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Menos e menos americanos, lojas, empresas ou
meios de comunicação desejam às pessoas um “Feliz
Natal”,preferindo um estéril “Boas Festas”.
The
Daily Signal
Menos e menos americanos, lojas, empresas ou
meios de comunicação desejam às pessoas um “Feliz Natal”, preferindo um estéril
“Boas Festas”.
Muitos na esquerda (em oposição aos liberais)
estiveram em guerra contra o Natal por mais de uma geração. Esquerdistas sempre
negam que há uma guerra contra o Natal e zombam daqueles que afirmam que ela
existe.
É preciso um chutzpah [audácia, em iídiche]
alucinante ou falta de autoconsciência quando as pessoas fazem algo e, no
entanto, negam que estejam fazendo realmente isso. Mas a evidência é
esmagadora.
A esquerda impediu as escolas de chamar as
férias de Natal com esse nome – o nome que as escolas chamavam ao longo de toda
a história americana até as últimas duas décadas. Quase todas as escolas
não-cristãs nos Estados Unidos agora chama as férias de Natal de “férias de
inverno”.
Menos e menos americanos, lojas, empresas ou
meios de comunicação desejam às pessoas um “Feliz Natal”, preferindo um estéril
“Boas festas” (apesar do fato de a grande maioria dos americanos celebrar o
Natal).
E em apenas uma geração, praticamente todas as
empresas americanas passaram de ter uma “festa de Natal” para uma “festa de fim
de ano”.
Já tendo escrito no passado sobre a falsidade
da não inclusividade de “Feliz Natal”, “férias de Natal” e “festa de Natal”,
não reiterarei o ponto aqui. Basta dizer que é preciso um nível de narcisismo
de tirar o fôlego para um não-cristão se ofender com as menções de Natal e um
nível igual de mesquinharia para tentar privar a grande maioria dos colegas
americanos da menção pública de seu feriado.
Em vez disso, quero tentar explicar por que
isso aconteceu.
O argumento “inclusivo” é tão absurdo – eu sou
um judeu praticante e não consigo nem mesmo me sentir ofendido ou me sentir
“não incluído” por um convite para uma festa de Natal – que deve haver outras
razões, ou pelo menos adicionais, para a esquerda esterilizar o Natal.
E há.
Uma é que a esquerda vê no cristianismo seu
principal inimigo ideológico e político. E está certa nisso. A única oposição
organizada e de larga escala contra a esquerda vem da comunidade cristã
tradicional – protestantes evangélicos, católicos tradicionais e mórmons fiéis
– e de judeus ortodoxos.
O esquerdismo é uma religião secular e
considera todas as outras religiões imorais e falsas.
De Karl Marx a Vladimir Lenin, de Lenin a
George Soros, a esquerda considerou a religião em geral e o cristianismo em particular
como o “ópio das massas” – uma droga que leva as massas a aceitar sua condição
de oprimida e, assim, impede que elas se engajem na revolução.
A esquerda entende que quanto mais as pessoas
acreditam no cristianismo (e no judaísmo), menor a chance de a esquerda ganhar
o poder. A esquerda não se preocupa com o Islã, porque o percebe como um aliado
em sua guerra contra a civilização ocidental e porque os esquerdistas não têm
coragem de enfrentá-lo. Eles sabem que o confronto com os religiosos muçulmanos
pode ser fatal, enquanto o confronto com cristão não implica riscos.
Segunda, a esquerda considera o cristianismo
nos Estados Unidos como parte intrínseca da identidade nacional americana – uma
identidade que deseja erodir em favor de uma identidade de “cidadão mundial”. A
esquerda não apenas lutou contra o Natal; procurou minar outros feriados de
identidade nacional.
Por inúmeras razões, não apenas de esquerda,
os americanos não comemoram mais o aniversário de George Washington (de fato
foi substituído pelo totalmente sem sentido “Dia dos Presidentes”) ou o
aniversário de Abraham Lincoln, como fizeram quando eu era criança, meu pai era
criança, e seu pai era criança.
O único americano celebrado em um feriado
nacional é Martin Luther King Jr., que é aceitável para a esquerda porque não é
branco. Uma prova do desejo da esquerda de minar os feriados nacionais
especificamente americanos é a guerra aos dois feriados restantes
especificamente americanos: o Dia da Independência e o Dia de Ação de Graças.
A esquerda considera o Dia de Ação de Graças
uma fraude histórica e uma celebração imoral do “genocídio” dos índios
americanos – que é o que se ensina agora às crianças em muitas escolas públicas
americanas. E o “Feliz Dia de Ação de Graças” foi substituído por “Boas
Festas”.
Quanto ao 4 de Julho, o New York Times está
liderando a destruição da celebração do aniversário dos Estados Unidos,
declarando que a verdadeira fundação da América foi em 1619, ano em que,
segundo afirma o jornal, os escravos africanos chegaram ao continente americano
pela primeira vez.
É claro, ainda há o Dia dos Veteranos e o
Memorial Day, mas eles não feriados nacionais especificamente americanos;
praticamente todos os países têm feriados parecidos.
Mas o Natal é um problema para a esquerda. Ele
celebra a religião e o faz de maneiras essencialmente americanas (como a música
de Natal americana, por exemplo).
A terceira e última razão é que a esquerda é
triste. Qualquer coisa e quem quer que a esquerda influencie tem menos alegria
na vida. Conheci liberais felizes e infelizes e conservadores felizes e
infelizes, mas nunca encontrei um esquerdista feliz.
E quanto mais à esquerda você for, mais
irritadas e infelizes serão as pessoas que encontrará. Mulheres e negros
felizes, por exemplo, têm uma probabilidade muito maior de serem conservadores
do que esquerdistas.
O Natal é feliz demais para a esquerda. “Noite
Feliz” não é uma canção para ela."
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Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/tres-razoes-por-que-a-esquerda-nao-gosta-do-natal/
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