A MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
é um grito e reivindicação do povo brasileiro desde as Manifestações de Junho de 2013.
Parece que os governos não estão atentos e levando isso a sério!!!
Diante
da crise, o governo federal não sabe o que fazer. Faz que vai para um
lado, logo depois aponta para o oposto. Está simplesmente perdido. A população, no entanto, sabe bem quais são os problemas a serem enfrentados e as ações prioritárias para 2016, conforme mostra recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para os brasileiros, a corrupção é o principal problema do País e as prioridades são:
* melhoria da saúde,
* combate à inflação e
* geração de empregos.
O governo da presidente Dilma Rousseff não deveria desprezar esses dados.
[Os PRINCIPAIS PROBLEMAS do Brasil na visão do povo:]
1º. Corrupção: segundo 65% dos entrevistados
Realizada
em dezembro de 2015, em 143 municípios, a pesquisa indica a percepção
da população a respeito dos problemas e prioridades nacionais. Para 65% dos entrevistados, a CORRUPÇÃO é um problema extremamente grave.
Na sondagem do ano anterior, ela estava na terceira posição entre os
principais problemas nacionais. Os dados revelam ainda que, quanto maior a renda familiar, maior a preocupação com a corrupção.
2º. Drogas: segundo 61% dos entrevistados
As DROGAS estão na segunda posição entre os principais problemas, com 61% dos entrevistados classificando-as como um problema extremamente grave. A pesquisa indica um dado poucas vezes notado – o combate às drogas é percebido como mais importante quanto menor a renda familiar do entrevistado.
Isso talvez mostre que essa camada da população sente de forma mais
direta os riscos e malefícios do tráfico de entorpecentes.
3º. Violência: segundo 57% dos entrevistados
Em terceiro lugar vem a VIOLÊNCIA, com 57% de indicações entre os entrevistados.
4º. Lentidão da Justiça e Impunidade: segundo 51% dos entrevistados
Na quarta posição está a preocupação com a LENTIDÃO DA JUSTIÇA E A IMPUNIDADE, problema que, em comparação com a pesquisa anterior, recebeu agora mais 4 pontos porcentuais. Foram 51% dos entrevistados que avaliaram como extremamente grave esse problema.
[As PRIORIDADES para o Brasil na visão do povo:]
1ª. Melhoria dos serviços de saúde: segundo 36% dos entrevistados
Entre as prioridades para 2016, mantém-se em primeiro lugar a MELHORIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, recebendo 36% de indicações. Tal dado retrata a realidade da saúde pública brasileira, que tanto deixa a desejar e tanta preocupação suscita.
2ª. Controlar a inflação: segundo 31% dos entrevistados
As outras prioridades reveladas pela pesquisa relacionam-se diretamente com a atual crise. CONTROLAR A INFLAÇÃO ocupa a segunda posição entre as prioridades nacionais, com 31% de indicações. Trata-se de um recado muito claro para o governo federal, com seu histórico de conivência com o desgaste da moeda. A população vê que o problema está aí e exige ação.
3ª. Geração de empregos: segundo 26% dos entrevistados
A crise também se fez notar pelos 26% dos entrevistados indicando a geração de empregos como ação prioritária. Tal preocupação é ainda maior entre os entrevistados de baixa renda e aqueles que têm entre 25 e 34 anos.
Outras prioridades apontadas:
A pesquisa revela que o MEIO AMBIENTE aparece na lista dos dez principais problemas apenas para os entrevistados com educação superior. Também a preocupação com a QUALIDADE DA EDUCAÇÃO é mais relevante quanto maior o grau de instrução do entrevistado.
Entre os entrevistados com educação superior, a melhoria da educação é a
principal prioridade do País. A CNI indica, no entanto, que esse tema
cai para a oitava posição entre os que não têm o ensino médio completo.
Entre as prioridades nacionais, a redução de impostos está empatada com o combate à violência e à criminalidade, com 22% de indicações. A preocupação com o tema da VIOLÊNCIA é maior entre os entrevistados mais velhos.
A CNI destaca também o crescimento da preocupação com a realização da REFORMA POLÍTICA. Ainda que não esteja entre as dez primeiras prioridades, houve um aumento de 5% para 13% das indicações nessa edição da pesquisa.
Quando
se compara com o ano anterior, o aumento do salário mínimo perdeu
posições entre as prioridades nacionais, revelando uma consciência
bastante realista do brasileiro em relação à atual situação nacional.
Sabe o que quer e sabe o que pode almejar no atual momento. Sem dúvida,
uma boa lição para quem está à frente da Nação e não tem a mínima ideia
do que buscar com seu governo.
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Fonte: O Estado de S. Paulo – Notas e Informações – Sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016 – Pág. A3 – Internet: clique aqui.
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