Osservatore Romano/Reuters
O adereço. Manifestações públicas são difíceis para Bento XVI: ‘É fino, culto, mas muito tímido’
Vinte anos após deixar o sacerdócio, teólogo censurado por Ratzinger analisa o papa em excursão latina
Até o âncora da CNN saiu do sério no último domingo
quando, quase incrédulo, abriu os braços para mostrar o tamanho do
sombrero que Bento XVI afundou na cabeça ao ouvir um conjunto de
mariachis na cidade mexicana de León. Era o início da primeira viagem do
bávaro Joseph Ratzinger à América de língua espanhola desde que virou
papa, em 2005. Observadores mais entusiasmados, ou mais fervorosos,
podem ter vislumbrado ali uma latinidade que sairia do armário, com
desdobramentos inesperados em Cuba, terra não dos sombreros, mas das
guayaberas. Falso foguetório. Bento XVI, 85 anos incompletos,
rapidamente se reconduziu à sobriedade germânica que o caracteriza. Do
México saltou para a ilha caribenha, encontrou-se com os irmãos Castro,
repetiu a palavra “liberdade” em diferentes momentos e arrumou outras
tantas para condenar o bloqueio econômico americano. Daí pegou seu
aeropapa e voltou para casa.
E a empatia esperada? E aquela sedução diante das massas que fez
de seu antecessor, o polonês Karol Wojtyla, o João de Deus neste lado
do mundo? Enfim, o que fica do primeiro ensaio de Bento XVI no terreiro
da latino-americanidade? Quem reflete sobre essas e outras questões é o
catarinense Leonardo Boff, 73 anos, que o papa conhece de longa data e a
quem ainda se refere como “der frommer theologe”, o teólogo piedoso.
“Esse tratamento tem a ver com o que ele me dizia no passado, ao aprovar
meu jeito de aproximar teologia e espiritualidade. Ele leu o que
escrevi, e gostava. Em compensação me condenou em outros campos”,
relembra Boff, ex-aluno dileto de Joseph Ratzinger, depois confrontado
irremediavelmente com o mestre quando este se tornou prefeito da
poderosa Congregação para a Doutrina da Fé, ex-Santo Ofício, no
pontificado de João Paulo II.
Sentar-se no banco de Galileu diante dos inquisidores da Igreja,
tendo à frente o mestre que o formou e pressionado a renegar teses da
Teologia da Libertação, da qual era um dos formuladores, não é
experiência de vida que o tempo apague. Em 1985, o franciscano indexado
como rebelde recebeu uma condenação ao silêncio obsequioso. Depois
seguiu-se um leve relaxamento das sanções. Mas, em 1992, portanto há
exatos 20 anos, veio o enquadramento mais forte de Roma: silêncio total,
sem direito a escrever, recolhido a um convento nas Filipinas ou na
Coreia. Boff então se despediu da Ordem dos Frades Menores, abandonou os
votos sacerdotais e se declarou leigo.
Mas a Igreja, especialmente a dos pobres, segue dentro dele. A
teologia, também. Recentemente acrescentou um título à lista de mais de
60 livros com o lançamento de Cristianismo: Mínimo do Mínimo (ed.
Vozes), em que discute como as igrejas criam respostas complicadas para o
mistério da fé, “que é feito de simplicidade”. Vê-se que o aluno
continua na trilha oposta à do seu mestre na Universidade de Munique.
Boff quer simplificar. Ratzinger, feito papa, quer recuperar a
simbologia católica mais tradicional e austera. São antípodas que se
referenciam mutuamente.
Nesta conversa em torno de Bento XVI, Boff traz à tona momentos
em que ambos atuaram juntos, ou bem próximos, desde os anos que se
seguiram ao Concílio Vaticano II (1961-62) até o derradeiro momento da
ruptura. Professor emérito da Uerj, honoris causa das universidades de
Turim (Itália) e Lund (Suécia) e detentor em 2001 do Right Livelihood
Award, Nobel alternativo concedido em Estocolmo, hoje mora em Araras
(RJ) com a mulher, a também teóloga Márcia Miranda, cercado da prole que
adotou como sua. Além de falar aos movimentos sociais, mantém agenda
extensa de palestras dentro e fora do País. “Vivo neste ciganismo
intelectual”, brinca.
No sétimo ano do pontificado e na sua 23ª viagem
internacional, esta é a primeira vez que Bento XVI empreende uma visita à
América de língua espanhola. Sendo o continente um reduto do
catolicismo, terá demorado a vir para esses lados?
A preocupação central do atual papa é recuperar visibilidade
para a Igreja no continente europeu. É isso. Ele considera que o
processo de secularização fez com que a Igreja perdesse importância
social, tornando-se mais e mais invisível. Diante de um cristianismo
agônico, como se vê em muitas partes da Europa, ele traça uma estratégia
de reconquista, que não se aplica à América Latina, considerada já
conquistada. Aqui ele procura reforçar o existente. Considero uma
estratégia equivocada, pois implica optar pelos ricos e não pelas
maiorias empobrecidas do mundo. Mas é justamente dessa estratégia que
vem toda uma valorização do catolicismo tradicional, uma parafernália de
símbolos religiosos recuperados, algo que a mim soa como coisa meio
vaidosa. Acredito que a renovação não virá do centro, mas da periferia
onde vivem 52% dos católicos. O cristianismo tornou-se uma religião do
Terceiro Mundo que um dia teve origem no Primeiro Mundo. Mas isso é de
difícil compreensão para o papa.
O senhor reconhece no Bento XVI de hoje o Ratzinger dos anos
80, que o condenou ao silêncio obsequioso e o levou, por fim, a
abandonar a Ordem e o sacerdócio?
Há um Ratzinger anterior, com quem estudei e trabalhei nos anos
60, 70. Era um professor adorado pelos alunos, teólogo de posições
avançadas, tínhamos estreita ligação. A partir de 1965, com a criação da
revista Concilium, formou-se o grupo dos 25 teólogos mais influentes no
mundo, grupo que se reunia uma vez ao ano em alguma cidade europeia,
sempre na semana de Pentecostes, para discutir os rumos da igreja
pós-Vaticano II. Ratzinger estava lá, conosco. Ficou tão entusiasmado
com a minha tese de doutorado na Universidade de Munique, sobre a Igreja
como sinal no mundo secularizado, que tratou de arrumar editora e
financiamento de 14 mil marcos para a publicação. O que o teria feito
mudar? Acho que ele chegou à Congregação para a Doutrina da Fé muito
rapidamente. De simples teólogo em Munique foi a cardeal em pouco tempo e
logo promovido a um posto importantíssimo no Vaticano, graças à amizade
com Karol Wojtyla. Quando este virou papa, logo o chamou para a
congregação. E é como eu sempre digo: Roma tem uma enzima que transforma
todo mundo.
Roma mudou Ratzinger?
O papa, no meu modo de ver, vive um processo de regressão em sua
capacidade de formular uma visão coerente do mundo, seja do ponto de
vista da análise, seja do ponto de vista da teologia. Ele é cada vez
mais conservador. É risível teologicamente ressuscitar a idéia medieval
de que fora da Igreja Católica não há salvação e de que a romana é a
única igreja verdadeira. Comete-se um erro teológico. Seria o mesmo que
dizer: Evangelho é somente o de Marcos, o mais antigo. Os demais, de
Mateus, Lucas e João, que vieram depois, têm apenas elementos
evangélicos, mas não são o Evangelho. Ora, ele próprio me ensinou que,
assim como os quatro Evangelhos se aceitam mutuamente, assim deveria
acontecer com as igrejas. Juntas elas formam o legado de Jesus. Ele
aceitou essa tese como teólogo, mas a renegou no Vaticano. E por quê?
Eis uma coisa tão alemã... Ao ir para a congregação, Ratzinger o fez
como um típico burocrata alemão, assumindo como algo pessoal o que era
oficial. Lembro de uma passagem: logo depois de sua nomeação, escrevi
uma carta para ele felicitando-o e dizendo que, enfim, a teologia iria
florescer no mundo. Quinze dias depois recebi carta dele avisando que
havia processos abertos contra mim na congregação e que daria andamento a
eles. Pensei, puxa, vida, em 15 dias ele já terá mudado tanto?
A visita ao México e a Cuba servirá para diluir a imagem de Ratzinger como desagregador da Teologia da Libertação?
O papa carrega um fardo negativo na história da teologia cristã.
Não apenas perseguiu teólogos levando-os a julgamento em Roma, como fez
comigo e Gustavo Gutiérrez (teólogo e frade dominicano nascido no
Peru), como proibiu que publicássemos a primeira Suma Teológica (obra
doutrinária e filosófica de São Tomás de Aquino, do século 13) na
perspectiva da libertação.
Como assim?
Eu coordenava um grupo de cem teólogos da América Latina
envolvidos na publicação da obra, em 53 volumes. Quando lhe expus o
projeto, o então cardeal Ratzinger perguntou “e quem paga?”.Depois me
disse que deveríamos publicar apenas um volume por ano, mas argumentei:
“Eminência, não viveremos para ver o final do trabalho”. Por fim
condicionou a autorização da publicação, o imprimatur, a uma licença
especial que deveria vir de bispos espanhóis muito conservadores.
Abandonamos o projeto. Tudo isso causou grande dano às comunidades que
ter-se-iam enriquecido na sua compreensão da fé e também de seu
compromisso político a partir da fé.
O giro latino-americano dos últimos dias também não poderá distrair a opinião mundial dos escândalos sexuais na Igreja?
Tanta perspicácia política não possuem os estrategistas do
Vaticano. A concepção deles é centrada sobre a Igreja em si mesma,
bastião de defesa contra o secularismo, ateísmo e materialismo do mundo
moderno. Roma apoia o cristianismo da América Latina desde que mantenha
sua lógica colonial, dependente do centro, e não pretenda fazer aqui um
ensaio original com outras culturas, de onde saia um rosto
índio-negro-latinoamericano de cristianismo. Ou seja, cristianismo, sim,
desde que romano. Agora, a pedofilia atacou de fato o coração da Igreja
Católica, aquele capital simbólico e espiritual do qual vivia sua
legitimidade e força moral. Isso tudo deve causar uma tremenda
perplexidade ao papa.
Por quê?
A concepção que eu ouvia em suas aulas era de que a Igreja deve
ser o pequeno rebanho, um pedaço do mundo reconciliado, o oásis onde a
salvação se realiza de forma exemplar, como representação para todos os
demais. Ocorre que esse oásis e pedaço de mundo reconciliado é uma ideia
platônica, realidade que nunca existiu. A Igreja está no mundo como as
demais realidades, sujeita a vulnerabilidades da condição humana. Os
antigos diziam e sobre isso o teólogo Ratzinger escreveu algumas belas
páginas: a Igreja é uma casta meretriz. De noite ela peca como meretriz.
De dia Deus a limpa, a torna casta e a faz sua esposa. Quanto à
pedofilia na Igreja, a estratégia do Vaticano é desviante ao separá-la
do celibato. O elo entre os dois temas é a sexualidade. Notoriamente a
educação dos candidatos ao sacerdócio, e ao celibato, tem sido
insuficiente, fazendo da sexualidade o mundo da tentação e do pecado.
Ora, uma educação inadequada faz com que muitos deem azo a expressões
perversas e criminosas da sexualidade. O normal seria a Igreja rever a
lei do celibato e torná-lo facultativo, como o fizeram todas as igrejas.
Como o senhor compara o estilo João Paulo II ao de Bento XVI no contato com fiéis?
Podemos discutir a teologia conservadora de João Paulo II, mas
não podemos desconhecer seu irradiante carisma, que galvanizava
multidões. Num mundo sem figuras carismáticas, pois hoje a maioria dos
chefes de Estado, opacos burocratas, sai das escolas de administração, a
figura de João Paulo II se sobrelevava. Não possuía boa teologia, tanto
que sua tese doutoral sobre a fé em São João da Cruz não foi aprovada.
Mas era um grande pastor. Falava mais por gestos que por palavras. Sua
aparição ao público era uma encenação. Vê-se que tinha sido na juventude
ator. E foi ator a vida inteira, encenou a própria morte. Sua
irradiação era tão grande que fascinou e, eu diria, até cegou Ratzinger,
que, em seu entusiasmo, logo o beatificou. Já o papa atual preserva
dentro de si o mestre, que de fato foi, de uma rigorosa universidade
alemã. Não possui carisma por isso não projeta aura benfazeja, mas
severa, contida. O professor com quem privei sempre foi uma pessoa
gentil, fina, mas extremamente tímida. Sim, Bento XVI é um homem muito
tímido. Posso imaginar como deve sofrer longe de seus livros e da
leitura de Santo Agostinho, do qual é eminente especialista, tendo que
fazer saudações e dar manifestações públicas de carinho, algo
inimaginável na sua atividade de Herr Professor.
João Paulo II e Fidel desenvolveram, guardadas as
distâncias, um contato sincero aparentemente. E tem-se que a Igreja
católica em Cuba recuperou terreno social e até presença política. Isso
poderá ser ‘reeditado’ com Bento XVI e Raúl Castro?
Quem seguiu de perto o encontro de Fidel Castro com João Paulo
II teve a clara percepção de que eles se afinavam profundamente. Pudera,
tinham as mesmas características de base: o exercício autoritário do
poder. E ambos eram figuras carismáticas. Com o papa atual é diferente.
Eu diria que nessa semana vimos o encontro de dois chefes de Estado,
cada qual com sua identidade, sem nenhum gesto que rompesse o plano
burocrático. Como de praxe o papa tem que falar dos direitos humanos, já
que a Igreja levanta a pretensão de ser especialista em humanidade, mas
quem a conhece por dentro percebe a falácia da presunção.
Cuba e o contato com a gente simples de lá podem mudar concepções em Bento XVI?
O encontro é sempre criativo, muda a cabeça das pessoas. Seria
preciso ser inimigo da própria humanidade e não se comover diante dos
humildes que acenam e estendem a mão para uma figura que representa algo
de sagrado, de uma realidade que ultrapassa a nossa. Para João Paulo II
as viagens significavam grande aprendizado. Para Bento XVI deve também
haver um quociente de aprendizado, mas como é intelectual de grandes
conhecimentos teóricos, num nível realmente alto, penso que o
aprendizado servirá para confirmar as próprias convicções. Mas talvez eu
esteja subestimando a força intrínseca que todo encontro possui... Isso
já é filosofia, não é análise.
Mas ele desembarcou no México, primeira etapa desta viagem,
anunciando-se como ‘peregrino da fé, da esperança e do amor’.
Que outra mensagem poderia dizer? Ele não é um político, porém
maneja símbolos poderosos, que alcançam fundo a alma das pessoas. Todos
anseiam por amor, fé, esperança. Não será um Berlusconi ou um Sarkosy
que farão semelhantes discursos. Então o papa está em seu papel.
Na coletiva para 70 jornalistas no voo Roma-León, rumo à
primeira escala mexicana, o papa disse textualmente: ‘Hoje é evidente
que a ideologia marxista, como foi concebida, já não responde à
realidade’. Mas a frase chegou a ser publicada como ‘o papa disse que
comunismo em Cuba não funciona’...
Como a maioria dos alemães, ele é profundamente anticomunista. E
não diferencia os tipos de marxismo como fez inteligentemente João
XXIII na Mater et Magistra, ele que era bem menos culto que Ratzinger.
Se Bento XVI tivesse se restringido ao marxismo como teoria social, como
conjunto de ferramentas para entender uma sociedade e analisar a lógica
perversa do capital, talvez falasse o contrário. Hoje, dizem-no
livreiros da Europa e dos Estados Unidos, Marx é um dos autores mais
lidos e estudados por financistas que foram à falência e procuram
entender por quê.
Fidel, no breve encontro com Bento XVI em Havana, ousou perguntar ‘o que faz um papa’. O que o senhor acha da indagação?
Se eu fosse o papa responderia com toda a simplicidade: “Não
faço nada. Fazem tudo por mim”. Porque o que ele tem que fazer, e essa é
sua única missão, é viajar pelo mundo para fortificar os irmãos na fé,
mantendo a unidade de uma instituição que hoje tem o tamanho de uma
China inteira. No mais, fazem tudo por ele. Uma vez alguém perguntou a
João XXIII quantas pessoas trabalhavam na Cúria Romana. E ele disse: “A
metade” (risos). É assim mesmo, metade trabalha, metade vagabundeia.
A secularização, como já se disse aqui, está no topo das
preocupações do Vaticano. E o papa prega que é possível redescobrir Deus
como orientação fundamental de vida no contexto da racionalidade
moderna. O senhor está de acordo com ele?
Estimo que o papa possua um conceito reducionista de
secularização. Na verdade é um conceito nascido no interior da teologia
protestante do século 19 e começo do século 20 para afirmar a legítima
autonomia do saeculum, quer dizer, do mundo, da criação. Na
secularização, Deus não é pronunciado, o que não significa que esteja
ausente. Ele está presente sob o nome de justiça, amor, retidão, boa
consciência, solidariedade e compaixão. Ilusão dos cristãos pensarem que
Deus esteja presente somente onde seu nome é pronunciado, pois muitos
se dão por piedosos e comportam-se como malfeitores. Nosso mundo
político está cheio deles. Já o “secularismo” é a patologia da
secularização ao afirmar que só existe este mundo e qualquer aceno a
algo que o transcenda é ilusão ou alienação. Creio que o papa deveria
ter feito a distinção para não condenar aquilo que é são.
Ele quer uma Igreja menor, mais disciplinada e
homogênea. No ano passado, se não me engano, visitou sua Baviera natal,
pregando ‘uma outra Alemanha’, não a Berlim secular, administrada por um
prefeito gay...
Quem conhece a Baviera entende suas palavras. Vivi lá cinco anos
ininterruptos e pude conversar muito com Ratzinger sobre o tipo de
catolicismo que se originou na região. Para o professor aquilo significa
uma das mais perfeitas e completas encarnações da fé cristã numa
cultura rústica, camponesa, de virtudes ligadas ao trabalho, à piedade
familiar, às festas de Igreja e à impregnação de elementos religiosos em
todas as casas. Ele me disse várias vezes que “o caminho romano passa
pela Baviera”. Só que se trata de um cristianismo que não se confrontou
com a modernidade!
Depois de deixar a ordem e o sacerdócio, o senhor esteve com seu ex-professor?
Não, não. Numa famosa conferência que fez em Florença, sobre o
Vaticano II, ainda cardeal, Ratzinger me citou em público. Curioso, ele
se refere a mim como “der frommer theologe” (o teólogo piedoso),
aprovando a maneira como eu aproximo espiritualidade e teologia, mas me
criticando duramente em outros textos... Pois bem, depois da conferência
houve uma entrevista e um jornalista indagou por que, afinal, fizera a
citação de alguém que havia condenado. E ele respondeu algo assim: “Boff
é um homem inteligente, bom teólogo, espero que um dia volte e acolha o
magistério da Igreja”. Continuará esperando.
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Reportagem por Laura Greenhalgh
Fonte: Estadão 01/04/2012
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