Quando nos lembramos daqueles que nos deixaram para sempre ( esse para sempre dói) , eles ressuscitam. Assim é que neste mês de maio ocorreu a ressurreição da minha mãe ROMANCILDA (*08/08/ 1939 +07/05/1986) e do meu pai ORLANDO (11/02/ 1921 + 04/05/2002).
A mãe ROMANCILDA era de uma fineza na linguagem e no cotidiano da vida que encantava quem dela se aproximasse. Criou seis filhos: quatro homens (Zelmar, Zolmir,Zaime e Zildomar) e duas mulheres (Zelci e Zilamar). Sempre se dedicou ao lar. Era exímia cabelereira e artista na arte das agulhas de crochê e de bordados à máquina, aquela em que se pedalava para a agulha coser.
O pai ORLANDO um homem empreendedor e que amava o trabalho. Um “workaholic”, diríamos, hoje.
Gostava de cantar e dançar. Um italiano tipo. Participante ativo nas festas e do coral da comunidade.
Hoje, fica a memória. Quando eles retornam em minha mente, sinto um aperto no corpo inteiro. Parece que convive tão pouco com eles. E olha que foram anos. Todavia o amor não se conta em anos, sim, pela intensidade. Continuam sendo o meu primeiro AMOR.
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