O ator Robert De Niro ao lado do pai, o pintor Robert De Niro Sr.
Reprodução
Ator homenageia o pintor, morto há 20 anos, no documentário 'Remembering the artist Robert De Niro Sr.'
Lembrado principalmente por papéis durões, como um gângster, um
boxeador ou um chefe da máfia, Robert De Niro raramente se abre sobre
sua vida pessoal. No entanto, com o documentário sobre seu pai,
"Remembering the artist Robert De Niro Sr.", que estreia na HBO em
junho, nos Estados Unidos, o ator de "Taxi driver" e "Touro indomável"
tem falado mais sobre seu pai, abertamente gay.
Descrevendo seu
progenitor, um pintor que morreu de câncer há 20 anos, como sendo
"sempre um grande artista", De Niro, o filho, falou sobre sua família.
"Sim, ele provavelmente tinha conflitos por ser gay, sendo daquela
geração, especialmente em uma cidade pequena do interior", disse o ator,
em entrevista à revista "Out".
"Eu
não estava muito a par da situação. Eu queria que ele tivesse falado
mais sobre isso. Minha mãe não gostava de falar sobre situações em
geral, e você não está muito interessado quando tem uma certa idade".
Admitindo
que o assunto o deixa emocionado, o ator de 70 anos continuou: "Nós não
éramos o tipo de pai e filho que jogam beisebol juntos, como você pode
perceber. Mas nós tivemos uma conexão. Eu não ficava muito com ele,
porque meu pai e minha mãe estavam divorciados. Como eu disse no
documentário, eu tomava conta dele de certas maneiras".
"Ele era
ausente em alguns aspectos", revelou o ator. "Mas ele era muito amoroso,
ele me adorava... assim como eu adoro meus filhos". O documentário
conta a história do pai do ator através de seus diários. Em um trecho do
filme, De Niro lê algumas das lembranças do pai, como quando ele
decidiu deixar a mãe do ator quando percebeu que era gay.
"Remembering the artist Robert De Niro Sr." estreia nos EUA em 9 de junho.
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