Cultura e tecnologia
Consultor diz que sociedade
'não se dá conta do número de dispositivos e ferramentas
que têm ao seu alcance
para se comunicar e criar'
Durante o iRedes, o primeiro Congresso Iberoamericano sobre Redes Sociais, realizado no final de fevereiro na Espanha, o consultor e professor universitário Javier Celaya fez uma análise sobre os livros digitais e as mudanças decorrentes das novas tecnologias.
“Não percebemos que estamos vivendo um momento histórico porque estamos no olho do furacão”, disse o consultor.
Celaya critica o fato de vivermos em uma sociedade “bela adormecida”, que, segundo ele, “não se dá conta do número de dispositivos e ferramentas que têm ao seu alcance, quase sempre gratuitos, para se comunicar e criar”.
Frases mais curtas e mais diretas
Neste novo cenário, a mudança não afetou apenas a forma do público ler, mas também os dispositivos utilizados e como o conteúdo é produzido.
“As pessoas não percebem que eles também mudam a forma de escrever”, disse o consultor, que lembrou ainda que, desde o advento do Twitter, por exemplo, as frases em geral são mais curtas e mais diretas.
Menos de dez anos se passaram desde o aparecimento dos primeiros leitores de e-books, a explosão do Kindle, e finalmente a criação de um novo mercado de tablets, com o lançamento há um ano do primeiro iPad, da Apple.
Celaya explica que estes dispositivos estão começando a ter sua própria narrativa, o que nos EUA se denomina “livros transmídia”, que unem participação, áudio, vídeo e interação, alterando a experiência de leitura.
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Fontes: El País - Estamos en una sociedad bella durmiente
http://opiniaoenoticia.com.br 08/03/2011
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