Como muitos de vocês devem saber, a
leitura de livros é um de meus passatempos favoritos, como, aliás, já
escrevi antes a respeito: Livros: investimento com excelente potencial de retorno. A minha sede por conhecimento é tanta que resolvi, tempos atrás, aderir ao Kindle – Primeiras impressões do novo Kindle – para acelerar, e sobretudo baratear, o aprendizado de livros norte-americanos sobre investimentos e finanças pessoais.
A palavra-chave, aqui, consiste em vivenciar.
O seu grau de aprendizado depende do seu grau de como vivencia aquilo
que é lido. E, para “vivenciar” as lições contidas nos livros, você, de
certa forma, tem que ter uma mente aberta, uma mente curiosa de descobrir coisas novas, quebrar paradigmas, derrubar o “status quo”, e, assim, estar disposto(a) a experimentar
coisas que possam ser incorporadas à sua rotina diária e, dessa forma,
potencializar as chances de melhorar a sua própria qualidade de vida.
No blog, o melhor aproveitamento do conteúdo dos livros que leio e resenho é feito de uma forma bastante dinâmica.
O que eu tenho feito é procurar reler posts antigos
e “amarrar” o conteúdo deles com as ideias extraídas das resenhas que
eu fiz. É uma forma prática de eu “vivenciar” aquilo que eu escrevo, e
de tirar melhor proveito possível da leitura. Consiste em ler com consistência, primeiro, escrever, em seguida, e praticar,
depois, pois dessa forma eu aumento as chances de desenvolver os
hábitos em cima daquilo que eu mesmo venho coletando ultimamente.
A questão do aprendizado é fascinante, e aqui vão algumas técnicas que utilizo para amplificar o potencial de aprendizado:
- Sublinhar,
inicialmente, os trechos que considero mais importantes nos livros que
leio, pois é uma forma de enviar para o cérebro a mensagem de que aquele
trecho é importante e merece ser “salvo na memória”. Uma leitura feita
com qualidade e foco desenvolve os subsídios necessários para que a fixação daquilo que é lido ocorra de forma mais proveitosa.
- Escrever bastante
sobre temas que eu gosto, e procurar em resenhas as lições que podem ser
úteis correlacionadas a esses temas. Quando você escreve sobre aquilo
que você quer aprender, você fixa melhor no cérebro as ideias que
pretende assimilar. Por isso gosto tanto de, além da leitura dos livros,
ler também blogs pessoais, pois 99% de seus autores (pelo menos dos
blogs que eu leio e acompanho) os escrevem não por obrigação, mas sim
primariamente por prazer e satisfação;
- “Vivenciar” aquilo que eu escrevo, ou seja, se o post (ou a resenha de um livro) é sobre acordar às 5 da manhã, eu tento acordar às 5 da manhã. Se é sobre investir com a Bolsa em baixa, minha ação é dar ordens de compra na corretora com a Bolsa em baixa. Se é comer mais proteína, minha prioridade é fazer refeições que contenham mais esse tipo de nutriente. E assim por diante;
- Manter a mente sempre “borbulhante”, extremamente curiosa
e insaciável por busca de novos conhecimentos. Por exemplo: adicionando
novos canais de feeds (blogs principalmente) com conteúdo interessante,
ler livros sobre temas diferentes ou sobre enfoques diferentes de temas
já conhecidos, e ter um pequeno caderno de anotações para rascunhar ideias de artigos para o blog.
Quanto mais você aprende, na teoria, e vivencia, na prática, as ideias sobre um determinado assunto, mais conexões
seu cérebro irá produzir entre aquilo que você aprendeu lendo e aquilo
que você vivenciou, potencializando ao máximo, dessa forma, o
aprendizado daquilo que é lido.
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Fonte: http://www.valoresreais.com/2014/03/10/
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