Valerio Albisetti*
O problema é que pensamos que não temos coragem. Por isso, todos nós devemos fazer com que ela se manifeste.
Às vezes, bastam uns gramas a mais de coragem para vencer.
Nunca abandones o desafio nem te dês por vencido. Para,
repousa, para voltares a partir com mais coragem. Não te deixes
deprimir quando tudo parece não andar como deve ser: para e espera.
Em silêncio.
E a coragem voltará.
Estás à procura do lugar certo onde encontrar a coragem?
Não está em lugar algum! Está em ti! Está dentro de ti, sem exceção.
Ainda ninguém conhece com precisão o enorme potencial do nosso cérebro.
Nunca nos esqueçamos de que somos criaturas divinas, feitas «à sua imagem».
O medo prejudica, mas também o não-medo é perigoso.
O não-medo é gerado pela inconsciência, pela superficialidade e pela ignorância.
O não-medo pertence a pessoas não responsáveis, infantis.
Frequentemente, confundimos o não-medo com a coragem.
Quando, por exemplo, assistimos a uma discussão
perigosa para a incolumidade, para a integridade e segurança, de quem a
desencadeia e dos outros, poderemos chamar a isso coragem?
Não.
A coragem não é não ter medo.
Ao contrário, o não-medo é dos inseguros, de quem se sente inferior.
Muitas vezes, atrás do não-medo esconde-se precisamente o medo.
Medo da responsabilidade.
Ter demasiado medo ou não ter medo de nada são duas faces da mesma moeda.
Em ambos os casos, encontramo-nos perante uma pessoa que não quer viver a realidade.
Não é consciente.
Não quer conhecer a sua humanidade, com os seus méritos e defeitos.
O medo existe para ser superado e não para ser negado.
Esta diferença torna o homem verdadeiro.
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* Psicólogo, professor universitário
In Felizes apesar de tudo, ed. Paulinas
Fonte: http://www.snpcultura.org/a_coragem.html 14.11.13Imagem da Internet
* Psicólogo, professor universitário
In Felizes apesar de tudo, ed. Paulinas
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