É uma das cantoras de referência
francesas e apesar de ter falecido na década de 1960, a sua fama
persiste até aos dias de hoje. Mas Piaf tem uma vida cheia de histórias.
Lenda ou verdade, fique a saber algumas curiosidades da vida de Édith
Piaf.
1. O nascimento de uma estrela
Conta
a história que Édith Piaf nasceu na calçada da Rue de Belleville 72, em
Paris, quando a sua mãe procurava ajuda por se encontrar em trabalho de
parto. No entanto, a sua certidão de nascimento refere que Piaf nasceu
no Hospital de Tenon, local que se situa em Belleville.
2. Nome de enfermeira
Acredita-se
que o seu nome, Édith, foi escolhido como homenagem a uma enfermeira
britânica, que foi executada por ajudar soldados franceses a escapar dos
alemães, na Primeira Guerra Mundial.
3. Uma família pouco tradicional
Filha
de mãe cantora em cafés e de pai acrobata com experiência em teatro,
diz a história que a pequena Édith foi abandonada pelos pais ainda bebé,
tendo ficado aos cuidados da avó materna durante 18 meses. O pai de
Piaf, antes de se alistar no exército, levou-a para os cuidados da avó
paterna, proprietária de um bordel, na Normandia. Nesse tempo, eram as
prostitutas do bordel que tomavam conta da bebé.
4. A cegueira que chega na infância
Diz
a lenda que Édith Piaf ficou cega quando era criança por causa de
uma ceratite (inflamação na córnea). A cura chegou quando as prostitutas
com quem viviam a levaram a rezar no túmulo de Santa Teresinha. A
cantora foi devota desta santa durante toda a sua vida.
5. Uma jovem que não estava preparada para ser mãe
Com
17 anos, Édith deu à luz a sua única filha, em 1933, que batizou de
Marcelle, fruto da sua relação com Louis Dupont, um entregador. A menina
viria a padecer de meningite aos dois anos de idade.
6. "La Môme Piaf"
Édith
foi descoberta pelo dono do cabaré "Le Gerny's", Louis Leplée, quando
cantava na rua. Foi nesse momento que a sua carreira artística melhorou
substancialmente. Foi ele que a batizou de "La Môme Piaf" (O pequeno
pardal), uma vez que a cantora media apenas 1,47 m. Mas foi Raymond Asso
que, mais tarde, mudou o seu nome artístico para Édith Piaf.
7. Às voltas com a justiça
Em
1936, Louis Leplée é assassinado em casa e Édith Piaf é acusada de ser
cúmplice da sua morte. A cantora acabou por ser absolvida destas
acusações. No entanto, este episódio chamou sobre si muita publicidade
negativa, que Piaf conseguiu superar.
8. Charles Aznavour, o motorista
É
um dos músicos referência em França mas, em 1951, Charles Aznavour era
um aspirante a cantor que tinha sido contratado como assistente e
motorista de Édith Piaf. Foi a cantora que impulsionou a sua carreira.
9. Os casamentos da diva
Édith
Piaf casou duas vezes. O primeiro marido foi o francês Jacques Pills e a
madrinha de casamento foi a célebre atriz Marlene Dietrich. O segundo
marido da cantora foi Theo Sarapo, um cabeleireiro de origem grega, 20
anos mais jovem. Diz-se que após a sua morte, apesar de Piaf ser
católica, são proibidas as obséquias religiosas por ser divorciada. No
entanto, o Arcebispo de Paris autoriza a presença de um padre no
cemitério para rezar pela artista.
10. A morte em Paris
Édith
Piaf sempre tinha manifestado o desejo de morrer em Paris, mas quis o
destino que a morte da artista chegasse quando a cantora de encontrava
em Plascassier, em Grasse, nos Alpes, a 10 de outubro de 1963. O seu
corpo foi movido em segredo e a sua morte anunciada no dia seguinte, 11
de outubro, em Paris.
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Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/em-foco/artigos/as-curiosidades-da-vida-de-edith-piaf
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