Movimentos online podem ter um poder de alcance e eficiência
maior do que os protestos tradicionais (Foto: Jisc)
O que antes era criticado e descrito como comportamento apático, hoje faz parte de uma poderosa arma para levantar questionamentos e mobilizar mudanças
O termo “slacktivism” – uma junção das palavras “slack” (lento,
preguiçoso), e “activism” (ativismo) era popular há alguns anos, quando a
nova geração de adultos era acusada de dividir suas convicções e
crenças nas redes sociais, mas nunca fazer nada a respeito.
Isso foi antes de a Geração Y dar início a uma série de movimentos
centrados em problemas incluindo raça – #BlackLivesMatter -, orientação
sexual – #LoveWins -, gênero – #YesAllWomen – e igualdade salarial –
#FightFor15.
Mas esta geração tem um modelo diferente de ativismo do que as
gerações anteriores. E, no fim das contas, o método pode ser tão
eficiente quanto os mais tradicionais, talvez até mais.
Um exemplo é o “Diversify My Emoji”, um movimento que evoluiu de
diálogo online para petição para resultados concretos. Em resposta ao
fato de que quase todos os “emojis” (ícones gráficos ilustrativos de
mensagens de texto) em um programa popular tinham rostos brancos, a
organização ativista DoSomething.org lançou uma campanha criada nas
redes sociais que convenceu uma grande empresa da indústria de telefones
celulares a adicionar mais diversidade em seu produto.
O movimento “demonstra como uma ação online, com o alvo apropriado,
métodos, escala e plataforma conseguem atingir resultados offline,
reais”, diz Michaela Bethune, líder de campanhas para o site. Bethune
chama a atenção para o fato de que a Geração Y não é limitada às formas
tradicionais de compromisso cívico. “As oportunidades de dividir visões
políticas e sociais são mais diversas e, por isso, a Geração Y tem
amplas formas de dividir suas opiniões, se unir com pessoas de
convicções similares, independentemente da geografia e fazer uma
diferença em questões que são importantes para eles.”
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Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/nova-forma-de-revolucao-da-geracao-y/
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