quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Lendo e anotando...


 
"Tudo o que é alegre é bom; tudo o que é bom é alegre. A ideia de uma boa tristeza é contraditória em si. Assim diz o Espinosa, “o amor é uma alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior”; logo, o amor é bom.
Compreende-se então que um amor triste é contrário à sua natureza, isto é, já não é exatamente amor, ou misto de ódio ( é o caso do ciúme).
Não amor infeliz."
 ( COMTE-SPANVILLE, André. Do corpo. Pg. 49 – Ed. Martins Fontes, SP, 2013) 

(...) Assim, o místico é um poeta pelo avesso: ele agradece o seu canto por tê-lo criado!
O poeta, ao contrário, é um místico pelo direito: ele crê no que faz. Sua fé é sua criação.
No princípio era a página branca. E o imenso caos da linguagem. (Idem, pg. 62).

"O amor não pode existir sem o reconhecer-se em um outro, a liberdade não pode existir sem o reconhecimento recíproco". (HABERMAS, Jurgen. Fé e saber. Pg. 24. Ed. UNESP, SP, 2013.)

"O verdadeiro fim do mundo é a destruição do espírito, o outro é condicionado pela experiência que consiste em saber se o mundo subsistirá depois da destruição do espírito". - Karl Kraus, Apocalipse.  ( Citado. NOVAES, Adauto: O futuro não é mais o que era. Pg. 11, Ed. SESC/SP, 2013.)

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