Imagem da Internet
Maílson da Nóbrega, o ex-ministro da Fazenda (janeiro /1988 e março/1989), economista, na sua última coluna na revista semanal Veja, tenta, em uma página, mostrar quem é desenvolvimentista e assim se expressa: “O desenvolvimentista, óbvio, é a favor do desenvolvimento (quem não é?). Costuma defender propostas baseadas em dirigismo estatal e forte intervenção na economia.” E lasca: “Para muitos da tribo, a redução de juros depende apenas de coragem do Banco Central ou de uma ordem do presidente da República”. Em seguida faz um apanhado histórico do processo desenvolvimentista. Segue afirmando: “As condições para o desenvolvimento se formam ao longo dos anos. Derivam de fatores como liderança, construção institucional continuada, expansão e melhoria da qualidade da educação, redução do potencial de corrupção, enfim, da formação do ambiente que propicia o investimento, a preparação do capital humano e a inovação." E acrescenta: “O Brasil caminha nessa direção. Entre seus enorme desafios está a valorização do direito de propriedade, sem qualificações. Aqui, esse direito depende da “função social da propriedade”, condição inexistente em países que deram certo. A legislação estimula o esbulho." E olha só, quem ele vai citar como exemplo: “E por isso, a tolerância com os crimes do MST”. Termina dizendo que "todos somos desenvolvimentistas, e não apenas eles.”
_______________________________________
(O texto integral está na pg.22, Revista Veja, Ed.2201, nº4 de 26 de janeiro de 2011).
Nenhum comentário:
Postar um comentário