Patrick Euso Alves Borba*
"Eu diria a Casa, como disse aqueles que
estão conosco neste governo:
Não tenho nada a oferecer além de sangue,
suor e lágrimas".
Winston Churchill.
Voltando ao exemplo de Churchill, citado no artigo anterior e disponível no seguinte endereço: http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/7333/gerenciamento-ou-lideranca-o-que-precisamos-para-virar-o-jogo.html , observamos que sua vida inteira ele havia sido preparado para o momento de liderar o esforço da guerra britânica. A marca principal deste feito foi ter conseguindo a comoção das pessoas, não só a dos britânicos, mas conseguiu, inclusive, o envolvimento dos norte-americanos em sua causa. Para o autor Covey (2004, p.317), a sinergia quando corretamente aplicada e entendida é a mais dinâmica de todas as habilidades da vida, ela é o verdadeiro medidor dos demais hábitos de liderança (honestidade, vanguarda, inspiração e competência) observando estes em conjunto.
Para observar o resultado de um líder, devemos julgar se sua forma de sinergia concentra-se nos quatro dons internos: na motivação, na capacidade de negociação correta (ganha-ganha) e nas habilidades de comunicação empática. Resumindo em uma definição simples: o todo é maior do que a soma das partes.
O que faz de alguns dos homens mais famosos da história como Ghandi, Dalai-Lama, Peter Drucker, é a capacidade de superar divergências individuais aceitando e se respeitando as diferenças.
O líder que entende o outro e mostra inspiração, recebe dos seus pares a colaboração. A missão individual do líder vira meta dos colaboradores. Isso explica como os indianos apoiaram Ghandi, uma pessoa comum que usando habilidades de comunicação empática, humildade e tolerância, conseguiu livrar a Índia da dominação britânica, isso sem usar armas de fogo ou violência.
Seja um líder religioso, militar ou organizacional a maior habilidade dele é trazer as pessoas para seu lado.
-------------------------- *Faz pós-graduação em Governança em TI na Universidade Presbiteriana Mackenzie. É pós-graduado em Segurança da Informação pela Universidade Nove de Julho, e tecnólogo em Sistemas da Informação pela Universidade Unisant Anna. É certificado Cobit 4.1 e ITIL Foundation, atualmente estuda para certificação ISO 27002 Foundation. Trabalho no Itaú como analista de controles internos de TI, e já atuou em consultoria na PriceWaterhouseCoopers. Foi auditor de sistemas pela Moore Stephens, técnico em eletrônica e vendedor de livros e eletrônicos. + textos de Patrick Euso Alves Borba
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