Flavio José Kanter *
Há séculos a humanidade sonha com o elixir da longa vida, a fonte da
eterna juventude, a pedra filosofal com poderes para isso. Fantasia para
negar a morte inevitável, temor do que ela representa, ou puro
interesse em prolongar a vida? David Ewing Duncan lançou o livro Quando
eu Tiver 164: A nova ciência da extensão radical da vida e o que
acontece se alcançar sucesso. Baseado no livro, publicou ensaio no
Science Times de 25 de agosto de 2012, no qual cita que a expectativa de
vida dos norte-americanos saltou de 47 para 80 anos, desde 1900. No Rio
Grande do Sul, a expectativa já passa dos 79. O aumento deve-se a
vários motivos, como condições socioeconômicas, higiene, saneamento,
alimentação, hábitos saudáveis e outros. Influíram descobertas e
intervenções como vacinas, antibióticos, tratamentos cardiovasculares,
drogas contra câncer...
O editorial do Rambam Maimonides Medical Journal de outubro de 2012 identifica o envelhecimento como fator de risco para as doenças que mais matam, mais que todos os fatores que costumamos rastrear e combater. Para doenças cardiovasculares, colesterol alto tem, conforme o editor, influência 30 vezes menor que envelhecer. Se fossem eliminadas todas as doenças cardiovasculares, a esperança de vida aumentaria menos de três anos e ainda se estaria exposto a todas as outras causas de morte relacionadas à velhice. Revela haver várias drogas em fase adiantada de pesquisa que poderão retardar o envelhecimento. Todos nós conhecemos pessoas que aparentam idade bem maior ou menor do que têm, mostrando que nem todos os humanos envelhecemos ao mesmo tempo. Identificados e modificados alguns fatores envolvidos nesse processo, é possível que o que houve nos últimos cem anos não parou aí e que a expectativa de vida siga aumentando. Imagine o impacto disso: crescimento da população, inversão da pirâmide populacional, meio ambiente e recursos naturais, gastos com vidas longas, aposentadorias, mercado de trabalho, habitação, relações familiares e muito mais.
Duncan pesquisa em suas palestras e aulas sobre tendências futuras em biociên- cia, perguntando: “Quanto tempo você quer viver?”. Pede que levantem a mão para uma das quatro opções: 80, 120, 150 anos e para sempre. Em três anos, tabulou 30 mil respostas: 60% optam por 80 anos, 30% por 120, quase 10% escolhem 150 e menos de 1% preferem não morrer.
E você, já pensou até que idade quer viver?
O editorial do Rambam Maimonides Medical Journal de outubro de 2012 identifica o envelhecimento como fator de risco para as doenças que mais matam, mais que todos os fatores que costumamos rastrear e combater. Para doenças cardiovasculares, colesterol alto tem, conforme o editor, influência 30 vezes menor que envelhecer. Se fossem eliminadas todas as doenças cardiovasculares, a esperança de vida aumentaria menos de três anos e ainda se estaria exposto a todas as outras causas de morte relacionadas à velhice. Revela haver várias drogas em fase adiantada de pesquisa que poderão retardar o envelhecimento. Todos nós conhecemos pessoas que aparentam idade bem maior ou menor do que têm, mostrando que nem todos os humanos envelhecemos ao mesmo tempo. Identificados e modificados alguns fatores envolvidos nesse processo, é possível que o que houve nos últimos cem anos não parou aí e que a expectativa de vida siga aumentando. Imagine o impacto disso: crescimento da população, inversão da pirâmide populacional, meio ambiente e recursos naturais, gastos com vidas longas, aposentadorias, mercado de trabalho, habitação, relações familiares e muito mais.
Duncan pesquisa em suas palestras e aulas sobre tendências futuras em biociên- cia, perguntando: “Quanto tempo você quer viver?”. Pede que levantem a mão para uma das quatro opções: 80, 120, 150 anos e para sempre. Em três anos, tabulou 30 mil respostas: 60% optam por 80 anos, 30% por 120, quase 10% escolhem 150 e menos de 1% preferem não morrer.
E você, já pensou até que idade quer viver?
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*MédicoFonte: ZH on line, 06/11/2012
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