Alfredo Passos*
O aumento de produtividade, redução de custos operacionais e alto nível de customização dos produtos fabricados estão sendo realizados graças à combinação de tecnologias já existentes como cloud computing e big data.
Se as máquinas, passam a reunir
informações, processá-las e tomar decisões a partir da comunicação com
outras máquinas, com outras fábricas e até com o consumidor - sem
intervenção humana, através da internet, qual será o papel do
trabalhador, dos recursos humanos em uma empresa?
Diante desse processo de automação da
manufatura iniciado na Alemanha após a crise financeira de 2008, qual o
impacto da digitalização na força de trabalho em uma empresa brasileira
na crescente utilização da inteligência artificial, como por exemplo,
dos robôs.
Quando
muitos especialistas falam e escrevem que estamos no meio de uma
revolução que irá alterar profundamente a maneira como vivemos,
trabalhamos e nos relacionamos, parece que não é verdade, ou que é muito
distante o tempo que isso irá acontecer.
Para muitos, falar em Inteligência Artificial – IA,
revolução tecnológica, é um assunto somente do cinema, das séries da
Netflix, aliás, quando muito das séries da TV por assinatura, porque
falar em “streaming” ainda é termo técnico.
Mas, basta olhar para um dos aparelhos móveis mais utilizados atualmente para ver que essa nova revolução, chegou.
O seu
smartphone, transformou-se em tudo, talvez menos em um telefone. Mais do
que um aparelho para uma ligação telefônica, este aparelho hoje,
ultrapassou a barreira da transmissão de voz e dados, para os
aplicativos, apps, que vão do whatsapp, mensagens instantaneas, portais
de notícias, jogos, despertadores, agendas, diários, controladores de
saúde, uma infinidade de utilizações, que a cada dia crescem.
Mas a que se deve essa revolução?
Segundo Klaus Schwab, em “The Fourth Industrial Revolution”, três razões mostram que estamos vivendo uma quarta revolução industrial: velocidade, amplitude e profundidade, impacto sistêmico.
Velocidade
Ao contrário das revoluções industriais
anteriores, esta evolui em um ritmo exponencial e não linear. Esse é o
resultado do mundo multifacetado e profundamente interconectado em que
vivemos; além disso, as novas tecnologias geram outras mais novas e cada
vez mais qualificadas.
Amplitude e profundidade
Ela tem a revolução digital como base e
combina várias tecnologias, levando a mudanças de paradigma sem
precedentes da economia, dos negócios, da sociedade e dos indivíduos.
A revolução não está modificando apenas o “o que” e o “como” fazemos as coisas, mas também “quem” somos.
Impacto sistêmico
Ela envolve a transformação de sistemas inteiros entre países e dentro deles, em empresas, indústrias e em toda sociedade.
Assim,
as tecnologias digitais, fundamentadas no computador, software e redes,
não são novas, mas estão causando rupturas à terceira revolução
industrial; estão se tornando mais sofisticadas e integradas e,
consequentemente, transformando a sociedade e economia.
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*Alfredo Passos, Atelier Brasil. Empresa pioneira na prestação de
serviços de Inteligência Competitiva e Estratégia no Brasil. Doutor em
Administração. Primeiro profissional da América Latina a ser honrado com
o SCIP Catalyst Award da Strategic and Competitive Intelligence
Professionals - SCIP, EUA. Autor dos livros: Tesarac - O livro da
Inteligência, Inteligência Competitiva Tecnológica, Homem no Fogão e
Mulher na Gestão; Inteligência Competitiva para Pequenas e Médias
Empresas; E a Concorrência Não Levou! e Inteligência Competitiva - Como
fazer IC Acontecer na sua Empresa.Email: profdrpassos@gmail.com -
Twitter: @profdrpassos - Blog diário sobre Inteligência Competitiva:
http://alfredopassos.wordpress.com
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/rh-na-era-da-inteligencia-artificial-industria-4-0/100347/
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