segunda-feira, 24 de março de 2014

Quem me acaba o resto…

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Mont­par­nasse

Recen­te­mente estive em Paris. Foi em Paris de França, não em Paris de outro sítio qual­quer. Nessa minha estada em Paris não fiz nada de notá­vel… Não vi um grande museu, não fui a um grande espe­tá­culo, nem sequer estive com gran­des mulheres.

Estive em Paris como se esti­vesse em Lon­dres, ou em Praga (com a dife­rença de não falar checo). Estive em Paris como se está em Lis­boa. Tudo o que vi já tinha visto. Toquei piano num caba­ret — Les Trois Mail­letz — onde antes uma amiga can­tara árias de ópera, mas até isso já tinha feito. Vi ami­gos, o que tam­bém não foi a pri­meira vez… Entrei na Made­leine, pas­seei nas Tulhe­rias e pas­sei junto à rua de ami­gos que não visitei.

E, no entanto, há uma sen­sa­ção estra­nha mesmo quando é a milé­sima (exa­gero!) vez que se vai a Paris. É a sen­sa­ção de que ali come­çou algo que já aca­bou ou está a aca­bar. 
Digam-me vocês o quê…
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Fonte:  http://www.escreveretriste.com/2014/03/quem-me-acaba-o-resto/

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