Pe. J. Ramón F. de la
Cigoña sj *
Pe. J. Ramón F. de la Cigoña sj
Vivemos numa época
marcada por grandes mudanças de alcance global que impactam não só culturas e
economias, mas também à família e à própria Igreja. Esta mudança em constante
ebulição se define como pós-moderna, pós-cristã e até pós-humana. É uma crise
colossal desprovida de valores e sentido. Dinheiro e prazer, diversão e ócio
são os maiores anseios de muitos. A palavra “compromisso” se fez rara e deu
lugar a outras formas de ser e conviver.
Conviver
não é fácil, mas é o único modo de sentir o que somos
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Num mundo tão diverso
e egocêntrico não conseguimos conviver facilmente com os outros. O viver
juntos, com o passar do tempo, virou desventura. Cansamos das coisas e das
pessoas e buscamos, sem pudor, alternativas passageiras. O descartável começou
a fazer parte da nossa vida! Tudo dura pouco. A busca do prazeroso deixou de
lado valores tradicionais, valendo agora apenas o possível e o passageiro.
Pouco valor damos às palavras e aos gestos, e a verdade, faz tempo, sumiu dos relacionamentos de muitos. Mas, se tudo é relativo nada é importante e significativo. Contudo, o que fazemos têm consequências pessoais e sociais. Esta convivência humana plural e complicada invadiu de drogas e fármacos o nosso viver. O resultado é uma imensa solidão compartilhada nos relacionamentos virtuais.
Conviver não é fácil, mas é o único modo de sentir o que somos...
Pouco valor damos às palavras e aos gestos, e a verdade, faz tempo, sumiu dos relacionamentos de muitos. Mas, se tudo é relativo nada é importante e significativo. Contudo, o que fazemos têm consequências pessoais e sociais. Esta convivência humana plural e complicada invadiu de drogas e fármacos o nosso viver. O resultado é uma imensa solidão compartilhada nos relacionamentos virtuais.
Conviver não é fácil, mas é o único modo de sentir o que somos...
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* Sacerdote.
Fonte: http://www.arquidiocesebh.org.br/27/06/2014
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