quarta-feira, 19 de maio de 2010

Emilio Ghilardi*

CASAMENTO PELA VELOCIDADE

Quando se trata de computadores, velocidade nunca é demais. E acelerar o micro exige o desenvolvimento de novas tecnologias ou, em alguns casos, a união de duas já existentes. É a ideia por trás das Accelerated Processing Units (APU, ou Unidades de Processamento Acelerado) desenvolvidas pela AMD, segunda maior fabricante de chips do mundo. O vice presidente sênior de vendas da AMD, Emilio Ghilardi, esteve no Estado, na última semana, para o 111° Encontro Nacional de Presidentes de Empresas públicas de Tecnologia da Informação, promovido pela Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Sul (Procergs). Confira trechos da entrevista concedida ao ZH Digital.

Zero Hora – O que são as APUs e qual a sua relação com o conceito de computação heterogênea?
Emilio Ghilardi – A computação heterogênea, para nós, é a combinação da Unidade Central de Processamento (CPU, para processamento de comandos de programas) e da Unidade Gráfica de Processamento (GPU, que processa imagens e vídeos) em uma arquitetura única. Nós acreditamos que quando unimos essas capacidades em uma só peça de silício conseguimos aproveitar melhor as duas. As APUs fazem isso.
ZH– Na prática, como os usuários comuns se beneficiarão dessa tecnologia?
Ghilardi – Digamos que você queira baixar um vídeo do computador para o iPod. Hoje, isso levaria cerca de uma hora. Com as APUs, demoraria 10 minutos. Usando uma tecnologia mais poderosa, os usuários realizarão tarefas com mais eficiência e rapidez.
ZH – Quando as APUs deverão estar disponíveis no mercado?
Ghilardi – A tecnologia básica já está disponível hoje, mas separadamente. Você precisa conectar CPU e GPU. Em um ano, nós teremos dispositivos com as APUs no mercado. Atualmente, já temos os protótipos das peças de silício com as duas tecnologias.
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*Emilio Ghilardi, Vice-presidente sênior de vendas da AMD Fonte; ZH online, 19/05/2010

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