terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Solidão mata mais que a obesidade


Estas e outras conclusões num estudo a duas mil pessoas com mais de 50 anos.

Durante seis anos, cientistas da Universidade St. George de Londres, Reino Unido, seguiram a saúde de duas mil pessoas com mais de 50 anos. No fim descobriram que os idosos que viviam sozinhos corriam o dobro do risco de morrer mais cedo em comparação aos que sofriam de obesidade.

Publicado na revista ‘The Journal of Psychology: Interdisciplinary and Applied’, o estudo concluiu que um quinto dos idosos sentia-se sempre sozinho. Metade referiu que a solidão era pior aos fim-de-semana. O estudo surge numa altura em que cada vez mais idosos vivem sozinhos, afastados das famílias.

A solidão tem sido associada a outros problemas de saúde como a hipertensão arterial, sistema imunitário deficitário, risco de depressão, enfartes e ataques cardíacos. E segundo o psicólogo norte-americano John Cacioppo, causa tanta dor quanto a dor física.

“As pessoas têm de se preparar para evitar a depressão”, disse o psicólogo, autor do livro ‘Loneliness’ (solidão, em português). Num encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada em Chicago, o psicólogo aconselhou que os recém reformados não se devem afastar da família. “Nós achamos que a reforma é deixarmos os filhos e amigos e mudarmo-nos para a Florida, onde faz calor. Isso não é uma boa ideia.”

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