segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Os animais não são máquinas

Pedro Fagundes Azevedo*

 
Tramita em Brasília um projeto do deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) propondo a abolição dos rodeios, iniciativa que merece a atenção e o apoio de todos os espiritualistas. Porque os animais não são máquinas insensíveis, mas espíritos em formação, já com um início de sentimentos. Sua meta, dentro dos desígnios estabelecidos por Deus para a evolução dos seres, é a de chegar um dia, com o passar dos séculos, à condição humana. Entretanto, desde agora já sentem e sofrem com as dores e os maus-tratos, não merecendo de forma alguma as hediondas brutalidades a que são submetidos nesses encontros.

Assim como as touradas já foram eliminadas na Espanha, aqui também as gineteadas, as provas de laço, as esbarradas, o Freio de Ouro e outros tantos tipos de tortura aos animais, como amarrar os testículos dos touros para que, premidos pela dor, possam dar maiores corcovos, enfim, tudo o mais que foi criado pela ignorância e insensibilidade do homem, também desaparecerá, mais cedo ou mais tarde.

São Francisco de Assis, o santo da humildade, proclamava que os animais são nossos irmãos menores. E, na longa escalada do progresso constante, afirmava o kardecista Leon Denis que “o espírito do homem dorme no mineral, desperta no vegetal, se agita no animal e raciocina na fase humana, que antecede a angelical, a mais importante de todas”.

Entretanto, não há retrocessos, jamais o espírito humano pode retornar ao estágio animal, pois não existe a metempsicose. Assim, os animais, como também os vegetais, merecem sempre todo o nosso amor, respeito e proteção. Lembremo-nos, por último, que “os homens são essencialmente espíritos em evolução vivendo na Terra, temporariamente, a condição humana”.
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*Psicólogo transpessoal
Fonte: ZH on line, 07/01/2013
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