domingo, 24 de junho de 2012

10 profissões que não serão substituídas por robôs

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Conheça os ofícios onde o aumento da robotização não diminui a necessidade de trabalhadores

Telefonistas são coisas do passado. É o tipo de profissão que só encontramos em filmes em preto e branco. Assim como a tecnologia e a robotização tornou esses profissionais ultrapassados, nos dias atuais, também passou a erradicar outros tipos de profissões. Caixas de bancos, cobradores de pedágio e balconistas de farmácias, são funções que estão se tornando uma lembrança distante.
Nos já não precisamos de caixas nos supermercados para pagar nossas compras, fazemos nossos pedidos no McDonalds sem precisar de atendentes, e assistimos robôs fazerem nosso sushi.
Na Foxconn, líder mundial em fabricação de produtos eletrônicos, que atualmente emprega 1,2 milhões de pessoas e 10 mil robôs, os humanos estão sendo rapidamente substituídos. Nos próximos três anos a empresa planeja aumentar em 500 mil seu número de andróides.
Acha que seu trabalho está salvo? Pense de novo. “O número de profissões que não serão substituídas por robôs está diminuindo conforme a tecnologia avança”. diz Mani Subramani, professor adjunto na Carlson School of Management da Universidade de Minnesota. O engenheiro de computação do Vale do Silicío, Martin Ford, autor de ‘As luzes no Tunel: Automação, Tecnologia em Aceleração e a Economia do Futuro’ concorda. “Trabalhos que, de alguma forma, sejam rotineiros, incluindo os qualificados, estão ameaçados pela robotização”, diz Ford. Trabalhar em um ramo de ponta também não vai necessariamente te proteger. “Novas indústrias que contam com muita tecnologia serão mais propensas à robotização ou a poupar trabalho através do uso da tecnologia”, diz Ford.
De fato, segundo Ford, o aumento da robotização tem um papel significativo na nossa atual crise. “Grandes companhias ficaram mais eficientes e necessitam de menos trabalhadores”, ele diz. “Este fator, de algum modo, é o motivo dos baixos salários e de um mercado de trabalho escasso para os recém formados”.
Sendo assim, quais são as áreas seguras para quem está procurando emprego? Quais setores você deve mirar se quiser evitar ser substituído pelo R2 D2? “Trabalhos não-rotineiros ou criativos, ou que envolvam atividade humana complexa tendem a ser mais seguros”,  afirma Ford.

Confira abaixo a lista das profissões que durante um bom tempo precisarão da mão de obra humana:

1)      Setor de energia eólica e solar: essas áreas criarão empregos para mecânicos, eletricistas e profissionais de construção, principalmente quando uma nova usina ou parque eólico for construído. É claro que as peças, como painéis de energia solar, serão construídos por máquinas. “Mas eles são difíceis de serem instalados por robôs”, diz Tana Kantor, editora da Economia Verde, uma revista que cobre negócios e companhias eco-conscientes.

2)      Suporte técnico: “Cada vez mais os trabalhadores de suporte técnico estão crescendo”, diz Kantor, apontando o fato de que a Microsoft agora tem centrais de atendimento por todo os Estados Unidos, em lugares como Dakota do Norte, Flórida e Califórnia. Por que? Graças a péssima economia que atinge os EUA, empregados estão mais baratos que antes. Além do mais, ter uma máquina como suporte não prepara para os problemas que poderão surgir. Às vezes um Sherlock Homes é mais necessário.

3)      Operadores de máquinas: ironicamente os robôs ainda precisam de pessoas para operá-los. “Embora tenha ocorrido um aumento na robotização nas fábricas, há uma grande e crescente necessidade de pessoas que saibam opera as máquinas”, afirma Kantor.

4)      Professores de ensino fundamental e médio: não há lucro que supere a interação humana. Quando o assunto é ensinar, o trabalho está longe de ser robotizado.

5)      Usinas de ideias ambientais: conforme os problemas ambientais trazidos pelo aquecimento global crescem e aumentam os custos da energia, mais pessoas serão necessárias para estudar e criar meios de reduzir a emissão de carbono.

6)      Profissionais de saúde: se você é doutor, enfermeiro, ou fisioterapeuta (empregos que precisam de muita interação com o paciente) não precisa se preocupar em ser substituído por uma máquina.

7)      Assitência humanitária: robôs não avançarão tão rápido onde o calor humano é preferível, mesmo que não seja necessário.

8)      Mídia: embora o conteúdo possa ser copiado e colado para criar novas histórias, escritores, editores e designers são necessários para ajudar a manter a internet em dia. “Existem muitos programas, como o WordPress, por exemplo, que ajudam a robotizar o processo, mas é preciso pessoas para atualizar, fazer o design das páginas, escrever e editar o material que as pessoas teriam interesse de ler”, diz Kantor.

9)      Advogados, analistas financeiros, trabalhadores do ramo criativo: quem trabalha em áreas onde a criatividade é necessária não será substituído tão cedo. No caso dos advogados, por exemplo, a maioria do trabalho envolve julgamento de valores: o que é bom e o que não é, o que é aceitável ou não.

10)  Políticos: provavelmente nunca teremos um robô no Palácio do Planalto. “Acho que muitos trabalhos governamentais serão afetados pela robotização, mas, com certeza, não os políticos”,  lamenta Ford.
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 http://opiniaoenoticia.com.br/vida/tecnologia/24/06/2012

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