(Excerto de Carl Rogers [1902-1987],
criador da psicoterapia existencial-humanista)
"Nas
minhas relações com as pessoas descobri que não ajuda, a longo prazo,
agir como se eu fosse alguma coisa que não sou.
Não serve de nada agir
calmamente e com delicadeza num momento em que estou irritado e disposto
a criticar.
Não serve de nada agir como se soubesse as respostas dos
problemas quando as ignoro.
Não serve de nada agir como se sentisse
afeição por uma pessoa quando nesse determinado momento sinto
hostilidade para com ela.
Não serve de nada agir como se estivesse cheio
de segurança quando me sinto receoso e hesitante.
Mesmo num nível
primário essas observações continuam válidas:
não me serve de nada agir
como se estivesse bem quando me sinto doente..."
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(ROGERS, Carl. In: Tornar-se Pessoa. Tradução de Manuel José do Carmo Ferreira. Editora Martins Fontes, São Paulo: 2010, Capítulo 1: "Este sou eu", p. 19)
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