Júlio Machado*
O olhar de nosso entrevistado
sobre os assuntos que
será apresentado a vocês no
formato de
pequenos temas.
Com a palavra, Prof. Júlio.
Homens, mulheres e a relação com o EU
Hoje criamos uma teia, uma espécie de armadilha em torno de nós. A demanda social é muito grande e acabamos sem tempo para nós mesmos. O apelo da mídia contribui bastante para esse tipo de comportamento. Vejo indivíduos altamente estressados, um estresse existencial. Falta-nos nutrição espiritual.
Um dos pilares do meu trabalho é levar as pessoas a perceberem a importância da “pausa para afiar o machado”! Homens e mulheres estão carentes de autoconhecimento. Precisamos priorizar um tempo e um espaço para meditar, para ler algum texto espiritual, para cultivar um silêncio fértil. Momento para cuidar do nosso jardim interior.
Somente poderemos desenvolver relações afetivas saudáveis a partir do momento que me conheço e cuido bem de mim. Assim, não colocarei a responsabilidade de minha felicidade nas mãos do outro e não desenvolverei compulsões como o uso de drogas e o consumismo.
Um dos pilares do meu trabalho é levar as pessoas a perceberem a importância da “pausa para afiar o machado”! Homens e mulheres estão carentes de autoconhecimento. Precisamos priorizar um tempo e um espaço para meditar, para ler algum texto espiritual, para cultivar um silêncio fértil. Momento para cuidar do nosso jardim interior.
Somente poderemos desenvolver relações afetivas saudáveis a partir do momento que me conheço e cuido bem de mim. Assim, não colocarei a responsabilidade de minha felicidade nas mãos do outro e não desenvolverei compulsões como o uso de drogas e o consumismo.
A lógica do consumismo
Estamos um pouco perdidos em relação aos valores, especialmente os jovens, pois a mídia aumenta o valor do ter, do status, do corpo perfeito, do poder. Isso leva o indivíduo a buscar a quantidade para poder se manter no mundo moderno, esquecendo-se do essencial que é ser humano!
É preciso prestar atenção na lógica do consumismo que nos engole. Veja o universo das empresas. Elas estão muito preocupadas em aumentar seu volume de vendas, ganhar concorrências, mas é preciso cuidar do lado humano das relações de trabalho.
Por exemplo, na semana passada fui convidado para dar um treinamento comportamental em uma convenção de vendas na Bahia. A demanda partiu dos jovens consultores que sentiam a necessidade de um tipo de trabalho assim, focado no desenvolvimento pessoal.
Por que essa necessidade? Porque não somos TERES HUMANOS e sim SERES HUMANOS! Não basta somente oferecer treinamentos em vendas, é preciso também cuidar do lado humano dos funcionários.
É preciso prestar atenção na lógica do consumismo que nos engole. Veja o universo das empresas. Elas estão muito preocupadas em aumentar seu volume de vendas, ganhar concorrências, mas é preciso cuidar do lado humano das relações de trabalho.
Por exemplo, na semana passada fui convidado para dar um treinamento comportamental em uma convenção de vendas na Bahia. A demanda partiu dos jovens consultores que sentiam a necessidade de um tipo de trabalho assim, focado no desenvolvimento pessoal.
Por que essa necessidade? Porque não somos TERES HUMANOS e sim SERES HUMANOS! Não basta somente oferecer treinamentos em vendas, é preciso também cuidar do lado humano dos funcionários.
Predadores e Combatentes
Ainda sobre as empresas, é oportuno salientar alguns pontos: as pessoas precisam saber que vender bem algum produto e estar satisfeito nessa função se completam! É também preciso reconhecer a importância e a necessidade da concorrência de uma maneira diferente da habitual. Quando assumirmos o papel de Combatentes e não de Predadores conseguiremos a humanização no trabalho.
Veja o exemplo do filme “O último dos moicanos”: quando a luta entre os exércitos se encerra, o vencedor reconhece o mérito de seu adversário, honrando-o, e não humilhando-o. Se isso acontecesse na lógica empresarial, traria muitos benefícios. A concorrência precisa nos inspirar; você ganha mais se o outro puder ganhar também. A luta predatória que assistimos traz muitos prejuízos ao sistema como um todo. O ganhar a qualquer preço fere o equilíbrio do sistema.
Veja o exemplo do filme “O último dos moicanos”: quando a luta entre os exércitos se encerra, o vencedor reconhece o mérito de seu adversário, honrando-o, e não humilhando-o. Se isso acontecesse na lógica empresarial, traria muitos benefícios. A concorrência precisa nos inspirar; você ganha mais se o outro puder ganhar também. A luta predatória que assistimos traz muitos prejuízos ao sistema como um todo. O ganhar a qualquer preço fere o equilíbrio do sistema.
O lado financeiro é consequência
O trabalho que desenvolvo em relação ao dinheiro tem também uma abordagem comportamental. Como diz o poeta Mário Quintana: “Não corra atrás das borboletas. Cuide bem de seu jardim que elas virão até você”. Ter dinheiro é consequência de fazer a coisa certa. É necessário levar o indivíduo a saber qual o seu desejo. O desejo está por trás de tudo. O que desejo e porque desejo.
Por exemplo, tem muitas crianças em que o prazer está na compra do brinquedo e não no brincar. Isso é um importante sinalizador. Ganhar e não utilizar é um sinal de que não é bem isso que ela quer. Aumentar a quantidade de bens não nutre o vazio existencial. Essa falta não é material, é existencial. Quando cuido bem da minha vida e dos meus relacionamentos, o meu lado financeiro ficará mais equilibrado, seja com muito ou com pouco dinheiro.
Por exemplo, tem muitas crianças em que o prazer está na compra do brinquedo e não no brincar. Isso é um importante sinalizador. Ganhar e não utilizar é um sinal de que não é bem isso que ela quer. Aumentar a quantidade de bens não nutre o vazio existencial. Essa falta não é material, é existencial. Quando cuido bem da minha vida e dos meus relacionamentos, o meu lado financeiro ficará mais equilibrado, seja com muito ou com pouco dinheiro.
“Você tem sede de quê”?
No fundo, todos nós temos um desejo maior, a sede de SER. A compulsão do consumo, no fundo, é a tentativa de satisfazer o desejo maior, a ausência. A essa sede da alma, cada um pode dar o nome que quiser! Todos buscam a comunhão com o transcendente, com o todo.
Estamos em busca de nós mesmos, estamos tentando matar essa sede. Isso só é encontrado na experiência espiritual. Encontrar essa energia, essa presença, que não de algo ou alguém fora de nós, é fundamental para que a paz e a vida saudável se tornem realidade.
Estamos em busca de nós mesmos, estamos tentando matar essa sede. Isso só é encontrado na experiência espiritual. Encontrar essa energia, essa presença, que não de algo ou alguém fora de nós, é fundamental para que a paz e a vida saudável se tornem realidade.
É preciso reconhecer isso e colocar as questões sobre dinheiro dentro do cenário da busca de satisfação de um desejo maior.
Obrigada Prof. Júlio.
*Educador e consultor de empresas.
Postado por DINHEIRAMA
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