segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Diversidade: qual é o seu olhar?

 
Diversidade é um conceito que tem sido utilizado com certa frequência e em contextos humanos distintos. A partir dele, entretanto, cada pessoa lança o seu olhar provindo de seu modelo mental. Muitos tratam a diversidade como um problema, já que ao encontrarem alguém diferente de si (no modo de vestir, de se relacionar, de se comunicar, de pensar e de se comportar, enfim, de existir), enxergam a situação como conflito e reagem agressivamente.

Outros inserem a diversidade no contexto que a cabe e com a proposta de mostrar a importância de respeitarmos as diferenças entre as pessoas; ou seja, de deixarmos de lado nossos preconceitos relacionados a alguns grupos, como, por exemplo, as minorias. Será que o “considerar a diversidade” se limita à inclusão de pessoas diferentes? Sim, mas também mais do que isso. Diversidade, quando inserida com consciência, remete à visão sistêmica, à integração, à expansão, ao aprendizado, à mudança, à inovação, às oportunidades, enquanto a não-diversidade significa “sempre do mesmo”, a repetição e a estagnação.

Imagine bilhões de seres humanos, todos iguais, com o mesmo rosto, usando a mesma roupa, falando a mesma coisa e se comportando da mesma maneira; como isso seria? Nossos relacionamentos poderiam acontecer com qualquer pessoa que fosse, mas nada mudaria. Tudo seria mesmice, além de contradição à famosa frase de Heráclito, “A única coisa permanente é a mudança”.

No mundo em que estamos vivendo, onde as mudanças têm acontecido com uma velocidade incrível e as inovações são constantes, como seria se não considerássemos a diversidade? Será que sobreviveríamos? Toda e qualquer inovação é algo diverso do que já existe. Não é possível a concretização de melhores resultados quando só repetimos pensamentos e atitudes. Repetir pode ser mais cômodo, mas será mais inteligente? Ademais, viver é aprender a todo instante. Para aprender, é preciso relacionar-se com o diverso. Como vamos enxergar as oportunidades de aprender com o outro e fazer diferente se não dermos oportunidade para as pessoas serem diferentes?

Para mudar algo com consciência, é preciso ativamente escutar o outro, sem rótulos e com a intenção real de construir junto. O pensamento chave é: a minha opinião não é a melhor, assim como a do outro também não. Construir um caminho comum, que contenha ambas as experiências é, sem dúvida, o que trará resultados mais satisfatórios. Isso é um diferencial. Existe beleza na diversidade, que é a beleza da vida acontecendo e se expressando naturalmente, sem desgastes e sem conflitos. O desenvolvimento acontece quando consideramos as diferenças e cocriamos a partir delas. Sempre que formos etnocêntricos, perderemos uma ótima oportunidade de sermos verdadeiramente melhores. Você não acha que dar uma chance real à diversidade pode ser uma forma potente de se desenvolver e construir resultados fantásticos?
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Fonte: http://nortus.com.br/
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