Cristóbal López Villatoro (em versão). Coordenador Federal Cristãos
Os cristãos com uma visão humanista do evangelho, que acreditam em colocar o sistema ao serviço das pessoas e não o contrário, devem estar preparados para responder aos desafios que definirão a segunda metade do século XXI.
A estratégia de posse territorial é enganosa; a verdadeira posse está no espaço virtual e no espaço exterior. Controlar a história será mais importante do que controlar o território.
Cada década é importante, mas com o avanço da Inteligência Artificial e da nova ordem mundial, esta década é especialmente crucial. Nós passamos de um mundo baseado em estratégias de poder, como em um jogo de xadrez, para um jogo de xadrez mais imprevisível e mudando, como um jogo de cartas. Por exemplo, Marrocos tomou uma posição neutra sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, apesar de tradicionalmente ser um aliado dos EUA. EUA
Neste contexto, os cristãos com uma visão humanista do evangelho, que acreditam em colocar o sistema ao serviço das pessoas e não o contrário, devem estar preparados para responder aos desafios que definirão a segunda metade do século XXI.
Os novos desafios mudarão nossa maneira de entender o mundo, combinando o biológico e o tecnológico. A velha guarda, baseada na terra, força e herança, está dando lugar a uma nova era centrada no conhecimento. Líderes empresariais como Steve Wozniak, Bill Gates e Jeff Bezos representam essa nova guarda. No futuro próximo, a interação humana e a rede social serão fundamentais. Tudo será mais conectado, mas também mais virtual. Veremos o fracasso do neoliberalismo, das ditaduras comunistas e do poder hierárquico, e o conhecimento triunfará sobre a força.
Nós, cristãos, não devemos esquecer o que é ignorância é um grande pecado. “Pai, perdoe-os porque não sabem o que estão fazendo.” Portanto, devemos nos alegrar no triunfo do conhecimento e transformá-lo na Verdade do Evangelho. Estamos entrando em uma era de ideias, espiritualidade, comunicação e movimentos. Conceitos como fronteiras, trabalho presencial, orientação sexual e crenças políticas ou religiosas serão revisados. Uma nova classe social, baseada no conhecimento tecnológico, emergirá, semelhante à forma como a burguesia nasceu na Idade Média. Países com grandes origens culturais, como o Irão, a Turquia e a Europa, serão actores-chave no diálogo global.
Hoje, novas comunidades e estados se conectam, fornecendo ideias e soluções, às vezes com mais membros do que alguns países. O conceito de Estado-nação morreu, e o último representante dessa visão foi a rainha Elizabeth II do Reino Unido.
A estratégia de posse territorial é enganosa; a verdadeira posse está no espaço virtual e no espaço exterior. Controlar a história será mais importante do que controlar o território.
Temos de apostar numa União Europeia que fortaleça a democracia participativa e esteja ligada às pessoas, e não um modelo de Estado ultrapassado.
Na economia, há tempos de redistribuição de riqueza. Depois de anos de acumulação, precisamos agora de novas formas de redistribuição para evitar futuras revoltas sociais. Nós, cristãos, devemos explicar essa nova realidade baseada no conhecimento e nas consequências do neoliberalismo, que empobrecidou as classes médias, destruiu o meio ambiente e desestabilizou a sociedade.
Temos de apostar numa União Europeia que fortaleça a democracia participativa e esteja ligada às pessoas, não um modelo de Estado ultrapassado. Devemos pregar que as novas energias serão ideias, visões e imaginação. Nestes novos tempos, devemos aproximar a humanidade de Deus, baseada no amor e seguindo a orientação do Papa Francisco e de Bento XVI.
Fonte: https://www.religiondigital.org/en_la_izquierda_con_dios-_cristianos_socialistas/Decada-Decisiva-Convertir-Distopia-Utopia_7_2690200960.html?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=estas_son_las_principales_noticias_del_dia_en_religion_digital&utm_term=2024-07-31
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