Os romanos utilizavam a versátil erva como perfume, medicamento e transformavam-na num tempero, chamado “laser” – “crucial” na alta cozinha do Império Romano, especifica a BBC Future. O filósofo Plínio, o Velho exaltou-a como uma cura contra mordidas de cães, veneno de cobra e hemorróidas e a erva também mereceu o interesse de Heródoto e de Teofrasto.

O silphium era útil até dentro do quarto: além de afrodisíaco, pode ter sido um dos primeiros métodos contracetivos. “É difícil exagerar o quão importante era o silphium, porque os romanos, em particular, eram absolutamente obcecados pela planta”, vincou ao The Guardian Paul Pollaro que, juntamente com Paul Robertson, da Universidade de New Hampshire (EUA), assina o estudo.O imperador Júlio César não foi exceção: tinha mais de meia tonelada nos seus cofres. E até as moedas na antiga Líbia tinham o silphium cunhado na parte da frente da moeda, enquanto a imagem do imperador ficava na parte de trás.