Diversidade é um conceito que tem sido utilizado com
certa frequência e em contextos humanos distintos. A partir dele,
entretanto, cada pessoa lança o seu olhar provindo de seu modelo mental.
Muitos tratam a diversidade como um problema, já que ao encontrarem
alguém diferente de si (no modo de vestir, de se relacionar, de se
comunicar, de pensar e de se comportar, enfim, de existir), enxergam a
situação como conflito e reagem agressivamente.
Outros inserem a diversidade no contexto que a cabe e
com a proposta de mostrar a importância de respeitarmos as diferenças
entre as pessoas; ou seja, de deixarmos de lado nossos preconceitos
relacionados a alguns grupos, como, por exemplo, as minorias. Será que o
“considerar a diversidade” se limita à inclusão de pessoas diferentes?
Sim, mas também mais do que isso. Diversidade, quando inserida com
consciência, remete à visão sistêmica, à integração, à expansão, ao
aprendizado, à mudança, à inovação, às oportunidades, enquanto a
não-diversidade significa “sempre do mesmo”, a repetição e a estagnação.
Imagine bilhões de seres humanos, todos iguais, com o
mesmo rosto, usando a mesma roupa, falando a mesma coisa e se
comportando da mesma maneira; como isso seria? Nossos relacionamentos
poderiam acontecer com qualquer pessoa que fosse, mas nada mudaria. Tudo
seria mesmice, além de contradição à famosa frase de Heráclito, “A
única coisa permanente é a mudança”.
No mundo em que estamos vivendo, onde as mudanças têm
acontecido com uma velocidade incrível e as inovações são constantes,
como seria se não considerássemos a diversidade? Será que
sobreviveríamos? Toda e qualquer inovação é algo diverso do que já
existe. Não é possível a concretização de melhores resultados quando só
repetimos pensamentos e atitudes. Repetir pode ser mais cômodo, mas será
mais inteligente? Ademais, viver é aprender a todo instante. Para
aprender, é preciso relacionar-se com o diverso. Como vamos enxergar as
oportunidades de aprender com o outro e fazer diferente se não dermos
oportunidade para as pessoas serem diferentes?
Para mudar algo com consciência, é preciso ativamente
escutar o outro, sem rótulos e com a intenção real de construir junto. O
pensamento chave é: a minha opinião não é a melhor, assim como a do
outro também não. Construir um caminho comum, que contenha ambas as
experiências é, sem dúvida, o que trará resultados mais satisfatórios.
Isso é um diferencial. Existe beleza na diversidade, que é a beleza da
vida acontecendo e se expressando naturalmente, sem desgastes e sem
conflitos. O desenvolvimento acontece quando consideramos as diferenças e
cocriamos a partir delas. Sempre que formos etnocêntricos, perderemos
uma ótima oportunidade de sermos verdadeiramente melhores. Você não acha
que dar uma chance real à diversidade pode ser uma forma potente de se
desenvolver e construir resultados fantásticos?
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Fonte: http://nortus.com.br/Imagem da Internet
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