domingo, 16 de setembro de 2012

Portugal: Revolta Popular contra o Governo de Passos Coelho

J. Francisco Saraiva de Sousa





Portugueses: As manifestações pacíficas não mudam o sistema. À violência das políticas governamentais da austeridade é preciso opor a violência revolucionária: a violência é a parteira das grandes mudanças sociais. Houve muita ingenuidade nas manifestações de hoje: a emotividade deve ceder o seu lugar à Razão Calculadora, à Racionalidade Revolucionária, enfim ao momento de Surpresa! O governo perdeu legitimidade popular para governar, mas, como em Portugal os governantes não têm vergonha na cara, tudo vai permanecer na mesma: o povo unido deve constituir-se em FORÇA POLÍTICA e derrubar o governo. É preciso passar da palavra ou da intenção à acção! O que deve ser feito é simplesmente feito. O Governo de Passos Coelho usa o Estado para enriquecer as empresas à custa dos trabalhadores. Um povo revoltado sem ideologia é inofensivo. Há um nome que assusta o poder neoliberal: Karl Marx. Se tivesse havido cartazes a mostrar o rosto de Marx, eles estavam agora com mais medo! Não queiras ser um povo passivo e pacífico; não vais longe. Algumas figuras públicas, entre as quais jornalistas lacaios do poder estabelecido, dizem que todo o protesto do povo português resultou de uma dificuldade de comunicação do governo: eles estão a tentar desvalorizar as manifestações de hoje contra o governo de Direita. Não deixes reduzir a razão de ser das manifestações a uma dificuldade de comunicação: foca o conteúdo mas de um modo ideologicamente elaborado. Mostra que o povo não quer passar mais fome para alimentar os ricos.
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 Fonte:  http://cyberdemocracia.blogspot.fr/2012/09/

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