[ Women’s Fear of Action ]
por Karen Horney
Tradução | Larissa Ramos da Silva
Palestra proferida em 1935 na National Federation of Professional and Business Women’s Clubs, nos Estados Unidos. Publicada pela primeira vez em 1994, postumamente, como anexo da biografia de Horney escrita por Bernard J. Paris [Paris, B.J. (1994). Karen Horney: a psychoanalyst’s search for self-understanding. New Haven e Londres: Yale University Press.], a partir de documentos encontrados por ele nos pertences do ex-aluno, e também biógrafo de Horney, Harold Kelman.
Olhando em retrospectiva para a história da posição da mulher nos últimos séculos, nota-se um fato marcante: em tempos nos quais foram seriamente concedidas às mulheres todas as oportunidades para o desenvolvimento de valores humanos, como no tempo anterior à Revolução Francesa — o chamado período iluminista — não houve interesse em aspectos específicos da psicologia feminina. O ideal era de que todos os seres humanos deveriam desenvolver plenamente suas potencialidades independentemente do sexo. Em períodos politicamente revolucionários, como o tempo após a Revolução Francesa — chamado de período do romantismo — e também na crise econômica atual, surge um interesse exacerbado na “natureza” da mulher.
Por algum tempo eu não questionei esse interesse na psicologia feminina. Eu trabalhei no campo da psicopatologia feminina e frequentemente me perguntam quais são, no meu entendimento, os traços específicos da psicologia feminina. A única resposta que posso dar é que espero saber em algum momento futuro, pois após toda a especulação de psicólogos acerca das possíveis diferenças entre homens e mulheres, parece que não fomos além das muito antigas discussões do Talmude — notadamente, que não sabemos muito sobre traços específicos além das diferenças biológicas que as mulheres têm. Então me ocorreu que não era tão importante tentar encontrar a resposta sobre a questão das diferenças quanto entender e analisar o real significado desse interesse agudo na “natureza” feminina atualmente.
Por que as pessoas estão tão interessadas na “natureza” da mulher? Existem razões vitais, razões econômicas baseadas na índole altamente competitiva da sociedade. Embora muitos indivíduos não percebam, eles não estão honestamente buscando respostas válidas para a questão das diferenças. O que eles realmente querem é provar algo que os favorece, ou o que parece favorecê-los a curto prazo: que está em absoluto acordo com a “natureza” da mulher que ela se mantenha fora dos campos competitivos do trabalho e permaneça restrita aos campos emocionais da vida, se preocupando com caridade, sexualidade e criação de filhos. Quer seu argumento esteja embasado no pecado de Eva, como na Igreja Católica, ou nas regras estabelecidas pela filosofia alemã a respeito das relações sexuais, ou nas declarações de Freud sobre as diferenças anatômicas, o resultado é o mesmo. Não parece fazer diferença, em relação aos efeitos nas mulheres, se há um distanciamento científico ou uma atitude francamente depreciativa; quer seja, como nos países fascistas, com a deificação das qualidades da mulher do lar ou, como em outros países, com a expressão de preocupação com a justiça social ou a felicidade da mulher. Todas essas atitudes oscilam com o aumento ou a diminuição da competitividade econômica. Quando os empregos estão escassos, se torna necessário provar de qualquer maneira possível que a “natureza” da mulher impede seu livre acesso ao mercado.
Qualquer aumento repentino no interesse sobre as diferenças sexuais deve ser visto, portanto, como um sinal de perigo para as mulheres, particularmente em uma sociedade patriarcal na qual homens encontram vantagens em provar, com premissas biológicas, que as mulheres não devem participar na construção da ordem política e econômica. Nesse contexto, convicções elaboradas servindo aos interesses de ideologias masculinas tornam-se meios estratégicos de preservar a superioridade masculina no mundo político e econômico através do convencimento da mulher de que ela é, de forma inata, feliz em se manter de fora dele.
Muitas vezes as próprias mulheres servem para reforçar essas convicções. Elas frequentemente consideram objetivos profissionais como secundários em relação ao amor e ao casamento. Elas se tornam tão preocupadas com o lado emocional da vida que pouco se ocupam de grandes problemas que movimentam e agitam nosso tempo. Elas se tornam dependentes, desenvolvendo uma necessidade predominante de serem cuidadas. Todas essas atitudes ajudam a sustentar as teorias que os homens desejam estabelecer como meio de eliminar as mulheres da competição.
Até aqui está tudo muito claro e tem sido dito de tempos em tempos, mas nós nem sempre reconhecemos seu significado mais profundo: que qualquer grupo da população, restrito em suas atividades por um longo período de tempo, passa por certas mudanças psíquicas; que entre indivíduos do grupo oprimido ocorre uma adaptação psíquica que os leva a aceitar as limitações que o grupo dominante considera vantajoso impor. Portanto, amor e devoção passaram a ser considerados como ideais e virtudes especificamente femininos; cuidar da casa e criar filhos como a única possibilidade para alcançar felicidade, segurança e prestígio. Embora em anos recentes tenha havido grandes mudanças, os efeitos psíquicos da longa história de restrição permanecem.
Algumas das consequências psíquicas das atitudes das próprias mulheres, que acreditamos que existam e de fato encontramos, são as seguintes:
1. Já que o portal para a felicidade, segurança e prestígio da mulher dependia de suas relações com casa e filhos, esses vieram a ser considerados os únicos reais valores da vida para as mulheres. A garota “louca por homens”, a mulher que fica perdida e miserável se não está sendo continuamente procurada por homens, representa o resultado extremo de tanta supervalorização do amor e da sexualidade. Esses tipos fornecem evidências para psicólogos que gostam de crer que “A essência do ser da mulher é o amor” ou “A sexualidade é algo central para as mulheres e periférico para os homens”, e assim por diante. Na verdade, seria difícil explicar como, dadas as condições, a mulher pudesse evitar a supervalorização da sexualidade e do amor. O efeito mais sério dessa ênfase na mulher é que ela acaba esperando demais das relações com homens e filhos e, muitas vezes, fica condenada a uma amarga decepção. A mulher que concentra suas expectativas nas relações com marido e filhos, seja na forma de objetivos ambiciosos ou de gratidão e apego em relação a ela, prejudica marido e filhos e a si própria, e fica muito propensa a, por fim, fazer com que o relacionamento emocional do qual ela depende tão fortemente torne-se completamente insatisfatório.
Outro resultado desastroso dessa supervalorização do amor é que ela está fadada a degradar qualquer objetivo fora dessa esfera. Assim, vemos a atitude neurótica da mulher que considera esses outros objetivos como substitutos insatisfatórios para os quais ela olha com secreto ressentimento. Sua atitude interna se expressa em frases como “Já que não sou atraente para os homens, tenho que ser professora” ou “Eu não era do tipo feminino, não tinha atrativos sexuais, então tive que entrar para os negócios”. Por não respeitar esses outros objetivos que para ela são apenas substitutos às preocupações “normais” das mulheres, ela não consegue dedicar toda sua energia a eles. Uma corrente subterrânea de resistência, que interfere em sua devoção sincera, prejudica sua satisfação e seu sucesso e dá espaço à crença dela própria de que ela é inferior e incapaz. Existem muitas outras fontes para a convicção de inferioridade das mulheres, é claro, mas essa é uma importante, porque tão frequentemente as impede de se tornarem ativamente e genuinamente ocupadas das grandes questões políticas e econômicas do nosso tempo, mesmo quando esses interesses mais amplos concernem à própria posição das mulheres no mundo e deveria ser de vital interesse para elas. Essa é uma das razões pelas quais a mulher não tem sido mais ativa em melhorar as próprias condições; tal ação está fora do círculo mágico no qual sua existência foi confinada.
2. Como a realização, para a mulher, veio a significar amor, sexo, casa e filhos, todos dependendo de sua relação com o homem, tornou-se de importância primordial agradar o homem. Assim surgiu o culto da beleza e do charme. Bem como o medo de não ser “feminina”. Não ser feminina incluía qualquer atitude ou crença que se opunha às ideias masculinas sobre a ordem divina das coisas. Ser “feminina” era ser submissa e devotada independentemente de como era tratada. Qualquer luta por melhorias na posição da mulher era, portanto, “não-feminina”, uma negação do que veio a ser aceito como a “natureza” da mulher. Hoje, o resíduo desse medo visto na falta de interesse, na atitude do tipo “não me importo”, é a expressão aparente de um medo subterrâneo que pode ser melhor explicado por uma ilustração com a qual estamos todas familiarizadas. Aqui está uma mulher que não liga para festas. Ela não pode ser persuadida a ir a festas porque, ela diz, prefere ler sozinha em casa. Ela está sendo honesta; sua falta de interesse é genuína; ela está interessada em outros objetivos, mas geralmente essa falta de interesse está enraizada no medo. Ela tem medo de ser rejeitada ou encontrar críticas, mas não sabe que tem medo. Ela não sabe que quando diz que não liga para festas ela está, na verdade, expressando seu medo inconsciente.
Da mesma forma, encontramos uma corrente subterrânea de medo que impede as mulheres de tomar uma ação em esferas econômicas e sociais que as dizem respeito de maneira vital. É importante que reconheçamos esse medo subconsciente, porque é necessário, se vamos mudar nossas atitudes, entendermos as fontes de energia que as sustentam.
3. O medo de desagradar os homens não é a única angústia criada pela restrição [à esfera emocional]. O medo de perder o apelo erótico conforme a idade é uma angústia muito real e aguda devido à mesma valorização da vida amorosa. Exceto em tempos nos quais o desemprego é muito comum, consideramos definitivamente neurótico que um homem se torne amedrontado e deprimido conforme chega à meia idade; em uma mulher isso é visto como natural, e de certa forma é natural porque a atratividade física passou a representar o valor supremo para as mulheres. Esse medo de envelhecer[1] já é patético o bastante, mas possui dois aspectos que são mais sérios do que geralmente reconhecemos e também contribuem para a inatividade das mulheres no mundo do trabalho. Esse medo da idade não é limitado ao período no qual ela não está mais no seu auge. Ele joga sua sombra sobre a maior parte dos anos depois dos vinte e cria um sentimento de insegurança que atrapalha o ritmo da vida. Uma mulher de trinta e cinco ou quarenta dirá: “Mais cinco anos e minha vida estará em decadência”. Ela sente que deve amontoar muitas coisas no pequeno período que lhe resta. A angústia e o quase desespero que resultam disso colaboram para a inveja entre mães e filhas adolescentes e frequentemente estragam suas relações, assim como deixam uma hostilidade remanescente em relação a todas as mulheres.
A idade é um problema para todos, é claro, homens e mulheres, mas se torna um desespero se os valores principais da vida são centrados na juventude e na atratividade erótica. Quando o centro de gravidade é a juventude, torna-se difícil para as mulheres reconhecer o valor de qualidades da maturidade, como estabilidade, independência, autonomia de juízo, sabedoria — qualidades que têm um valor alto para a cultura como um todo. A personalidade madura deveria ser mais segura e forte que a personalidade jovial, pois tem a vantagem da experiência, mas como a mulher que está amadurecendo vai desenvolver essa segurança e essa força se ela acredita que sua natureza demanda que o amor seja o centro e o único propósito de seu ser e, ao mesmo tempo, ela reconhece seus anos de maturidade como anos de declínio nessa esfera? Essa ênfase em valores eróticos e a importância preponderante do sexo resultam em um grande desperdício de valores humanos para as mulheres. A mulher jovem sente uma segurança temporária por sua habilidade de atrair homens, mas as mulheres maduras geralmente não escapam da desvalorização, mesmo aos próprios olhos. E esse sentimento de inferioridade as rouba da força para a ação que pertence, com razão, à maturidade.
Sentimentos de inferioridade são os males mais comuns de nosso tempo e nossa cultura. Certamente não morremos deles, mas penso que são, mesmo assim, mais desastrosos para a felicidade e o progresso do que câncer ou tuberculose. Quando o assunto dos sentimentos de inferioridade aparecem, geralmente alguém comenta: “Mas homens também têm sentimentos de inferioridade”. Verdade, mas existe uma diferença importante: via de regra, os homens não se sentem inferiores só porque são homens, mas uma mulher frequentemente se sente inferior por ser mulher. A restrição da mulher a uma esfera emocional privada leva a sentimentos de inferioridade porque uma autoconfiança sólida e segura deve se valer de uma base ampla de qualidades humanas como iniciativa, coragem, independência, capacidade de dominar situações, talentos, valores eróticos. Enquanto cuidar do lar era uma grande tarefa com muitas responsabilidades, enquanto o número de filhos não era restrito porque filhos somavam à riqueza da nação, a mulher sabia que era um fator construtivo no processo econômico. Essa convicção lhe deu uma base sólida para a autoestima. Como todas sabemos, esses valores foram gradualmente desaparecendo e a mulher perdeu um importante alicerce para se sentir valorizada.
Quanto ao lado puramente sexual, as influências puritanas, independentemente de como forem avaliadas, certamente contribuíram para a inferiorização da mulher por dar à sexualidade a conotação de algo pecaminoso e baixo. A mesma atitude em relação à sexualidade em uma sociedade matriarcal teria rebaixado os homens ao nível de criaturas animalescas. Numa sociedade patriarcal, estava fadada a fazer da mulher o símbolo do pecado, como retratado nos primórdios da literatura cristã. Via de regra, a mulher não sabe, ela própria, que a sombra que ela sente em sua autoestima vem, até certo ponto, de fontes sexuais profundamente enraizadas na cultura cristã.
A autoconfiança construída a partir do sucesso em dar e receber amor é construída em uma base muito pequena e instável. É muito pequena porque deixa de fora muitos valores da personalidade, e é muito instável porque depende demais de acontecimentos externos, como encontrar parceiros adequados, possibilidades de casamento, etc. Muito frequentemente, leva à dependência da afeição e apreciação da outra pessoa, com um profundo sentimento de desvalor se não é amada e apreciada. Essa dependência emocional também envolve medo de críticas e do ridículo, o que nos leva de volta ao ponto original; que toda mulher que luta para realizar suas potencialidades como pessoa se expõe a todo tipo de insinuações e ao ridículo. Ela deve reconhecer que isso é uma técnica e estar preparada para enfrentá-la.
Já me disseram algumas vezes que, apesar de que o quadro que desenhei possa ser correto para mulheres europeias, é um tanto diferente neste país. Na medida em que a mulher americana teve sucesso em conquistas importantes fora do lar, essa é uma distinção válida. Ela é um grande fator na vida social e cultural dos Estados Unidos. As atividades artísticas são vistas como um campo aberto para as mulheres daqui. Mas, embora as oportunidades para mulheres sejam certamente maiores que na Europa, não devemos nos iludir com as aparências. Pois o princípio é o mesmo aqui e lá. A autoconfiança geral, que é o capital psíquico para as realizações, não foi conquistada porque algumas mulheres alcançaram sucesso na competição com homens. Existem muitas tarefas negligenciadas que requerem iniciativa, imaginação criativa, coragem, planejamento, autonomia [que só podem ser realizadas] por mulheres dotadas dessa autoconfiança ou capital psíquico.
Já que é impossível ter sucesso em uma batalha sem sentir que temos motivos para ela, onde podemos encontrar justificativas para essa luta das mulheres pela autoconfiança? A partir deste pensamento: enquanto as mulheres forem limitadas em suas personalidades, homens e filhos também serão afetados. Se lutarmos pela chance de desenvolvermos nossos valores humanos certamente seremos nós mesmas mais felizes, e homens e crianças irão se beneficiar igualmente. Em última análise, é uma parceria, pois o bem-estar de todos depende do sucesso nesta luta contra os preconceitos e medos dos homens.
Se acreditava que algo inato nas mulheres fazia com que fosse impossível que elas trabalhassem juntas cooperativamente. É verdade que a longa restrição da mulher à esfera emocional fez com que a tomada de ação em solidariedade fosse mais difícil para ela. Dentro de sua esfera erótica só havia a competição individual, e a competição tem sido mais forte entre mulheres do que entre homens. Havia muita ansiedade e insegurança que contribuía para grande parte da hostilidade entre mulheres, o que fez com que fosse difícil que trabalhassem juntas. Isso suscitou, mesmo entre os maiores psicólogos, a crença de que mulheres sentem mais inveja que homens por motivos biológicos.
Até recentemente os homens, e apenas homens, foram forçados pelos seus próprios interesses a criarem grupos cooperativos para a ação política e econômica. Essa foi uma educação básica para a solidariedade em um campo particular que se expandiu para uma atitude geral de solidariedade e desenvolveu a disciplina para a ação em conjunto.
Essa solidariedade é um pré-requisito necessário para qualquer grande ação, e se torna altamente desejável para as mulheres por causa de toda a insegurança interna que elas sentem. Quanto mais inseguro o indivíduo se sente, maior é sua necessidade de ser apoiado pelo laço da solidariedade.
Não é suficiente dizer, como as mulheres estão dizendo com frequência hoje em dia, que precisamos superar o delírio de inferioridade. É mais que uma ilusão; existem desvantagens reais, iguais em importância aos obstáculos externos que temos de superar. Primeiramente, precisamos entender que não existem qualidades inalteráveis de inferioridade do nosso sexo devido a leis de Deus ou da natureza. Nossas limitações são, na maioria, culturalmente e socialmente condicionadas. Homens que viveram sob as mesmas condições por um longo período desenvolveram atitudes e limitações similares.
De uma vez por todas devemos parar de nos incomodar com o que é feminino e o que não é. Essas preocupações só consomem nossas energias. Padrões de masculinidade e feminilidade são padrões artificiais. Tudo que podemos saber com certeza no presente sobre as diferenças sexuais é que não sabemos quais são. Diferenças científicas entre os dois sexos certamente existem, mas nunca conseguiremos descobrir quais são até termos primeiro desenvolvido nossas potencialidades enquanto seres humanos. Ainda que pareça paradoxal, vamos descobrir sobre essas diferenças apenas se esquecermos delas.
Enquanto isso, o que podemos fazer é trabalhar juntas pelo pleno desenvolvimento das personalidades humanas de todos em prol do bem-estar geral. ♦
[1] Horney utiliza o neologismo age-phobia, que neste caso se expressa melhor como medo de envelhecer, ao contrário da palavra ageism, que refere-se ao preconceito e à discriminação de pessoas mais velhas, embora possa-se pensar que, no argumento da autora neste texto, as duas significações poderiam estar relacionadas. (N. de T.)
* Karen Horney foi uma psicanalista alemã que trabalhou nos Estados Unidos últimos anos de sua carreira. Suas teorias questionavam algumas visões tradicionais freudianas, especialmente as suas teorias acerca da sexualidade.
** Larissa Ramos da Silva é psicóloga e Mestre em Psicanálise: Clínica e Cultura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: larissa.ramos63@gmail.com
COMO CITAR ESTE ARTIGO | HORNEY, Karen (2022) As mulheres e o medo de agir. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. -13, p. 2, 2022. Disponível em: <https://revistalacuna.com/2022/08/06/n-13-03/>.
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