Espiritualidade
«Temos, culturalmente, pouca disponibilidade para escutar a crise» e perceber que ela «pode ser um austero mestre» que «aparece para evitar o pior», ou seja, «o desencontro com a nossa verdade.»
A crise, seja ela de fé, económica ou de qualquer outro tipo, pode ser entendida como «momento privilegiado de auscultação». Para isso é preciso olhar para ela «como um caminho, e não como o fim da estrada».
Por vezes a crise convoca-nos a uma leitura «impiedosa» e «purificatória» da existência e dos tecidos económicos, éticos e eclesiais que tínhamos por adquiridos. «A crise obriga-nos a repensar a nossa posição no mundo».
«Neste longo, paciente – às vezes impaciente – processo de maturação interior e crescimento espiritual temos de aceitar o que Camilo Pessanha dizia num dos seus sonetos: “Foi bom para nós esta demora”.»
Segunda parte da conferência “O elogio das crises de fé», proferida a 17 de dezembro em Lisboa pelo padre José Tolentino Mendonça*.
Vídio, clique para ver: http://vimeo.com/34361967
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* Padre José Tolentino Mendonça - Teólogo. Prof. Univer. Escritor.
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