Editorial:
Começou ontem em todo o paÃs a Campanha da Fraternidade de 2013,
promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que tem como
tema Fraternidade e Juventude e como lema uma citação do profeta IsaÃas:
“Eis-me aqui, envia-me”. Trata-se de uma alusão ao protagonismo dos
jovens como agentes transformadores da sociedade – assunto oportuno no
ano em que o Brasil sediará a 27ª edição da Jornada Mundial da
Juventude, programada para julho no Rio de Janeiro. Este olhar de
atenção e cuidados para a juventude não deve ser uma ação exclusiva da
Igreja Católica, mas também dos governantes, dos educadores e,
principalmente, das famÃlias.
O Brasil é um paÃs jovem e os jovens são hoje os principais agentes e vÃtimas da violência em nosso paÃs, como comprova qualquer estatÃstica junto à população carcerária. Infelizmente, as polÃticas públicas voltadas para a juventude ainda são insuficientes para garantir estudo e formação a uma parcela expressiva da população desta faixa etária. Estudo divulgado no ano passado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostrou que o paÃs ainda tem 3,7 milhões de crianças e jovens fora da escola, na faixa entre quatro e 17 anos.
Esse contingente de excluÃdos, como se sabe, torna-se alvo fácil da criminalidade e do tráfico de drogas, resultando daà a dramática situação da violência urbana no paÃs. Quando falta a oportunidade de estudo e emprego, aumenta a possibilidade de ingresso no crime. Quando falta a orientação ética familiar, a rua acolhe. Quando falta uma perspectiva de futuro, o presente se torna sem sentido.
É isso o que a Campanha da Fraternidade quer evitar, conclamando os jovens para que participem da vida comunitária e contribuam com seus dons e talentos para a construção de uma sociedade melhor. Entre os objetivos propostos pela CNBB, está o de sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade e protagonistas da civilização do amor e do bem comum. É uma proposta tão nobre e tão oportuna, que não pode ficar restrita a uma religião especÃfica. Olhar para a nossa juventude, orientá-la e oferecer-lhe oportunidades para que amadureça de forma sadia e produtiva é um dever de todos os brasileiros, independentemente de ideologia, crença religiosa ou posição social.
Apostar nos jovens é investir no futuro do paÃs. Cabe, portanto, uma ação integrada, firme e permanente da sociedade brasileira no sentido de valorizar a juventude, de resgatar a parcela desgarrada e de desenvolver ações preventivas, centradas na educação, na orientação familiar e na oferta de oportunidades, para que crianças e adolescentes recebem tratamento digno na terra em que nasceram.
O Brasil é um paÃs jovem e os jovens são hoje os principais agentes e vÃtimas da violência em nosso paÃs, como comprova qualquer estatÃstica junto à população carcerária. Infelizmente, as polÃticas públicas voltadas para a juventude ainda são insuficientes para garantir estudo e formação a uma parcela expressiva da população desta faixa etária. Estudo divulgado no ano passado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação mostrou que o paÃs ainda tem 3,7 milhões de crianças e jovens fora da escola, na faixa entre quatro e 17 anos.
Esse contingente de excluÃdos, como se sabe, torna-se alvo fácil da criminalidade e do tráfico de drogas, resultando daà a dramática situação da violência urbana no paÃs. Quando falta a oportunidade de estudo e emprego, aumenta a possibilidade de ingresso no crime. Quando falta a orientação ética familiar, a rua acolhe. Quando falta uma perspectiva de futuro, o presente se torna sem sentido.
É isso o que a Campanha da Fraternidade quer evitar, conclamando os jovens para que participem da vida comunitária e contribuam com seus dons e talentos para a construção de uma sociedade melhor. Entre os objetivos propostos pela CNBB, está o de sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade e protagonistas da civilização do amor e do bem comum. É uma proposta tão nobre e tão oportuna, que não pode ficar restrita a uma religião especÃfica. Olhar para a nossa juventude, orientá-la e oferecer-lhe oportunidades para que amadureça de forma sadia e produtiva é um dever de todos os brasileiros, independentemente de ideologia, crença religiosa ou posição social.
Apostar nos jovens é investir no futuro do paÃs. Cabe, portanto, uma ação integrada, firme e permanente da sociedade brasileira no sentido de valorizar a juventude, de resgatar a parcela desgarrada e de desenvolver ações preventivas, centradas na educação, na orientação familiar e na oferta de oportunidades, para que crianças e adolescentes recebem tratamento digno na terra em que nasceram.
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Fonte: Editorial da ZH on line, 14/02/2013
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