Ademir Luiz*
“Se
sou um elitista? Sou, sempre fui e sempre serei.
O julgamento da
maioria está sempre errado.
O único jeito de consertar a sociedade é a
pau.
É preciso manter a cultura, o que resta, acima da canaille”
- Paulo Francis -
No longínquo ano de 2008,
foi publicada na edição de agosto da revista “Playboy”, estrelada pela
atriz Carol Castro, uma curiosa entrevista com Paulo Coelho. A chamada
de capa é intrigante: “Sou o intelectual brasileiro mais importante”.
Sensacionalismo, mas nem tanto. No recheio da revista, o leitor fica
conhecendo a fala completa do “Mago”: “Sem dúvida, sou o intelectual
brasileiro mais importante. Mas não queria dizer isso porque pode
parecer arrogância. Refaz a frase aí de uma maneira que eu não pareça
arrogante”. De alguma forma, ainda que tangencialmente, Paulo Coelho, o
mesmo homem capaz de afirmar que James Joyce é nocivo para literatura,
demonstrou possuir alguma mínima consciência do absurdo de sua
declaração.
Era e é inconcebível que ele seja sequer
candidato ao título de intelectual brasileiro mais importante. Sua
produção, embora composta de uma lista de best-sellers, é culturalmente
desimportante. O Brasil já gerou pensadores dignos de figurar no
primeiro escalão mundial, como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de
Holanda, Joaquim Nabuco, Mário Ferreira dos Santos, Euclides da Cunha.
Também tivemos divulgadores de altíssimo nível, como o exportado Paulo
Francis e o adotado Otto Maria Carpeaux. Dentre os vivos, a coroa é
disputada por medalhões do porte de Antonio Candido, Ciro Flamarion
Cardoso, Roberto Machado, Oscar Niemeyer e Ferreira Gullar. Autores de
obras fundamentais, já integradas ao cânone.
Contudo, é preciso ser justo. É possível
conceber que Paulo Coelho, apesar de seus poderes mágicos, apenas tenha
escolhido mal a palavra. Se tivesse usado “popular”, ou “famoso”, no
lugar de “importante” seria difícil contestá-lo. Seria admissível até
mesmo a palavra “influente”. Não resta dúvida que no auge da fama sua
literatura mística influenciava muito mais leitores do que a crítica
elegante de Candido, as refinadas análises históricas de Flamarion, a
filosofia estética de Roberto Machado, a arquitetura/escultura de
Niemeyer ou a multifacetada poesia de Gullar. Quantidade nunca foi
sinônimo de qualidade.
Seja como for, o tempo de Paulo Coelho
passou. Sua fama, pelo menos no Brasil, se mantém por inércia. Percebo
isso no contato diário com meus alunos universitários. Pouquíssimos
leram “Paul Rabbit”. A faixa etária, em idade cronológica e idade
mental, que ele atingia nas décadas de 1980 e 1990 agora lê “Harry
Potter”, “Crepúsculo”, “O Caçador de Pipas”, “A Batalha do Apocalipse”,
“A Cabana”. Os tempos são outros, o século virou. O mundo foi dominado
pela “Matrix”. Até mesmo a autoajuda que celebrizou Coelho atualmente é
embalada e vendida como psicologia e neurociência, como se percebe nos
manuais que ensinam a ser feliz, rico e saudável de vendedores como Lair
Ribeiro e Augusto Cury.
O fato é que nesses novos tempos de
internet 2.0 e da geração Y, é complicado perguntar quem seria o
intelectual mais importante do Brasil. Até mesmo o conceito clássico de
intelectual precisa ser revisado. Quando muito, é possível refletir
sobre quem seria o “intelectual” mais famoso, mais popular, quiçá mais
influente. O primeiro e mais importante critério de avaliação é o
alcance, o tamanho potencial da plateia.
Sendo a internet um ambiente regido por
espetáculos rápidos, seu intelectual modelo precisa ser também um show
man capaz de atrair para si atenção, atenção e mais atenção. E um show
man precisa ser convincente dentro da temática na qual atua, por mais
burlesca, grotesca e absurda que pareça a primeira vista. Nesse quesito o
vlogueiro carioca Felipe Neto parece ser o nome mais popular da
internet brasileira e, por extensão, o intelectual mais influente do
país. É possível, e até provável, que (não fosse o título desse artigo
já ter entregado seu tema) nessa altura alguns leitores estão tão
chocados quando eu fiquei ao ler o autoelogio de Paulo Coelho. “Não faz
sentido”, pensam vocês. É compreensível, mas vamos aos fatos.
O primeiro fato é que “Não faz sentido”
é justamente o nome do Canal no YouTube de Felipe Neto. Obviamente, só
fiz essa referência para mostrar que sou espirituoso, numa tentativa
desesperada de não parecer totalmente tolo ao defender essa tese, em
tese, indefensável. Feita essa ressalva, vamos aos outros fatos.
Dentre seus pares (fenômenos de
popularidade na internet), Felipe Neto possui uma atuação intelectual
mais consistente do que, digamos, Rafinha Bastos e PC Siqueira. O
comediante Rafinha Bastos, que tem (ou tinha, não sei) o twitter mais
influente do mundo, posta basicamente pílulas humorísticas. Para ler,
rir, talvez repassar e esquecer. O colorista PC Siqueira, provavelmente o
maior rival de Felipe Neto, tendo seguido trajetória semelhante, não
desenvolve ideias e conceitos nos vídeos do “Mas Poxa Vida”, seu canal
no YouTube. Basicamente faz comentários e críticas soltas, muitas vezes
sem temas-chave que tornem seus vídeos reconhecíveis. Sua persona física
inusitada é o foco, não os assuntos abordados em específico. Felipe
Neto trabalha numa linha diferente. Em cada vídeo desenvolve uma tese,
procura atingir um alvo. PC é uma metralhadora giratória. Felipe Neto é
um sniper.
Vejamos um exemplo da atuação do
vlogueiro. Quantos professores, críticos, irmãos mais velhos, nerds da
turma, tentaram sem sucesso convencer aluna(o)s, leitora(e)s, amiga(o)s,
namorada(o)s, esposa(o)s, tias solteironas, que os livros e filmes da
série “Crepúsculo” são terrivelmente ruins, sexistas, conservadores e
antifeministas? No momento em que escrevo esse trecho do artigo, o vídeo
de Felipe Neto sobre esse assunto conta com 12.299.505 acessos, e
crescendo. O vídeo é demolidor, não deixa pedra sobre pedra da “saga” de
Stephenie Meyer. É usado sarcasmo, ironia, humor negro e grosseria
explícita para ridicularizar não apenas o livro em si, mas, sobretudo,
seu fã. É hilário e, tenho certeza, eficaz. Não tenho dúvidas que
converteu muita(o)s apaixonada(o)s pelo vampiro Edward em detratores do
sanguessuga emo. Algo que críticos gabaritados como Rubens Ewald Filho,
Ana Maria Bahiana, Pablo Villaça e Isabela Boscov teriam muitas
dificuldades para conseguir, devido ao alcance de seus artigos e perfil
de seu público médio. Supõe-se que quem possui o saudável hábito de ler
crítica de literatura e cinema é um espectador mais sofisticado e
maduro, que não cai nas armadilhas da indústria da mídia de massa com
tanta facilidade.
Outro exemplo interessante é o vídeo
sobre a risível enquete promovida pelo SBT para escolher “O Maior
Brasileiro de Todos os Tempos”. Como se sabe, o resultado foi uma
lástima. Dentre os cem mais votados apareceram figuras como Luan
Santana, Joelma e Tiririca. Considerando que a indicação de Tiririca
também seja fruto de votos de protesto, como ocorreu em sua eleição para
Câmara Federal, certamente os outros foram homenageados por admiradores
reais. Felipe Neto mostrou como isso simplesmente “não faz sentido”,
apresentando suas perspectivas sobre a importância de possuir algum
senso de proporções. O vídeo, que é bastante recente, já conta com
2.258.715 visualizações. Com certeza, muitos dos votantes assistiram ou
vão assistir ao vídeo e é possível que alguns se arrependam dos votos
que deram. Uma aula de educação, moral e cívica.
E existem outras, como àquela em que
ridiculariza as práticas carnavalescas, com 1.861.601 visualizações. O
vídeo desancando o que chamou de “Cultura da Bunda”, com 2.303.598
visitas. Também tem lugar para a autorreflexão, analisando o papel das
mídias sociais no mundo contemporâneo, com 2.976.020 espectadores. Outro
ainda discute o crescente fenômeno da adolescência tardia, com
2.517.658 visualizações. E a lista segue barra abaixo.
Diferentemente do rapper Gabriel, o
Pensador, que fez sucesso na década de 1990 criticando “Loiras Burras” e
“Playboys”, em músicas que faziam sucesso entre loiras burras e
playboys, que seduzidos pelo ritmo não percebiam que eram os personagens
retratados nas músicas, os vídeos de Felipe Neto não deixam espaço para
dúvidas. Não há concessões. São quase bullying virtuais contra “Pipocas
de Micareta”, funkeiros, viciados em Orkut, “filhinhos de papai criados
por avó”, para ver se tomam vergonha. Com a peculiaridade de que o
próprio bullyinado procura-o. E não foram poucas as ocasiões em que
Felipe Neto literalmente expulsou espectadores que não alcançassem seu
raciocínio, exigindo que Pipocas, Funkeiros e congêneres saíssem de seu
canal. Duvido que tenham obedecido, como prova os inflacionados números
de visitas e respostas que recebe. A curiosidade mórbida guia a
humanidade desde sempre.
O grande mérito de Felipe Neto é
conseguir falar para quem precisa ouvir: a “canaille”, a arraia miúda, a
burguesia inculta e até mesmo os irritantes PIMBA (Pseudointelectuais
Metidos a Besta). Seus vídeos são memes culturais ao estilo Dawkins.
Multiplicam-se pela internet como vírus. Em alguns casos é até difícil
evitá-los, tornando-o um catequizador na dura tarefa de civilizar
bárbaros. Catequizador, mas não um mártir abnegado. Com ele, bateu,
levou. O combate aos barbarismos ocorre porque essas práticas o irritam,
não porque deseja salvar almas. Jorge Listopad, autor de “Tristão ou a
Traição de Intelectual”, destaca que “o intelectual não é um educador
nem, obrigatoriamente, um missionário. Trata-se de uma concepção total,
absoluta, do destino livre (...) não pode preocupar-se com mais nada
além de si próprio”.
Enfrenta terreno inimigo por orgulho e
desejo de aventura. Nota-se que não prega para plateias conquistadas,
seu público é eminentemente hostil. A ampla difusão conquistada sugere
que consegue senão domá-lo, ao menos os leva a colocar gostos e hábitos
em perspectivas. Isso é raro entre os intelectuais patropis, acostumados
que são em pregar para igrejinhas particulares.
"Quando
a filósofa petista Marilena Chauí pontifica, grita, xinga e arrola suas
teorias da conspiração na internet, seu público é composto basicamente
por estudantes engajados e membros da esquerda delirante em geral"
"Quando
o filósofo antipetista Olavo de Carvalho arrola suas teorias da
conspiração na internet, seu público é composto basicamente por membros
da minoria conservadora letrada brasileira, além de apreciadores da boa
comédia"

Dois casos exemplares, aparentemente
antagônicos, mas curiosamente similares. Quando a filósofa petista
Marilena Chauí pontifica, grita, xinga e arrola suas teorias da
conspiração na internet, seu público é composto basicamente por
estudantes engajados e membros da esquerda delirante em geral. Quando o
filósofo antipetista Olavo de Carvalho pontifica, grita, xinga e arrola
suas teorias da conspiração na internet, seu público é composto
basicamente por membros da minoria conservadora letrada brasileira e
certas facções da Igreja Católica; além de apreciadores da boa comédia
(Olavo de Carvalho é um comediante de raro talento). Parecem viver em
universos paralelos. Chauí nega o Mensalão. Olavo de Carvalho coleciona
documentos contra o Foro de São Paulo. Chauí defende que a imprensa é
golpista, elitista e gerida pelos interesses macroeconômicos da Direita.
Olavo de Carvalho denuncia que a imprensa está aparelhada pelo Estado e
que seus membros são majoritariamente esquerdistas antipatriotas. Se a
ideologia afasta-os, o senso de espetáculo os aproxima. Suas
performances brechtinianas e posições dogmáticas amealham plateias
consideráveis. Mas são personagens de nicho. Seus respectivos públicos,
que se colocam como adversários, já chegam convencidos. Só procuram o
outro lado para deliberadamente se chocar e, calhando, brigar um pouco
para desopilar o fígado, protegidos pelo ambiente asséptico e
potencialmente anônimo da internet, onde um xingamento, um “curtir” ou
um “compartilhar” vale o mesmo que longas réplicas e treplicas.
Os mais cínicos dirão: um vlogueiro é só
alguém que, por não saber escrever, fala diante de uma câmera e se
exibe na internet. Nunca poderia ser qualificado como intelectual.
Certamente essa é a regra. Estando claro que não pretendo fazer apologia
nem da atividade vlogueira nem ao vlogueiro em particular que adotei
como tema desse artigo, parece-me que seus vídeos seguem nitidamente um
roteiro, não são feitos no improviso. Representam o resultado final da
junção de texto, atuação, direção de arte e edição. Se são esteticamente
bons ou ruins, ou ainda superficiais ou profundos, é outra discussão.
Mas comunicam, cumprindo seu objetivo fundamental.
Concebo o conceito de intelectual a
partir da perspectiva moderna do usa da palavra, que remonta ao célebre
Caso Dreyfus, ocorrido na França no final do século 19, onde, incitados
pelo escritor Émile Zola, um grupo de artistas, professores,
jornalistas, se manifestaram publicamente pela reabertura do processo
contra o oficial judeu Dreyfus, condenado injustamente à Ilha do Diabo.
Na definição de Michel Winock, autor do livro “O Século dos
Intelectuais”, essa atuação intelectual “assenta no princípio de uma
vontade de agir, para além de qualquer consideração política”. O
intelectual seria quem expõe publicamente seus conhecimentos e opiniões,
defendendo ideias que consideram justas, visando movimentar e informar a
opinião pública. Por esses termos, nem todo letrado é um intelectual. A
erudição guardada para si não qualifica ninguém como tal. O estatuto
intelectual está ligado à atuação pública.
Para quem acredita que um verdadeiro
intelectual só atua no sagrado palco proporcionado pelos livros, cito o
editor Lindsay Waters, autor de “Inimigos da Esperança — Publicar,
Perecer e o Eclipse da Erudição”: “Desde Gutenberg temos registros
financeiros contínuos sobre publicações no Ocidente, e está provado que
os livros são um negócio ruim. As novidades mecânicas e eletrônicas
foram, e sempre serão, uma aposta melhor”. Se no tempo de Zola, o maior
fórum de debate público encontrava-se nos jornais, onde publicou o
manifesto “Eu Acuso”, em defesa de Dreyfus, na atualidade ele migrou
para internet, um meio rápido, simples e barato de fazer a informação
circular.
Exatamente pelo fato de ser rápido,
simples e barato a internet é acessível a, virtualmente, qualquer
pessoa. Representa o extremo da democratização do direito de dar
opinião. Felipe Neto, certamente não sendo um erudito refinado, com
algumas perspectivas e gostos pessoais ingênuos, também pode ser visto
como encarnação desse fenômeno. O jornalista e historiador inglês Paul
Johnson, autor de “Os Intelectuais”, opondo-se ao papel desempenhado
pelos intelectuais engajados, que propuseram e impuseram modelos de
gestão feitos à sua imagem e semelhança, escreveu que: “Uma dezena de
pessoas escolhidas ao acaso na rua tem tanta probabilidade de externar
pontos de vista sensatos sobre questões morais e políticas quanto um
plantel selecionado da intelligentsia”. Se isso for verdade, podemos
considerar Felipe Neto como um desses dez.
Nesse sentido convêm lembrar o
diagnóstico feito pelo pensador norte-americano Russell Jacoby, em “O
Fim da Utopia — Política e Cultura na Era da Apatia”. Para ele, a crise
do socialismo na década de 1990 dinamitou a função de consciência
crítica que historicamente era exercida pelos intelectuais. O
intelectual era o motor da busca por utopias, enquanto a juventude
idealista era o combustível que alimentava o movimento do conjunto. Com o
idealismo fora de moda, eclipsado pelas facilidades do mundo moderno, a
juventude tornou-se cada vez mais fútil e perdida, “criou também um
jovem desprovido de paixão e de uma individualidade própria”. Em tal
conjuntura, ser alertados por um membro da própria tribo, aos gritos e
xingamentos, falando sua própria língua em sua própria arena, surte mais
efeito do que pitos dirigidos por figuras paternalistas e professorais.
Ou pior, por jovens emulando essas figuras paternalistas e
professorais, com os mesmos livros debaixo do braço, achando que são
diferentes apenas porque usam tatuagens, cabelos longos e piercing no
nariz.
É possível pensar em comunicações
intelectuais recheadas de grosserias? O baixo calão pode servir ao
ministério das altas reflexões? Olavo de Carvalho é o grande mestre
nessa arte. A grande dama Marilena Chauí também não se furta em
pratica-la. De resto, até Shakespeare utilizou recursos como flatulência
e baixaria para desenvolver suas peças. Portanto, a resposta é sim.
Lembrando que o terreno é pantanoso. A diferença entre os palavrões
usados pelos Titãs e pelo Mr. Catra são mais sutis do que parece.
Finalmente, é possível acusar Felipe
Neto de ter se vendido? Traído o movimento? Afinal, aceitou trabalhar
dentro das grandes corporações de mídia de massa que tanto critica.
Primeiro no canal Multishow e depois na vênus platinada Rede Globo,
produzindo quadros de humor, em parceria com Fábio Nunes, para o Esporte
Espetacular. Não acompanho essas atividades, mas imagino que sofram as
limitações naturais de seus meios de difusão. Televisão esmaga. Basta
ver os nomes dos talentosos comediantes que atuam nos lamentáveis
programas “A Praça é Nossa” e “Zorra Total”. Mas essas atividades são
irrelevantes. São apenas empregos. Drummond e Machado de Assis quando
assinavam fichas em hotéis colocavam “funcionários públicos” no
quadradinho destinado aos informes profissionais. A persona reconhecível
de Felipe Neto está circunscrita ao YouTube. Fora dali, por enquanto,
não existe. É um clone que aparece no Esporte Espetacular.
Chegando ao final do download, reconheço
o inusitado de apontar Felipe Neto como o intelectual mais influente do
Brasil. Mas se pararmos para pensar e, olharmos ao redor, veremos que
os outros candidatos ao título são figuras como Pedro Bial e Arnaldo
Jabor. Nesse cenário apocalíptico, em pleno ano maia de 2012, apostar no
jovem vlogueiro não soa tão absurdo assim. Faz algum sentido. Ou isso
ou estamos sob ataque troll.
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* Ademir Luiz é doutor em História e pós-doutorando em Artes Visuais.
* Ademir Luiz é doutor em História e pós-doutorando em Artes Visuais.
Fonte: http://www.revistabula.com/05/09/2012
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