terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O ator de 300 fala à revista Status

Gerard Butler - Imagem da Internet

O ator de 300 ( no papel do rei Leônidas) em entrevista a “Status” de fevereiro. Parte da entrevista feita por Elaine Guerini, de Toronto:

E o que achou do Brasil, onde filmou Duelo de campeões, em 2004?
Amei! Adoro o País, que já visitei várias vezes depois daquela filmagem. No Rio de Janeiro, principalmente, há algo no ar que á difícil de explicar. Há uma energia incrível. Sempre que estou lá, olho para o céu e repito para mim mesmo: Você está no Rio, cara! É o máximo rodar pela cidade e se deparar com as praias de um lado e as montanhas do outro. Me dá vontade de sorrir só de pensar no Rio.

O que pensa da mulher brasileira?
Já tive uma namorada brasileira. Ela foi a minha garota de Ipanema (risos). Nós nos conhecemos durante a filmagem de “Duelo de Campeões”. Depois ela veio passar uma temporada comigo em Londres. Era o tipo de mulher que eu gosto, morena e de cabelo encaracolado. Mas não era uma brasileira típica.

Como assim?
As brasileiras me dão a impressão de terem muito orgulho da sua beleza e sensualidade. Nada de errado com isso, o que as torna muito animadas e descoladas. Isso é bom. O problema é quando elas usam o que têm para manipular os homens. Minha namorada não era assim. Era mais verdadeira e autêntica, sem fazer joguinhos.

Por ser um ator conhecido, como lida com toda a atenção que recebe? Principalmente das mulheres?
Tento aproveitar o máximo que posso (risos). (...) Mas fui acostumando com o assédio e passei a apreciá-lo. (...) Hoje eu aprecio até quando me reconhecem no banheiro público masculino.

Isso sempre acontece?
Outro dia, usando o banheiro de um aeroporto, um dos caras que estavam lá comigo gritou no nada “This is Sparta!” ( o que Leônidas de 300 diz aos berros, antes de empurrar o inimigo no poço). Todos caíram na risada, inclusive eu. Depois todos nós voltamos naturalmente ao que estávamos fazendo.

(...)

O que há de especial nos escoceses?
Somos apaixonados pela vida e temos um lado obscuro, uma qualidade que considero positiva. Nosso senso de humor é um pouco diabólico, e eu gosto muito disso. As melhores risadas da minha vida aconteceram numa roda de amigos escoceses. Nós esculachamos todo mundo, incluindo nós mesmos. Talvez isso venha da nossa história difícil, o que nos deu uma habilidade de rir nos piores momentos. Na Escócia, o humor muitas vezes nasce da tragédia. Nós realmente rimos muito. Até nos funerais (risos).
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Fonte: Revista Status impressa, Ed. Três, fevereiro/2012 pp.60/64.

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