Vinicius de Moraes
Sente como vibra
Doidamente em nós
Um vento feroz
Estorcendo a fibra
Dos caules informes
E as plantas carnívoras D
e bocas enormes
Lutam contra as víboras
E os rios soturnos
Ouve como vazam
A água corrompida
E as sombras se casam
Nos raios noturnos
Da lua perdida.
http://www.correiobraziliense.com.br/impresso/ 19/12/2008
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