"Tudo o que é alegre é bom; tudo o que é bom é alegre. A
ideia de uma boa tristeza é contraditória em si. Assim diz o Espinosa, “o amor
é uma alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior”; logo, o amor é bom.
Compreende-se então que um amor triste é contrário à sua
natureza, isto é, já não é exatamente amor, ou misto de ódio ( é o caso do
ciúme).
Não amor infeliz."
( COMTE-SPANVILLE, André. Do corpo. Pg. 49
– Ed. Martins Fontes, SP, 2013)
(...) Assim, o místico é um poeta pelo avesso: ele agradece
o seu canto por tê-lo criado!
O poeta, ao contrário, é um místico pelo direito: ele crê no
que faz. Sua fé é sua criação.
No princípio era a página branca. E o imenso caos da
linguagem. (Idem, pg. 62).
"O amor não pode existir sem o reconhecer-se em um outro, a
liberdade não pode existir sem o reconhecimento recíproco". (HABERMAS, Jurgen. Fé
e saber. Pg. 24. Ed. UNESP, SP, 2013.)
"O verdadeiro fim do mundo é a destruição do espírito, o
outro é condicionado pela experiência que consiste em saber se o mundo subsistirá
depois da destruição do espírito". - Karl Kraus, Apocalipse. ( Citado. NOVAES, Adauto: O futuro não é mais
o que era. Pg. 11, Ed. SESC/SP, 2013.)
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