sábado, 29 de dezembro de 2018

Almanaque Bolsonaro

Um guia para entender o país que vem por aí, a partir da posse, em 1º de janeiro

Todo início de governo é um mar de novidades, com a revelação de novos nomes, novos gostos, novos estilos — e, quase sempre, velhos hábitos. Na recente história da democracia brasileira houve a República de Alagoas, de Fernando Collor. Depois do impeachment de 1992, o Brasil apressou-se para conhecer a República mineira do pão de queijo de Itamar Franco. Com Fernando Henrique Cardoso e Lula, o país primeiramente entrou no bairro paulistano de Higienópolis para depois flanar pelas ruas de São Bernardo do Campo, e em cada região teve de aprender a reconhecer gestos inéditos.
Veio Dilma, deu-se um outro impeachment, veio Michel Temer — e a velocidade das mudanças impôs uma corrida para intuir o que se veria pela frente. É o que viveremos a partir da próxima terça-feira, com a posse de Jair Bolsonaro. VEJA preparou um almanaque para começar a entender o cotidiano do presidente eleito e seu círculo. É o modo mais eficaz e divertido de navegar no ineditismo — e sobretudo o mais rápido. Em 1890, Machado de Assis publicou um conto, Como Se Inventaram os Almanaques, um texto de apresentação e defesa daquele tipo de publicação divertida e rica importada da Europa. Escreveu Machado, louvando a agilidade dos livretos de variedades: “O Tempo inventou o almanaque”.

OS PENSADORES

Três autores celebrados pelo chanceler Ernesto Araújo, o homem das relações exteriores
OSWALD SPENGLER (1880-1936)
 (Caio Borges/.)
Sem modéstia alguma, na introdução de seu livro mais celebrado, A Decadência do Ocidente, de 1918, o historiador alemão dizia ter escrito não “uma” filosofia do nosso tempo, mas “a” filosofia de nosso tempo. Seu argumento central: todas as sociedades, como as plantas, brotam, florescem, amadurecem — e morrem. Para ele, todo caminho de evolução histórica é cultural, alimentado pela criatividade dos povos. Depois, vem o contraponto negativo, a etapa civilizatória, em que prevalece a tola imitação. Para Spengler, não havia retrato mais claro dessa involução do que a passagem da magnífica cultura grega para a decadente civilização romana. Numa de suas máximas mais conhecidas, ele disse: “O socialismo é o capitalismo das classes inferiores”. Admirado pelos nazistas, rompeu com eles por não aceitar a ideia de superioridade racial e por enxergar um futuro pessimista para a Alemanha hitlerista.

RENÉ GUÉNON (1886-1951)
 (Caio Borges/.)
Nascido em Blois, na França, filho de pais católicos, foi estudante de matemática, mas logo enveredou pela teologia, maçonaria, cristianismo medieval, hinduísmo e islamismo. Em A Crise do Mundo Moderno, publicado em 1927, está a essência de suas ideias: o Ocidente representava o estágio derradeiro, a decadência na qual o materialismo se sobrepunha ao espírito; a individualidade, à comunidade. Para Guénon, o Renascimento não foi um renascimento, mas uma morte, na definição extraída pelo jornal The New York Times. A ciência, a racionalidade e o humanismo seriam fruto de uma ilusão. Nas palavras do chanceler Ernesto Araújo, o intelectual francês acreditava que “somente o cristianismo, e especificamente o catolicismo, poderia salvar o Ocidente”. A obra de Guénon, segundo o filósofo e ex-astrólogo Olavo de Carvalho, guru dos Bolsonaro, “é cheia de alçapões e disfarces; ali tem mais coisa escondida do que escrita”.

JULIUS EVOLA (1898-1974)
 (Caio Borges/.)
Filósofo, escritor, poeta e pintor italiano, escreveu sobre praticamente tudo — de religiões orientais a sexo e alquimia. É celebrado por uma linha de pensamento, o “tradicionalismo”, segundo a qual progresso e igualdade são quimeras. Nos anos 1960 e 1970, foi adotado pelos fascistas italianos que se autointitulavam “filhos do sol” — Evola imaginou uma nova ordem burguesa que chamou de “civilização solar”. Para o americano Richard Spencer, líder nacionalista e figura de proa do movimento da direita radical, “Evola é um dos homens mais fascinantes do século XX”. De um dos textos de Evola: “A mulher tradicional, a mulher absoluta, ao dar-se, ao não viver para si, ao querer ser toda para outro ser com simplicidade e pureza, realizava-­se, pertencia a si mesma, tinha um heroísmo todo seu — e, no fundo, tornava-se superior ao homem comum. A mulher moderna, ao querer ser por si mesma, destruiu-se”.

PEQUENÍSSIMO DICIONÁRIO

A origem de duas expressões que estão em voga
 (Caio Borges/.)
O.K. (“TALQUEI”, EM BOLSONARÊS) interj. Do inglês, expressa aprovação, concordância; a origem etimológica mais aceita é curiosa: seria uma abreviação de orl korrekt, um erro ortográfico de all correct (tudo certo), em voga nos Estados Unidos nos anos 1830; as referências escritas mais antigas datam de seu uso como slogan do Partido Democrata americano nas eleições de 1840. O candidato e futuro presidente Martin van Buren (1782-1862) foi apelidado de Old Kinderhook, numa referência à sua cidade natal, Kinderhook. Não demorou para se formar o OK Clube, tá o.k.?
 (Arte/VEJA)
COLOSTOMIA s.f. “Abertura cirúrgica do abdome ligada à terminação do cólon, com a finalidade de criar um ânus artificial para a eliminação das fezes”, na definição do Dicionário Houaiss; Bolsonaro deve retirar a bolsa de colostomia, colocada depois do atentado em Juiz de Fora, ainda no primeiro mês de seu mandato.
 (Caio Borges/.)

VERBATIM 3 ESTRELAS

As assombrações dos generais da reserva mais próximos da futura Presidência
 (Caio Borges/.)
“Os livros de história que não tragam a verdade sobre 1964 precisam ser eliminados.”
De ALÉSSIO RIBEIRO SOUTO, general da reserva que participou da equipe de transição
“Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo. Já tivemos vários tipos de Constituição que vigoraram sem ter passado pelo Congresso.”
De HAMILTON MOURÃO, general da reserva que ocupará o Palácio do Jaburu na condição de vice-presidente
“O presidente está isento disso aí porque não teve participação. O que apareceu dele é irrisório, uma quantia pequena, e ele mesmo já explicou. Acredito que não vai atingi-lo.”
De AUGUSTO HELENO, general da reserva, futuro ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, a respeito das movimentações atípicas na conta do ex-motorista do primeiro-filho, o senador eleito Flavio Bolsonaro

GASTRONOMIA

A iguaria matinal — e de outros momentos do dia — do presidente eleito
 (Caio Borges/.)
Pão com leite condensado
Ingredientes
1 pão francês
Leite condensado a gosto
Modo de preparo
(1) Corte ao meio o pão francês com faca de serra, no sentido longitudinal.
(2) Retire o miolo, ou pelo menos parte dele (vai depender do grau de doçura desejado).
(3) Besunte a cavidade com leite condensado, que deve ser levado à mesa na latinha original.

MODA PRAIA

 (Caio Borges/.)
As mil e uma utilidades, ou um pouco menos, de uma prancha de bodyboard
(1) Improvisada como mesa para apoio de gravadores e microfones das emissoras de televisão e rádio, como ocorreu numa das primeiras entrevistas coletivas de Jair Bolsonaro, logo depois da eleição
(2) Peça de decoração; pendurada na parede, leve e colorida, concede ao aposento um ar jovem, um tantinho hippie e muito cool
(3) Bandeja; acomoda bebidas e comidinhas em profusão, inclusive na piscina, onde pode ser puxada pela cordinha

UMA NOTA SÓ

O Brasil já teve o Ministério da Cultura da Broa de Milho, nome dado pelo ministro Aluísio Pimenta (1985-1986) para enfatizar que cultura não era apenas a arte, mas também a broa de milho. Osmar Terra, futuro ministro da Cidadania e Ação Social, que abrigará as pastas de Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura, inaugurou uma nova era ao dizer: “Só toco berimbau”. Vem aí o Ministério do Berimbau.
 (Caio Borges/.)
s.m. Instrumento de corda típico da Bahia, oriundo de Angola, onde é conhecido como hungo. Constituído por uma vara em arco, de madeira ou verga, com comprimento aproximado de 1,50 metro e um arame preso nas extremidades da vara. Na base é amarrada uma cabaça (Lagenaria siceraria) ou um coité (Crescentia cujete).

DIVERSIDADE

Em quase todas as aparições de Bolsonaro na internet há intérprete de libras. A futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, diz ter se apaixonado pela linguagem de sinais por causa de um tio surdo
“Tem que mudar isso aí, viu?”
 (Caio Borges/.)


OS LIVROS DA ESTANTE — E OS DA LIXEIRA

Na campanha e na vitória, Bolsonaro fez questão de aparecer diante de livros — alguns ele diz servirem de guia, outros, de mau exemplo. Deu 5 a 2.
Os títulos amigos…
A Mensagem — Uma Versão da Bíblia, de Eugene Peterson

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Uma edição simplificada, em tom coloquial, escrita por um pastor presbiteriano
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Constituição de 1988 (Arte/VEJA)
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Exemplar da “Constituição Cidadã”, promulgada por Ulysses Guimarães
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Memórias da Segunda Guerra Mundial, de Winston Churchill
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Minucioso relato do conflito, de sua gênese ao fim, nas palavras do primeiro-ministro britânico
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O Mínimo que Você Precisa Saber para Não Ser um Idiota, de Olavo de Carvalho

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É, na verdade, um pouco mais que o mínimo. Trata-se de uma coletânea de 193 artigos e ensaios do filósofo e ex-astrólogo
‘A Verdade Sufocada — A História que a Esquerda Não Quer que o Brasil Conheça’, de Carlos Alberto Brilhante Ustra (Arte/VEJA)

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A versão da ditadura brasileira nas palavras do torturador que comandou o DOI-Codi de 1970 a 1974

…e os títulos inimigos
‘Uma Ovelha Negra no Poder — Confissões e Intimidades de Pepe Mujica’, de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz (Arte/VEJA)

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Biografia oficial do ex-guerrilheiro tupamaro, que esteve preso por catorze anos e virou presidente do Uruguai
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Aparelho Sexual e Cia. — Um Guia Inusitado para Crianças Descoladas, de ZEP e Hélène Bruller
Aparelho Sexual e Cia. — Um Guia Inusitado para Crianças Descoladas, de ZEP e Hélène Bruller (Arte/VEJA)
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O livro educativo que Bolsonaro disse ter sido distribuído pelo MEC, coisa que nunca aconteceu

A ALMA DO NEGÓCIO

Ou: como uma propaganda de televisão foi incorporada pela política
 (Caio Borges/.)
Posto Ipiranga
Campanha criada em 2011
Tudo começou com o superministro da Economia, Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” de Bolsonaro. Ou seja: o sujeito que sabe tudo e tem todas as respostas. Procurada por VEJA para falar sobre a campanha publicitária, a Ipiranga informou: “O bordão de sua campanha publicitária, por ter uma linguagem bem-humorada e o posicionamento claro, ‘um lugar completo esperando por você’, associado ao dia a dia das pessoas, gerou uma repercussão histórica que, por vezes, ultrapassa o meio publicitário. O jargão ‘Pergunta lá’ é utilizado por diferentes pessoas em situações distintas. O fato de já estar inserido na vida dos brasileiros tornou o Posto Ipiranga uma referência ampla, nacionalmente reconhecido, quando o objetivo é trazer o sentido de completude a algum tema específico. A empresa acompanha as citações divulgadas na mídia, porém não tem como evitar ou restringir o seu uso verbal em qualquer meio de comunicação. Cabe reforçar que a Ipiranga é apartidária e respeita a pluralidade democrática”.

Não é raro, na história da publicidade, que boas sacadas de marketing ganhem voo próprio. Dois exemplos:
Cigarro Vila Rica, “Lei de Gérson”
Campanha criada em 1976
É aquela da famosa máxima “quero levar vantagem em tudo”. A frase é proferida pelo craque da seleção brasileira ao final do comercial de TV. Colou, caiu na boca do povo, mas, com o tempo, à revelia de Gérson, o “canhotinha de ouro”, passou a ser negativamente associada ao egoísmo e ao “jeitinho brasileiro”.

Fiat, “Vem pra Rua”
Campanha criada em 2013
Incitava a torcida brasileira a ir para a rua e celebrar a seleção na Copa das Confederações que antecedeu a Copa do Mundo de 2014. Coincidiu com as manifestações de junho, que começaram com o “não são só os 20 centavos”. O “vem pra rua” tornou-se o chamariz, virou nome de um movimento político e, no fim da história, tirou Dilma, pôs Temer e elegeu Bolsonaro.

ARMA DE VERDADE…

 (Caio Borges/.)
Glock 380
É a pistola que Bolsonaro, então deputado federal, em 1995, levava debaixo da jaqueta e que foi roubada num assalto — surrupiaram a arma e uma moto Honda Sahara de 350 cilindradas. No início deste ano, no programa Roda Viva, o então candidato do PSL falou sobre o assunto: “Eu fui assaltado, sim, eu estava numa motocicleta, fui rendido, dois caras, um desceu e me pegou por trás, o outro pela frente. Dois dias depois, justamente com o 9º Batalhão da Polícia Militar, nós recuperamos a arma e a motocicleta e por coincidência — não é? — o dono da favela lá de Acari, onde foi pega… foi pego lá, estava lá, apareceu morto um tempo depois, rápido. Não matei ninguém, não fui atrás de ninguém, mas aconteceu”.

…E ARMA DE BRINCADEIRINHA

 (Caio Borges/.)
Lição de anatomia
O gesto aparentemente banal da arminha, marca de Bolsonaro, envolve um balé de ossos e músculos. Para manter o polegar estendido para cima, na posição de quase 90 graus, são utilizados dois músculos do dedo: os extensores longo e curto. O dedo indicador apontado também trabalha com um músculo extensor. No movimento de fechar os três dedos recolhidos, são acionados outros dois músculos: o flexor superficial e o flexor profundo.


 (Caio Borges/.)
 (Arte/VEJA)

ADMIRAÇÃO E ÓDIO

 (Caio Borges/.)
Um herói de Bolsonaro…
Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880), “O Pacificador”, “O Duque de Ferro”, conhecido como Duque de Caxias, é o patrono do Exército brasileiro. Em 1977, o colunista Lourenço Diaféria, do jornal Folha de S.Paulo, foi detido pela Polícia Federal depois de escrever um texto — “Herói. Morto. Nós” — no qual criticava Caxias. Na crônica, ao defender o ato de um homem que salvara um adolescente num tanque de ariranhas, em Brasília, Diaféria escreveu: “Prefiro esse sargento ao herói Duque de Caxias. O duque de Caxias é um homem a cavalo reduzido a uma estátua. (…) o povo está cansado de espadas e de cavalos. O povo urina nos heróis de pedestal”.
 (Caio Borges/.)
…e um anti-herói
Em agosto, durante uma palestra para empresários no Espírito Santo, Bolsonaro não poderia ter sido mais claro quanto ao que pensa sobre educação, ao dizer que entraria com “um lança-chamas no MEC para tirar Paulo Freire lá de dentro”. Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi um educador brasileiro, autor de uma obra clássica, Pedagogia do Oprimido, na qual afirma que aprender é um modo de o indivíduo tomar consciência de sua condição histórica. Freire dizia: “Não basta saber ler mecanicamente que Eva viu a uva. É preciso compreender qual posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir uvas e quem lucra com esse trabalho”.

DA BÍBLIA

Bolsonaro costuma pontuar suas aparições com a frase do apóstolo João, filho de Zebedeu, parte do Novo Testamento. O presidente eleito é católico apostólico romano, mas antes de começar a campanha presidencial foi batizado na Igreja Assembleia de Deus. Manteve uma rotina de cultos evangélicos com a mulher, Michelle, fiel da Igreja Batista Atitude.
Do versículo 32, capítulo 8 do Evangelho de João:
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

DO OXFORD

 (Caio Borges/.)
Post-truth (pós-verdade): relativo ou referente a circunstâncias nas quais os fatos objetivos são menos influentes na opinião pública do que as emoções e as crenças pessoais.

ÁGUAS NA CABEÇA

 (Caio Borges/.)
RIO JORDÃO
Nascente: Monte Hérmon (Líbano)
Foz: Mar Morto (Israel, Jordânia e Cisjordânia)
História: é um lugar sagrado para os cristãos. Segundo a Bíblia, o batismo de Jesus foi realizado por João Batista em suas águas. Em 12 de maio de 2016, enquanto o Senado abria o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro também foi batizado pela Igreja Evangélica no Jordão.Qualidade da água: péssima. É um esgoto a céu aberto com resíduos de mineração. Não é raro encontrar em suas margens minas terrestres — resultado de anos de conflito de Israel com os vizinhos árabes.
PRAIA DA BARRA (POSTO 4)
Localização: em frente ao Vivendas da Barra, o governo fora de Brasília
História: o litoral da Barra da Tijuca foi ganhando frequentadores conforme a epidemia de condomínios fechados ia se espalhando e tomando conta da beira-mar. Mas o coco verde do Posto 4 não tem um décimo do charme do servido no Posto 2, onde fica a lendária — lendária, sim — Barraca do Pepê.
Qualidade da água: boa, mas cuidado com a arrebentação.
PRAIA DA JOATINGA
Localização: um ponto remoto do Joá
História: tornou-se uma lenda entre os fãs de celebridades pela vasta quantidade de fortões seminus equilibrando-se em uma prancha de surfe. Também atrai pelo ambiente relaxado, com cachorros correndo pela areia e pelo cheiro de erva no ar. Para chegar lá, é preciso descer uma trilha e pular algumas pedras — nada que desanime os surfistas frequentes, como o ator Cauã Reymond, e os nem tanto, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Qualidade da água: própria para banho, mas mais revolta que um debate interno do PSL.

O ESTILO MICHELLE

 (Caio Borges/.)
Uma avaliação do vestuário e do jeito de ser da primeira-dama do 38º presidente do Brasil
André Lima, estilista paraense
“A nova alfaiataria pede um estudo de proporções menos careta: tanto o blazer quanto a calça podem ficar mais longe do corpo e menos colados, para não marcar as curvas.”
“Para ficar mais sofisticada, ela deveria abandonar tecidos de elastano. O ideal é o crepe de seda.”
“Que tal substituir o scarpin por uma sandália mais leve? O resultado fica mais jovem e atual.”
Reinaldo Lourenço, estilista paulista
“O visual é adequado, com cores e modelagens discretas. Correto para uma primeira-dama.”

 (Arte/VEJA)


 (Arte/VEJA)
Publicado em VEJA de 2 de janeiro de 2019, edição nº 2615
Fonte:  https://veja.abril.com.br/politica/almanaque-bolsonaro/

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