"O caso Leonardo Boff fez sofrer muito ao Papa João Paulo II e também a nós aqui no Brasil. Boff, um Frade Franciscano jovem, inteligente, trabalhador, escritor, conferencista, professor, assim como os Cardeias Arns e Lorscheider, os quais, em meio às suas crises foram falar com ele e disseram-lhe que queriam lhe ajudar. Pediram a ele que se retirasse daquele barulho todo em torno à sua pessoa e fosse viver com um dos dois que ele escolhesse. Mas Boff não aceitou nenhuma sugestão ou convite.
Alguém um dia me disse que Boff não tinha, na verdade, amizades profundas com seus colegas franciscanos nem lá no teologado de Petrópolis. Isso foi pena, chato. E aí deu no que deu. No fim se amargurou tanto... deixou a ordem e o sacerdócio".
(Do livro: Dom José Ivo Lorscheiter - O Bispo da Esperança. Sergio A Belmonte e Eugênia Mariano da Rocha Barichello, ed. Pallotti, 2204, pg.65-66)
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