Fábio Barreto Diretor de “Lula, o Filho do Brasil”
Fã do presidente Lula, Fábio Barreto rejeita insinuações de que seu filme seja panfletário.
Quem o acusa, segundo ele, é “gente contrariada”
porque “está dando tudo certo no governo”.
Abaixo, os principais trechos da entrevista concedida por telefone:
Zero Hora – Qual é o objetivo de lançar um filme sobre o presidente com o mandato ainda em exercício?
Fábio Barreto – Esse filme era para ter sido feito há muito tempo, no início do primeiro mandato. Alguns percalços impediram.
ZH – A oposição ao governo acusa seu filme de ser uma peça de campanha eleitoral. O que você pensa disso?
Barreto – O Lula não é candidato a nada no ano que vem. Estão falando besteira, é gente que não tem o que fazer. Qualquer porcaria que acontece os caras já caem em cima. Dá apagão, já cai em cima. Só porque está dando tudo certo no governo dele, qualquer coisa é motivo para isso. Não fiz o filme sobre o presidente da República em exercício, fiz um filme sobre a vida dele desde que nasceu até a morte da mãe. Estou desmistificando e desconstruindo um mito. Eu confio e acredito nessa obra, que tem um valor por si mesma, independentemente de eleição do ano que vem.
ZH – A ideia de exibir o filme em municípios sem cinema deixam clara a intenção de atingir pessoas mais simples, o principal eleitorado de Lula. Por quê?
Barreto – Queremos dar acesso a uma parte da população que não tem condições para ir ao cinema, que é muito caro. Quando o vale-cultura (projeto do governo que concede vales de R$ 50 para eventos culturais) entrar em vigor, não será mais necessário esse tipo de promoção. Hoje, 15 milhões de brasileiros vão ao cinema, e o vale-cultura vai ampliar para 60, 70 milhões.
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