Todo mundo sabe que Paris cultiva o moderno como parte de uma tradição. Estilos e épocas se misturam para dar o ar mais contemporâneo. Vai do charme de um quadro lilás num hotel do Quartier Latin…
…até a ousadia radical de Vuiton, que inova até no tapume de suas obras. Uma mala em tamanho de edifício para proteger o canteiro de obras na rica, prestigiosa e luxuosa avenida Champs-Elysées.
Nas exposições Paris sempre dá show de novidades. Vai da galeria a céu aberto nas grades do Jardim de Luxemburgo…
Até as obras-primas da arte contemporânea na Bolsa do Comércio, que exibe a Coleção François Pinault. Uma piscadela para Voltaire, “O mundo como ele vai”, com sua “Comédia Humana”, seus espelhos… e sua fábrica de ruínas. Tudo é mostrado.
Nada é dito sem ironia.
Na recepção, Pablo Picasse em pessoa, ou em provocação.
Paris é tão louca que ainda tem fila em cinema.
Debate político permite que três candidatos falem pelos cotovelos.
Enfim, Paris é uma janela para o tempo.
No caso, verão, 30 graus.
Paris, de fato, é uma festa.
Uma festa inclusive da análise sociológicas dos fatos.
*Jornalista. Escritor. Prof. Universitário.
Fonte: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/colunistas-matinal/juremir-machado/paris-contemporanea-ate-a-mala/
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