Os natais são os memos, nós é que mudamos o olhar diante deles. Crescemos. Perdemos a inocência da criança e do presente... Complicamos tudo. Natal é para almas que vivem a simplicidade e a inocência... Mas é também memória...
Leiam o que um colunista da Folha escreveu no final do seu texto...
"Preso no dia 13 de dezembro de 1968 (edição do AI-5), passei o Natal
daquele ano numa cela do Batalhão de Guardas.
O que mais doeu foi que
minhas filhas, então menores, esperaram
até o último instante que eu
armasse a árvore de Natal que elas julgavam mágica,
pois, em determinada
noite, enquanto elas dormiam,
eu fazia o único milagre de que era
capaz.
Quando acordavam e viam a árvore cheia de presentes,
o mundo para
elas ficava maravilhoso.
E para mim também."
(Carlos Heitor Cony - Folha, 25/12/2012)
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