quarta-feira, 15 de abril de 2015

Conheça o Chef Watson, o primeiro computador a escrever um livro de receitas

O Watson é um supercomputador da IBM que trabalha com computação cognitiva. Já ganhou concursos e agora fez 
um livro de receitas, após analisar inúmeros 
dados de produtos alimentares.
O Chef virtual analisou receitas e dados sobre comida. 
Desde combinações possíveis com alimentos, passando 
por preferências de sabores, até ao composto
 químico dos alimentos
E se um livro de receitas fosse compilado por um Chef que “nunca provou um bocado de comida”? O Watson, o sistema de computação cognitiva da IBM que ficou famoso por ter derrotado dois campeões do concurso norte-americano Jeopardy, volta agora a ser notícia ao escrever um livro de receitas. “Este prodígio culinário não tem papilas gustativas, nariz, nem tem uma experiência sensorial com a comida ou com a bebida,” está escrito na introdução do livro.

O Chef virtual analisou receitas e dados sobre comida. Desde combinações possíveis com alimentos, passando por preferências de sabores, até ao composto químico dos alimentos. O computador foi programado para produzir ideias destinadas a combinar alimentos que tenham um sabor agradável a nível molecular. E isso foi algo nunca antes feito.

Os resultados surpreendentes incluem a Amêndoa Espanhola Crescente, um pastel livre de açúcar e sem manteiga com sabor a pimenta, açafrão e leite de coco; espargo grelhado com croquetes de patas de porco e molho de mostarda; maça com kebab de porco cozido com cogumelos, morangos e caril; e uma sobremesa feita de bacon com cogumelos porcini, avelã e figos secos.

Esta iniciativa da IBM foi uma tentativa de inovar numa “área que todos os seres humanos apreciam: comida”.

“Este livro de receita não mostra apenas quão longe o Watson foi, mas também o incrível e pouco explorado potencial entre o homem e a máquina,” lê-se na introdução do livro de receitas, que tenta explicar o conceito “abstrato” de “máquina cognitiva”. A IBM quer ajudar as pessoas a “perceberem o poder da computação criativa”, de acordo com declarações de Steve Abrams, diretor do centro de pesquisa Watson do IBM em Nova Iorque.
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Fonte: Observador, 15/04/2015

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