a Ressurreição é a concretização da utopia pregada
por Jesus, o Reino de Deus que implica a superação da morte e do
morrer”. Mas como compreender isso, relegando provas (científicas)
concretas? É aí que, segundo o teólogo, a narrativa mítica se inscreve
como alternativa. “O melhor caminho é elaborar narrativas e projetar
mitos que, no sentido moderno do termo, é um meio de expressar o
indizível. O mito não inventa o fato, dá-lhe uma forma que possamos
compreendê-lo”, explica.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Em que medida a Modernidade inebria o entendimento pleno do conceito de Ressurreição?
Leonardo Boff – Não vejo que a Modernidade tenha interesse no tema da Ressurreição, não nos autores que conheço. Preocupam-se sim pelo tema da morte. Por outro lado, se tivermos um conceito mais aprofundado do ser humano, aí sim aponta o tema da Ressurreição. Se concedermos que o ser humano é um projeto infinito e devorado por um desejo que não conhece limites, como Aristóteles e Freud reconheceram, aí se coloca a questão: qual é o objeto adequado ao seu impulso infinito e ao obscuro objeto de seu desejo infinito?
Leonardo Boff – Não vejo que a Modernidade tenha interesse no tema da Ressurreição, não nos autores que conheço. Preocupam-se sim pelo tema da morte. Por outro lado, se tivermos um conceito mais aprofundado do ser humano, aí sim aponta o tema da Ressurreição. Se concedermos que o ser humano é um projeto infinito e devorado por um desejo que não conhece limites, como Aristóteles e Freud reconheceram, aí se coloca a questão: qual é o objeto adequado ao seu impulso infinito e ao obscuro objeto de seu desejo infinito?
Só um infinito sacia nossa sede de infinito, só uma vida que seja
eterna faz descansar o desejo. É a famosa experiência agostiniana do
“cor inquietum” que somente repousa quando encontra Deus. O sentido da
vida é mais vida, é a plenitude da vida. É aquilo que nós cristãos
chamamos de Ressurreição.
IHU On-Line – No que consiste o “ressuscitar” segundo a Teologia e a Antropologia?
Leonardo Boff – Ressurreição não pode ser identificada com a reanimação de um cadáver como o de Lázaro que, por fim, acabou morrendo. Ressurreição é a irrupção do “novissimus Adam” de São Paulo (1Cor 15,45). Vale dizer, é a completa realização de todas as virtualidades incontáveis presentes no ser humano. Se ele é um projeto infinito, a Ressurreição representa o momento em que estas virtualidades chegam a sua plena floração.
Leonardo Boff – Ressurreição não pode ser identificada com a reanimação de um cadáver como o de Lázaro que, por fim, acabou morrendo. Ressurreição é a irrupção do “novissimus Adam” de São Paulo (1Cor 15,45). Vale dizer, é a completa realização de todas as virtualidades incontáveis presentes no ser humano. Se ele é um projeto infinito, a Ressurreição representa o momento em que estas virtualidades chegam a sua plena floração.
IHU On-Line – Quais o limites de se buscar a Ressurreição
como um dado histórico? E de que forma a leitura mítica pode ampliar o
entendimento acerca da Ressurreição?
Leonardo Boff – Ninguém viu a ressurreição de Jesus. Temos apenas testemunhos de pessoas às quais deixou-se ver. E há apenas sinais como o sepulcro vazio e suas vestes. Portanto, não é um fato histórico passível de ser detectado por uma máquina fotográfica ou pela televisão. É um fato que aconteceu em Jesus, acessível pela fé dos testemunhos.
Leonardo Boff – Ninguém viu a ressurreição de Jesus. Temos apenas testemunhos de pessoas às quais deixou-se ver. E há apenas sinais como o sepulcro vazio e suas vestes. Portanto, não é um fato histórico passível de ser detectado por uma máquina fotográfica ou pela televisão. É um fato que aconteceu em Jesus, acessível pela fé dos testemunhos.
Esse evento não pertence ao mundo do bios, da vida biológica que
sempre termina na morte. Por isso os textos judiciosamente falam em Zoé,
que significa uma vida eterna. Também não dizem: nós vimos o Senhor,
mas Ele deixou-se ver (óphte em grego, que é o medial de oráo ver). A
iniciativa parte de Jesus e não dos apóstolos, aos quais permite vê-lo.
Poderíamos dizer que a Ressurreição é a concretização da utopia pregada
por Jesus, o Reino de Deus que implica a superação da morte e do morrer.
Não sem razão que Orígenes , um dos mais geniais teólogos cristãos do
norte do Egito no século III, denomina a ressurreição como a
autobasileia tou Chritou. Traduzindo: a autorrealização do Reino em
Cristo.
Quando as realidades são grandes demais, faltam-nos conceitos e
palavras. O melhor caminho é elaborar narrativas e projetar mitos que no
sentido moderno do termo (em C.G. Jung e nos antropólogos) é um meio de
expressar o indizível. O mito não inventa o fato, dá-lhe uma forma que
possamos compreendê-lo. Nessa linha dever-se-ia pensar a ressurreição de
Jesus. Antropologicamente ela é fecunda, pois vem ao encontro daquilo
que de utópico e infinito discernimos no ser humano.
IHU On-Line – Muitos estudiosos defendem que a Ressurreição
do Cristo é a vitória da vida sobre a morte. Como podemos compreender
tal perspectiva?
Leonardo Boff – A vida é chamada para a vida e não para a morte, mesmo quando sabemos que vamos morrer um dia. Esse é o anseio fundamental do ser humano, não apenas viver muito, mas, como notava Nietzsche , viver eternamente. Nesse sentido, a Ressurreição representa um tipo de vida tão plena que nela não penetra a morte.
Leonardo Boff – A vida é chamada para a vida e não para a morte, mesmo quando sabemos que vamos morrer um dia. Esse é o anseio fundamental do ser humano, não apenas viver muito, mas, como notava Nietzsche , viver eternamente. Nesse sentido, a Ressurreição representa um tipo de vida tão plena que nela não penetra a morte.
Mas para isso ela precisa se transfigurar, vale dizer, realizar
totalmente o ser humano em suas infindáveis possibilidades. Não vivemos
para morrer, como diriam os existencialistas. Morremos para ressuscitar.
Dom Pedro Casaldáliga o formulou bem: a alternativa crista é: ou vida
ou ressurreição.
IHU On-Line – É possível afirmar que o Deus vivo no Cristo só se revela plenamente na Ressurreição? Por quê?
Leonardo Boff – Enquanto estava entre nós, Jesus participava de todo tipo de limitações e até achaques da existência humana. É o que está implícito da encarnação. O autor da Epístola aos Hebreus é bem concreto: “entre súplicas, clamores e lágrimas se dirigiu àquele que o podia salvar da morte… e aprendeu a obedecer por meio dos sofrimentos que teve” (Hbr 5,7-8). Mais adiante diz que ele “é o general da fé” (12,2). A Ressurreição é a ultrapassagem desta situação carnal e passa à situação “espiritual” (do Espírito de vida). Aqui Deus se revela como o Deus que faz de um morto vivo e de um vivo o “novíssimo Adão”. Dá-se a plena revelação do Deus vivo que quer a vida e que no livro da Sabedoria se revela como “o apaixonado amante da vida” (Sb 11,24).
Leonardo Boff – Enquanto estava entre nós, Jesus participava de todo tipo de limitações e até achaques da existência humana. É o que está implícito da encarnação. O autor da Epístola aos Hebreus é bem concreto: “entre súplicas, clamores e lágrimas se dirigiu àquele que o podia salvar da morte… e aprendeu a obedecer por meio dos sofrimentos que teve” (Hbr 5,7-8). Mais adiante diz que ele “é o general da fé” (12,2). A Ressurreição é a ultrapassagem desta situação carnal e passa à situação “espiritual” (do Espírito de vida). Aqui Deus se revela como o Deus que faz de um morto vivo e de um vivo o “novíssimo Adão”. Dá-se a plena revelação do Deus vivo que quer a vida e que no livro da Sabedoria se revela como “o apaixonado amante da vida” (Sb 11,24).
IHU On-Line – No que consiste a ideia de “ressurreição da
carne” e de que forma se articula com a perspectiva do túmulo vazio, tão
detalhadamente descrito na narrativa de Marcos ?
Leonardo Boff – “Carne”, biblicamente, significa a situação humana frágil, doentia, mortal. Essa situação pela Ressurreição foi totalmente transmutada. Paulo o diz claramente: “semeia-se um corpo vital e ressuscita-se um corpo espiritual” (1 Cor 15,44.). Eu sustento a tese, aceita por muitos, de que as aparições no final do evangelho de Marcos seriam um acréscimo posterior, um pequeno resumo das aparições. O Marcos original não teria nada disso. Termina Jesus dizendo “aos discípulos e a Pedro que Ele (Jesus) os precederá na Galileia. Lá me vereis como vos disse” (Mc 16,7).
Leonardo Boff – “Carne”, biblicamente, significa a situação humana frágil, doentia, mortal. Essa situação pela Ressurreição foi totalmente transmutada. Paulo o diz claramente: “semeia-se um corpo vital e ressuscita-se um corpo espiritual” (1 Cor 15,44.). Eu sustento a tese, aceita por muitos, de que as aparições no final do evangelho de Marcos seriam um acréscimo posterior, um pequeno resumo das aparições. O Marcos original não teria nada disso. Termina Jesus dizendo “aos discípulos e a Pedro que Ele (Jesus) os precederá na Galileia. Lá me vereis como vos disse” (Mc 16,7).
Com isso quero dizer: Jesus não se manifestou ainda de forma plena.
Todos nós estamos a caminho da Galileia (o termo da história) para então
vê-lo face a face. Assim me parece se entende melhor a história humana
que apesar da Ressurreição de Cristo na verdade nada mudou, pois campeia
a morte e a violência no mundo. Na esperança caminhamos para a Galileia
da ressurreição. O próprio Jesus está em processo de ressurreição, pois
seus irmãos e irmãs, que somos nós, ainda não ressuscitaram nem o
universo que lhe pertence alcançou a sua plenitude. Ele está ainda em
fase de cosmogênese. Quando tudo se completar, então, Jesus e sua
comunidade terão finalmente ressuscitado . Aqui cabem as palavras de
Ernst Bloch : “o gênesis está no fim e não no começo”.
IHU On-Line – O senhor diz que a Ressurreição representa “uma revolução na evolução”. Gostaria que detalhasse essa perspectiva.
Leonardo Boff – A moderna cosmologia unanimemente afirma que o estado do universo não é a estabilidade, mas a mobilidade. Tudo está se expandindo, se complexificando e se autocriando. A evolução permite que as virtualidades latentes dentro do universo conheçam emergências, possam irromper sob as formas mais diferentes. Neste sentido, o universo não está ainda pronto. Ao invés de falar em cosmologia, deveríamos falar em cosmogênese, a lenta e progressiva gênese de todas as coisas.
Leonardo Boff – A moderna cosmologia unanimemente afirma que o estado do universo não é a estabilidade, mas a mobilidade. Tudo está se expandindo, se complexificando e se autocriando. A evolução permite que as virtualidades latentes dentro do universo conheçam emergências, possam irromper sob as formas mais diferentes. Neste sentido, o universo não está ainda pronto. Ao invés de falar em cosmologia, deveríamos falar em cosmogênese, a lenta e progressiva gênese de todas as coisas.
Quando digo, seguindo Jürgen Moltmann , que Ressurreição é uma
revolução na evolução, quero dizer que Ressurreição é uma pequena
antecipação do fim bom da criação, como se o termo da evolução se
antecipasse e nos mostrasse em pequeno o que nos está preparado. Isso é
uma revolução dentro da evolução que ainda continua e segue seu curso.
IHU On-Line – De que forma o panenteísmo pode contribuir para o entendimento da Ressurreição no nosso tempo?
Leonardo Boff – A expressão panenteísmo foi criada no século XIX por um teólogo protestante de nome Krause . Ela não tem nada a ver com panteismo.Ele quer dizer aquilo que a teologia antiga e clássica ensinava e ainda ensina com a expressão “pericórese” (a intro e retro relação de tudo com tudo) ou “circumincesio”. Primeiramente era aplicada na relação da criação com o Criador: ambos estão de tal maneira imbricados que um não pode ser entendido sem o outro. Depois, aplicou-se à cristologia e à doutrina trinitária. As três divinas Pessoas estão tão intimamente relacionadas que uma sempre implica a outra e assim eternamente.
Leonardo Boff – A expressão panenteísmo foi criada no século XIX por um teólogo protestante de nome Krause . Ela não tem nada a ver com panteismo.Ele quer dizer aquilo que a teologia antiga e clássica ensinava e ainda ensina com a expressão “pericórese” (a intro e retro relação de tudo com tudo) ou “circumincesio”. Primeiramente era aplicada na relação da criação com o Criador: ambos estão de tal maneira imbricados que um não pode ser entendido sem o outro. Depois, aplicou-se à cristologia e à doutrina trinitária. As três divinas Pessoas estão tão intimamente relacionadas que uma sempre implica a outra e assim eternamente.
Panenteísmo significa, então, que Deus está em tudo e tudo está em
Deus, resguardadas as diferenças entre criatura e Criador. Não se trata
de panteísmo segundo o qual tudo é indistintamente Deus. O próprio
Voltaire mostrou o absurdo filosófico que tal afirmação comporta. O
panenteísmo guarda as diferenças, mas revela como ambos estão presentes
um no outro e que não podem ser pensados separadamente. Esta compreensão
pode gerar uma mística como aquela de Pierre Teilhard de Chardin ou de
São Francisco de Assis , que conseguiam ver Deus em todas e em qualquer
realidade.
O Cristo cósmico das epístolas de São Paulo e da introdução do
evangelho de São João dão-nos a perspectiva do “pleroma”, vale dizer, da
universalidade da presença do Ressuscitado em todas as coisas. Célebre é
o dito 33 do evangelho apócrifo de São Tomé que grandes nomes da
exegese como Joaquim Jeremias e outros lhe conferem grande autoridade,
pois parece ter saído da boca do Ressuscitado: “Eu sou a Luz do mundo.
Tudo saiu de mim e tudo volta a mim. Rache a lenha e estou dentro dela,
levante a pedra e estou debaixo dela. Porque estarei convosco todos os
dias até o final dos tempos”. Levantar uma pedra é oneroso e rachar
lenha é penoso. Mesmo esses afazeres comuns contêm a presença do
Ressuscitado.
IHU On-Line – Como a volta à experiência da Ressurreição do
Cristo pode inspirar a humanidade do nosso tempo a superar seus dilemas?
Leonardo Boff – Talvez este pequeno conto da área da ecologia pode responder a esta pergunta e que se encontra no meu livro Ecologia: grito da Terra – grito dos pobres (p. 307): “Certa feita um velho e santo monge foi visitado em sonho pelo Ressuscitado. Este, o Ressuscitado, o convidou para passearem pelo jardim. O monge acedeu com entusiasmo e cheio de curiosidade. Depois de andarem longo tempo, para frente e para trás pelo caminho do jardim como fazem os monges depois do almoço, ainda hoje, o santo e velho religioso ousou perguntar: ‘Senhor, quando andavas pelos caminhos da Palestina, dissestes, certa feita, que voltarias um dia com toda a pompa e glória. Está demorando tanto esta sua volta!’ Depois de momentos de silêncio que pareciam uma eternidade, o Ressuscitado respondeu: ‘meu irmãozinho querido: quando minha presença no universo e na natureza for evidente; quando minha presença sob a tua pele e no teu coração for tão real quanto a minha presença aqui e agora; quando esta consciência se tornar corpo e sangue em ti a ponto de não mais pensares nisso; quando estiveres tão imbuído desta verdade que não mais precisas perguntar com curiosidade, então, meu querido irmão, eu terei retornado com toda a minha pompa e glória”. E mais não se precisa dizer: o Ressuscitado está entre nós apenas nas fímbrias do mistério; quem crer e for sensível perceberá sua presença.■
Leonardo Boff – Talvez este pequeno conto da área da ecologia pode responder a esta pergunta e que se encontra no meu livro Ecologia: grito da Terra – grito dos pobres (p. 307): “Certa feita um velho e santo monge foi visitado em sonho pelo Ressuscitado. Este, o Ressuscitado, o convidou para passearem pelo jardim. O monge acedeu com entusiasmo e cheio de curiosidade. Depois de andarem longo tempo, para frente e para trás pelo caminho do jardim como fazem os monges depois do almoço, ainda hoje, o santo e velho religioso ousou perguntar: ‘Senhor, quando andavas pelos caminhos da Palestina, dissestes, certa feita, que voltarias um dia com toda a pompa e glória. Está demorando tanto esta sua volta!’ Depois de momentos de silêncio que pareciam uma eternidade, o Ressuscitado respondeu: ‘meu irmãozinho querido: quando minha presença no universo e na natureza for evidente; quando minha presença sob a tua pele e no teu coração for tão real quanto a minha presença aqui e agora; quando esta consciência se tornar corpo e sangue em ti a ponto de não mais pensares nisso; quando estiveres tão imbuído desta verdade que não mais precisas perguntar com curiosidade, então, meu querido irmão, eu terei retornado com toda a minha pompa e glória”. E mais não se precisa dizer: o Ressuscitado está entre nós apenas nas fímbrias do mistério; quem crer e for sensível perceberá sua presença.■
Fonte: Edição 518 | 27 Março 2018-IHU
Leia mais
– “Morrer é penetrar no coração do universo onde todas as teias de relação encontram o seu nó de origem e de sustentação”.
Entrevista especial com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de
2-11-2016, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível
em http://bit.ly/2GKwdq1.
– Humano assim como Jesus só Deus mesmo. Artigo de Leonardo Boff, publicado nas Notícias do Dia de 20-12-2017, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2GPRRta.
– Francisco de Assis. O protótipo ocidental da razão cordial e emocional. Entrevista especial com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 2-10-2015, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2prAFle.
– Ecologia integral. A grande novidade da Laudato Si’. “Nem a ONU produziu um texto desta natureza”. Entrevista especial com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 18-7-2015, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2GJ8c2x.
– Os intelectuais que têm algum sentido ético precisam falar sobre a Terra ameaçada. Entrevista especial com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 16-10-2012, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2eZz17B.
– “Quem vai derrotar o capital será a Terra”. Entrevista com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 3-8-2016, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2G8LIdu.
– Humano assim como Jesus só Deus mesmo. Artigo de Leonardo Boff, publicado nas Notícias do Dia de 20-12-2017, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2GPRRta.
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– Ecologia integral. A grande novidade da Laudato Si’. “Nem a ONU produziu um texto desta natureza”. Entrevista especial com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 18-7-2015, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2GJ8c2x.
– Os intelectuais que têm algum sentido ético precisam falar sobre a Terra ameaçada. Entrevista especial com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 16-10-2012, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2eZz17B.
– “Quem vai derrotar o capital será a Terra”. Entrevista com Leonardo Boff, publicada nas Notícias do Dia de 3-8-2016, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, disponível em http://bit.ly/2G8LIdu.
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Fonte: https://leonardoboff.wordpress.com/2018/03/31/ressurreicao-como-uma-revolucao-na-evolucao/
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