Newton Luiz Terra*
Os dados, divulgados recentemente pela Fundação de Economia e
Estatística (FEE), mostrando que os idosos serão a maioria da população
gaúcha até 2050 servem para algumas reflexões. Os fatores determinantes
do envelhecimento populacional de um país são ditados, principalmente,
pelas variações das taxas de fertilidade e, de modo menos importante,
das taxas de mortalidade. A taxa de fertilidade é de 1,7 filho por
mulher no Estado. Para que uma população envelheça, é necessária uma
queda da fertilidade – um menor ingresso de crianças na população faz
com que a proporção de jovens diminua. Se também houver uma redução das
taxas de mortalidade, o processo de envelhecimento é potencializado.
Este crescimento da população idosa colocará o Brasil na sexta colocação
em número de idosos no mundo em 2025, com aproximadamente 32 milhões de
indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos.
O censo de 2010 revelou que 1.459.597 gaúchos têm mais de 60 anos de idade. Em 2050 este número será superior a 2 milhões de indivíduos. O RS é o primeiro Estado brasileiro em número proporcional de idosos (13,6%). Também ocupa o segundo lugar em expectativa de vida (75,5 anos).
O envelhecimento da população gaúcha é um fato irreversível e que deverá se acentuar no futuro próximo. Representa um fenômeno de grande impacto nas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais e vem ocasionando uma imensa demanda de necessidades sociais e de saúde nos mais diferentes contextos. Em função do envelhecimento populacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde vêm, há muitos anos, enfocando a formação de profissionais para atuarem junto aos idosos, em virtude da maior incidência de patologias crônicas associadas a idade avançada. Um elemento básico na estruturação de uma política para a melhoria da qualidade de vida da população idosa é o desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos. No Brasil são raras as universidades em que funcionam institutos interessados na situação do envelhecimento. Os programas de ensino e capacitação representam uma reivindicação bastante séria.
É imprescindível a formação de um grande número de profissionais para trabalhar com os idosos. O desejado envelhecimento ativo, bem-sucedido, com dignidade, sem sofrimento, com autonomia e indepen- dência, depende obrigatoriamente da melhoria dos conhecimentos e qualificação do pessoal por meio de programas nos setores que têm responsabilidade ante a população que envelhece.
O censo de 2010 revelou que 1.459.597 gaúchos têm mais de 60 anos de idade. Em 2050 este número será superior a 2 milhões de indivíduos. O RS é o primeiro Estado brasileiro em número proporcional de idosos (13,6%). Também ocupa o segundo lugar em expectativa de vida (75,5 anos).
O envelhecimento da população gaúcha é um fato irreversível e que deverá se acentuar no futuro próximo. Representa um fenômeno de grande impacto nas estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais e vem ocasionando uma imensa demanda de necessidades sociais e de saúde nos mais diferentes contextos. Em função do envelhecimento populacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde vêm, há muitos anos, enfocando a formação de profissionais para atuarem junto aos idosos, em virtude da maior incidência de patologias crônicas associadas a idade avançada. Um elemento básico na estruturação de uma política para a melhoria da qualidade de vida da população idosa é o desenvolvimento e a capacitação de recursos humanos. No Brasil são raras as universidades em que funcionam institutos interessados na situação do envelhecimento. Os programas de ensino e capacitação representam uma reivindicação bastante séria.
É imprescindível a formação de um grande número de profissionais para trabalhar com os idosos. O desejado envelhecimento ativo, bem-sucedido, com dignidade, sem sofrimento, com autonomia e indepen- dência, depende obrigatoriamente da melhoria dos conhecimentos e qualificação do pessoal por meio de programas nos setores que têm responsabilidade ante a população que envelhece.
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*Diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRSFonte: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a3951380.xml&template=3898.dwt&edition=20801§ion=1012
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