Jogador
português admite que as pessoas que o odeiam acabam por servir de
motivação. Vai acabar a carreira dentro
de quatro ou cinco anos
Cristiano
Ronaldo não tem problemas em ser odiado. Para o internacional português
até é importante ter "inimigos", pois é uma forma de se motivar. Numa
entrevista ao jornal The Times, o jogador do Real Madrid disse mesmo que percebe que o vejam como arrogante.
"Não sou a pessoa mais humilde do mundo, admito isso. Mas não sou falso. Gosto de aprender", salientou Ronald, citado pelo The Telegraph.
Habituado a receções hostis em muitos estádios, o capitão da seleção
nacional até vê um lado positivo: "Tem de ver o lado positivo dos que
odeiam. Eu preciso de inimigos. É uma parte do negócio. Começam a gritar
quando toco na bola e isso começou quando eu tinha 18 ou 19 anos. Não é
um problema para mim, é uma motivação."
"O futebol não significa nada
comparado com o teu pai.
Se queres ir, vai."
CR7
falou ainda sobre o seu futuro e não tem dúvidas: "Vou acabar a minha
carreira daqui a quatro ou cinco anos. Depois irei viver como um rei com
a minha família e amigos."
Sobre a relação com o seu filho, o jogador realçou, segundo O Globo,
que apesar do dinheiro que tem, não significa que dê tudo a Cristiano.
Recordou que um dia o filho lhe pediu um smartphone para que pudesse
ligar ao pai. CR7 disse não, pois a avó faria as chamadas se ele
quisesse.
Admite que o filho mudou-o e também que gostaria ver Cristiano a marcar golos, mas "ele gosta mais da posição de guarda-redes".
O
três vezes Bola de Ouro falou ainda sobre o pai e como ficou agradecido
por uma atitude de Alex Ferguson, o seu treinador no Manchester United.
"Quando o meu pai estava a morrer, ele estava num hospital em Londres.
Disse ao Alex Ferguson, 'treinador, quero ir [para Londres]'", recordou
CR7. O técnico escocês respondeu-lhe: "O futebol não significa nada
comparado com o teu pai. Se queres ir, vai."
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Fonte: http://www.dn.pt/desporto/interior/nao-sou-a-pessoa-mais-humilde-do-mundo-4864422.html 31/10/2015
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