sábado, 15 de novembro de 2008

TRÊS POEMAS

Paulo Chagas de Souza
(14/11/2008)


Primeira e única confissão:
Amo o amor sobre todas as coisas
E a cada rosto seu como se fosse o único.
***
Se sobrevivi
Ao cárcere privado de mim mesmo
Não há de ter sido em vão.
Dos pedaços de mim
Que tantas vezes sísifo recolhi
Seja construído o vão livre
Que me conduz ao outro
Que surge em cada esquina
Ou no espelho
***
fui casto
fui castropelo ca(s)t(r)olicismo ou escatolicismo
já nem lembro mais
mas agora
quoth the raven: “nevermore”

(http://diplo.uol.com.br/2008-11,a2650)

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